A
palavra profética que se ouvida trará o avivamento é aquela com ênfase numa interpretação
prioritariamente neotestamentária. A Bíblia tem relevância igual quanto aos
exemplos de homens e mulheres que caminharam com Deus em diferentes situações e
tempos, mas o novo testamento, ou pelo menos a maneira como ele interpreta o
restante das sagradas escrituras, tem prioridade, se não fosse assim não teria
havido necessidade de um novo testamento, o velho bastaria.
Contudo,
muitos pregadores ainda enfatizam e limitam a vida dos filhos de Deus a uma
ótica do velho testamento. Quando isso acontece? Quando usamos de maniqueísmo
separando as pessoas entre amigos e inimigos, quando o povo de Deus é colocado
sempre como vítima e os outros como agressores, quando sentimentos de
perseguição é apoiado. Isso tudo tira das pessoas a responsabilidade do seu
pecado, e coloca somente as outras pessoas como pecadoras.
Isso
nega o sacrifício de Cristo, já que se todos são colocados como vítimas ninguém
precisa da justificação de um justo, e o único justo que existiu foi Jesus.
Isso é heresia, desvio doutrinário, e interessante para o diabo e para aqueles
que querem manipular as igrejas a fim de obter vantagens pessoais. Vítimas são
mais fáceis de serem conduzidas, agressores não, esses tomam posicionamento.
Mas
todos somos agressores, uns dos outros e principalmente de Jesus, já que ele
sofreu tudo o que sofreu por nossa causa. Todavia, quando nos colocamos assim
humildemente, somos perdoados, limpos, purificados de nossos pecados, então
passamos da condição de agressores para justificados. Somente a pregação da
palavra do novo testamento trará essa lucidez à Igreja, e não me refiro a meia dúzia
de milagres físicos que são exaustivamente gritados pelos púlpitos.