Cuidado com a porta!

      Muitos vão dizer que o lugar mais perigoso de um templo, o que deve ser guardado com mais oração e santidade, é o púlpito. Sim, dele, teoricamente, deveria vir o alimento principal da igreja, a palavra pura e poderosa do Espírito Santo na boca de seus mensageiros humanos. Contudo, tem um lugar que precede o púlpito, que precede tudo dentro do templo físico, onde parte da Igreja espiritual, a igreja local, se reúne. Sabe qual é? É a porta do templo. 

      Parece óbvio ou simples? Mas não é, e muitas vezes desprezamos esse conhecimento. A porta do templo deve ser protegida, não de homens, mas de espíritos malignos. Isso é tão sério que na porta principal do templo, por onde entram principalmente visitantes, estranhos e não convertidos, deveriam estar cristãos maduros, consagrados e em posição de guerra espiritual. Esses soldados deveriam estar intercedendo por cada um que adentra o templo, principalmente os estranhos. 

      Demônios acompanham as pessoas, são elas que autorizam espíritos malignos a atuarem, eles atuam através delas e assim conquistam territórios físicos. O templo, mais do que outro lugar (a não ser nossos lares e automóveis), deve estar guardado e consagrado para que o Espírito Santo tenha liberdade plena de agir, salvar, libertar, curar e transformar.
      Tenhamos cuidado, que o critério para recepcionistas dos cultos não seja só simpatia, sim, isso socialmente é importante nessa função. Mas que o sorriso largo e o coração amoroso sejam ungidos com o poder e o discernimento de Deus, soldados simpáticos para guardarem a porta do templo físico das igrejas.

Superhomens não precisam de Deus

      Superhomens podem ser positivos, espirituais, bons, mas não precisam de Deus. Por causa de sua arrogância, o homem precisa de consciência de fraqueza e mesmo de dependência de uma força externa, para experimentar Deus. 

      Não, Deus não quer um ser humano fraco, humilhado, mas é só assim que o homem atenta-se a Ele, busca-o, adora-o. O evangelhoo, dentre outras coisas, difere de qualquer religião, inclusive das cristãs, por ensinar vitória na fraqueza, ganho na perda, vida na morte, começando pela de Cristo na cruz. 

      Assim tomemos cuidado, todo ensino, filósofico ou religioso, que prega "homem acredite em si mesmo, confie na sua força interior, crie energia positiva e a compartilhe", no fundo opõe-se ao evangelho, celebra o homem e nega a Deus, como a Bíblia nos ensina.

Jesus muda o coração!

      O homem moderno se acha melhor que os homens de outros tempos, assim quer mudar o sistema, os costumes sociais, tentando adequar o mundo exterior a si. Os homens antigos, com seus costumes considerados ultrapassados e repressores pela modernidade, não eram mais infelizes que o moderno.
      Em relação ao casamento, já houve o costume social de pais prometerem seus filhos para uma união, com o futuros cônjuges ainda crianças e sem se conhecerem. Havia casamentos infelizes? Sim, mas será que mais que hoje, com as pessoas tendo todas as chances de escolherem, testarem e mesmo na prática viverem maritalmente por anos antes de legalizarem uniões?

      Isso não é motivo para comodismos, mas não justifica hipocrisia e arrogância de um homem moderno que não entende que quando se muda o coração, o resto se transforma sozinho, consequentemente. Jesus nunca quis mudar o mundo, mas transforma o coração do homem, que modificado vê o mundo diferente, acha felicidade na simplicidade e sabe que é cidadão do reino espiritual, não deste planeta, tão passageiro e temporal.

Escolha certo!

      Crer em Deus é uma escolha, não fazemos porque temos alguma faculdade especial, alguma prova material, não somos melhores que ninguém por isso. Quem escolhe não crer, também não é pior, não significa que será "do mal", por causa disso, um cidadão, um profissional ou um amigo ruim. 

      Contudo, crer em Deus nos permite experimentar alegrias singulares, ver milagre em pequenas e corriqueiras coisas. Mas, acima de tudo, crer em Deus, é nunca estar sozinho, é ter um amigo fiel, amoroso, que sempre tem o melhor conselho para nos dar, um conselho que nos livra dos laços da morte.

      Evangélico, cuidado, se achar mais espiritual também é pecado, também é vaidade, também é engano. Não julgue longe de Deus aquele que não é cristão oficialmente, mesmo aquele cristão que não é assíduo em igreja, não o julgue menos. Sim, o ideal de Deus e que todos professem o evangelho bíblico e sejam atuantes vivos em igrejas santas e obedientes à voz do Espírito Santo. 

      Mas o coração do homem só Deus conhece e muitos, mesmo não escolhendo uma eternidade com Deus, são homens civilizados e equilibrados que colhem neste mundo as bênçãos do Senhor, bençãos que às vezes nem nós cristãos colhemos. Enfim, a vida é longa e Deus, muito maior que nossas mentes "religiosas", ingratas e injustas podem conceber.

Idolatria (vídeo)

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Quem é a igreja?

      Etmologia: "Igreja" é uma palavra de origem grega escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Biblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés. Etmologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek, que significa para fora, e klesia, que significa chamados. (Wikipedia)

      Bíblia: a Igreja é o conjunto de pessoas salvas por Cristo e seladas pelo Espírito Santo em todo o mundo e em todos os tempos; as igrejas (começando com letra minúscula) são grupos menores, de lugares e tempos específicos, que podem conter mesmo o joio, pessoas não salvas.
      "Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e chamados para serem santos, juntamente com todos os que, em toda parte, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo." I Coríntios 1.1-3

      A Igreja não é a igreja católica, não necessariamente e não somente, portanto a igreja romana não tem autoridade e prioridade sobre a doutrina cristã. Sendo o Espírito Santo, marca dos verdadeiros cristãos, e não a participação do catolicismo ou de qualquer outra denominação protestante ou evangélica, é também o Espírito Santo a autoridade máxima e final sobre a doutrina do cristianismo.

      "Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque os homens não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado." Mateus 16.7-11

      Não nos enganemos, nem nos deixemos enganar. Sim, Deus vê a sinceridade de coração e a fé, existem filhos de Abraão em todos os lugares, igrejas e mesmo nas não cristãs. Contudo, não nos façamos presas de homens, que se acham donos da verdade, do cristianismo, da Igreja. Não temamos tais religiosos, sejam padres e papa do Romanismo, sejam pastores do meio evangélico. Quem salva é Cristo, quem sela é o Espírito Santo, quem nos chama, nos guarda e nos levará para uma eternidade em paz, é Deus, o dono da Igreja verdadeira.

A glória é toda de Deus!

      "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer." Lucas 17.10

      Quando dei meu melhor fazendo o que agradava a Deus, quando encontrei forças para ser santo e agir com amor e sabedoria, quando fui filho agradável ao pai espiritual, fui porque Deus me guardou, me ergueu e me capacitou. 

      Fiz minha obrigação, não como homem, como cidadão ou como religioso, mas como vaso cheio do Espírito Santo, que só tem uma missão, derramar o óleo sobre as outras pessoas, para abençoa-las com a unção do Senhor. 

      Que Deus tenha misericórdia de nós e nos use, sempre que quiser, para honra e glória de seu nome.