28/10/17

Por que "como o ar que respiro"?

      Sabe por que se chama "Como o ar que respiro" este blog? Aprendi essa lição muito antes de conhecer o hit gospel dos anos 2000 do ministério Diante do Trono. Foi nos anos 1970, quando escolhi o cristianismo, ele não me foi imposto por tradição familiar, eu, infelizmente, fui criado no espiritismo kardecista. 
      O cristianismo genuíno é andar com Jesus, isso não se faz necessariamente tendo religião ou sendo assíduo em cultos. Isso se experimenta num processo de respiração espiritual onde se expira o mal, através do perdão exclusivo por Cristo, e se inspira o bem, obedecendo e adorando a Deus. Ser cristão não é ser perfeito, por isso é preciso respirar, quem não respira, morre.
      Esse processo, contudo, de maneira semelhante a que acontece com nosso corpo físico, onde inspiramos o ar naturalmente, sem nos esforçarmos, também pode ser assim espiritualmente, com aqueles que são selados com o Espírito Santo. Pode ser, mas muitos cristãos genuínos, mesmo velhos de igrejas, não entendem e não vivem isso. Se não se submeterem a leis e religiosidades, desfalecem sem o ar do espírito que é a vontade de Deus.
      Por outro lado, muitas religiões e filosofias ensinam que o homem pode alcançar o bem sem assumir culpa pelo mal. Os que creem nisso vivem tentando prender a respiração e experimentam um estado de espiritualidade equivocado, forçado, só uma fantasia. O cristianismo dá gratuitamente o perdão, o remédio, enquanto vivemos, e vivemos encarnados e uma só vez. 
      Esse remédio nos é oferecido, com elegância e respeito, por Deus, não por homens ou religiões. Andar com Jesus é algo simples e constante, como respirar, Deus é alguém que não vemos com os olhos carnais, mas sem Ele não há vida, Ele é como o ar que respiro. Os que realmente experimentam esse processo espiritual de respiração, descobrem a liberdade e a santidade que só na obediência verdadeira a Deus, existe, de uma forma equilibrada e satisfatória.

27/10/17

Três tipos de pessoas: uma ótica pessoal

      A maioria das pessoas que convivi na vida foi gente tímida. Covarde ou cautelosa? Depende de como vemos o tímido, seja como medroso ou como orgulhoso, mas gente que na prática permanece a maior parte do tempo em cima do muro, olhando muito e falando pouco. O lado positivo desses, do primeiro grupo, vamos chamar assim, é que erram menos, mesmo que acertem pouco, mas sabem avaliar o tempo. Pessoas desse primeiro grupo têm dificuldade para assumir se amam ou odeiam, assim preferem "respeitar" a todos, são essencialmente pacifistas e confiáveis, mesmo que sofram muito para aparentar essa estabilidade.
      Conheci também os impulsivos, o segundo grupo, facilmente tomam a iniciativa, não sempre para o bem, mas são pessoas que metem as caras e fazem acontecer. Sim, os que realizam as melhores e maiores coisas são desse grupo. São também os que fazem inimigos ferrenhos, já que alimentam amor e ódio nos outros, são movidos à paixão. Não tente ver falsidade nesse grupo de pessoas, elas são o que mostram que são, sem melindres. Eu faço parte desse grupo. 
      O terceiro grupo, que contém um número menor de pessoas, são os maus. Não, não são criminosos, imorais ou vagabundos, não necessariamente, na maior parte é gente trabalhadora, competente e boa cidadã. Contudo, são pessoas que já nasceram almas envelhecidas, com opiniões formadas. São trabalhadores obstinados e bem sucedidos no comércio. Todavia, são amargas, o que as deixam suceptiveis a enfermidades que não as levam a uma morte rápida, mas que lhes dão uma qualidade de vida ruim, mesmo que enriqueçam, não usufluem desse benefício. 
      Falando mais sobre o terceiro grupo, são pessoas que podem errar radicalmente na avaliação do bem, na verdade são discrentes do bem, não veem coração porque não possuem corações, mesmo que muitas se digam religiosas e trabalhem com arte, áreas de almas espiritualizadas e sensíveis. Pessoas desse grupo podem permanecer disfarçadas de pessoas do primeiro grupo por muito tempo, mas um dia, como cobras, dão o bote, com a voluntariedade das pessoas do segundo grupo, mas não para o bem. Pessoas desse grupo nunca se arrependem ou pedem perdão.
      Meus melhores amigos são do primeiro grupo, contudo, infelizmente, sempre tive o dom de achar e confrontar as pessoas do terceiro grupo, elas me incomodam, visto que percebo suas obliquidades de longe, e elas facilmente escolhem que não gostam de mim e não me respeitam. Essa é só a minha ótica pessoal sobre a humanidade, talvez a tua seja diferente. Mas considere essas palavras, reflita, discorde, se ache, ore e queira mudar. Jesus é nossa referência melhor, nosso objetivo, nosso Senhor, que Ele nos ajude a ser o nosso melhor, do jeito único e exclusivo que Ele fez a cada um de nós, e acredite, Cristo pode mudar qualquer tipo de pessoa pra melhor.

26/10/17

Qual a diferença do verdadeiro cristianismo?

      Sempre que vejo o sentimento profundo e sincero de pessoas em templos e festividades católicas agradecendo à Maria e a outros santos por uma dádiva recebida, meu coração se enche de temor a Deus. Em primeiro lugar eu acredito na sinceridade dessas pessoas e também creio que Deus respondeu as suas rezas e aceita o louvor por isso. Mesmo que tenham usado intermediários ilegítimos, nada acontece sem a permissão de Deus.
      Primeiro ponto dessa reflexão: o protestante/evangélico, que conhece a Bíblia e sabe o quanto desagrada a Deus a idolatria, equipara os santos católicos com Baal e outros ídolos, falsos deuses e diabos, adorados pelas nações não hebraicas tanto do velho quanto do novo testamento. Sim, pecado é pecado, Deus é Deus e ídolos são falsos, mas a coisa não é tão simples assim. Cristãos genuínos no século XXI não devem sair julgando e condenando pessoas que não agem em total harmonia com os princípios que eles acreditam que sejam bíblicos e cristãos. 
      Mas o ponto principal desta reflexão é: cristão, olhe para si mesmo antes de interpretar mal os outros. Assim, até que ponto a emoção, profunda e sincera que protestantes/evangélicos manifestam nos templos de suas igrejas, é mais legítima? É mais resultado da prova de uma ação verdadeira de Deus do que a idolatria de outras religiões? Não, muita coisa que cristão prova e reconhece como milagre não é ação extraordinária e sobrenatural de Deus, mas é reação natural do universo que todo ser humano, protestante, evangélico, católico, esotérico, espiritualista, ateísta ou "etctarista" prova. É de Deus? Sim, nada acontece sem que Deus permita, aliás Ele já criou tudo, bem e mal, antes do início dos tempos.
      Quando, então, o cristão genuíno provará o cristianismo verdadeiro de fato, uma vida espiritual madura, como a que Jesus viveu encarnado? Muitos provam e nem sabem que estão provando e Deus em seu amor tremendo abençoa, mesmo na ignorância. Deus não leva em conta inteligência, mesmo que seu plano original seja que as pessoas usufruam da inteligência que Ele deu a todos, igualmente, mesmo que de maneiras distintas. O verdadeiro cristianismo, não essa confusão com racionalidade, emocionalismo, magia, idolatria ou deísmo verdadeiro que nós cristãos fazemos, talvez só seja viável na eternidade. Mas enquanto isso não julgue nem condene, tema a Deus, com sabedoria e humildade. Lembre-se, Deus ama todos os seres humanos, igualmente, e muito, a todos os católicos.

25/10/17

Você realmente quer mudar?

      Não adianta você dizer que está mudando e aprendendo a ser uma nova pessoa se continua fazendo as mesmas coisas, com as mesmas pessoas e nos mesmos lugares. Mudar de verdade dói muito e mudanças interiores têm consequências exteriores, mas sem coragem passaremos a vida sendo apenas o que os outros querem que sejamos.

24/10/17

Resista ao mal

      Dizer não ao soberbo e ao falso, tem seu preço,  camaradas assim sempre têm uma legião de seguidores, os covardes que acham mais fácil abrigarem-se nos cantos escuros da vaidade que debaixo da luz da verdade. Pagamos o preço de oposições injustas e de portas fechadas que nos impedem de conquistar grandes possibilidades financeiras e sociais neste mundo. Contudo, resistir ao mal nos dá como amigos, os sinceros, os realmente humildes, que nos seguem não por conveniências, mas por um amor que ilumina nossas trevas e nunca nos deixa sozinhos. Agradeço a Deus pelos amigos que tenho.

23/10/17

Ódio não mata ódio

      Nesse clima de guerra que vivemos no Brasil e no mundo atual, onde todos se acham donos de uma verdade, e até muitos cristãos, por se acharem os donos mais legítimos  da verdade porque acreditam naquele que disse ser a verdade, é preciso entender que ódio não mata ódio, só o faz mais vivo. É preciso cuidado em nossas batalhas para no final não sermos iguais aos nossos inimigos, mesmo que no lado contrário. 
      Se for assim lutaremos numa guerra sem fim que só agrada àquele que é inimigo de todos e que usa o ódio para se manter vivo, o diabo. Infelizmente, muitas batalhas que muitos cristãos se engajam, políticas e morais, nada têm a ver com Deus, mesmo que tais cristãos usem uma interpretação equivocada da Bíblia para justificarem suas animosidades. 
      Jesus encarnado nunca lutou contra o diabo, ele o venceu, Jesus nunca levantou bandeiras, ele é a única bandeira digna, Jesus não agredia o mal ou os pecadores, mas oferecia uma escolha de vida e de perdão. Jesus não pregava o inferno? O inferno existe e será lugar para os que negam a Cristo, mas quem aceita Jesus de verdade não aceita pra fugir do inferno, mas para ter vida eterna. 
      Deixemos que Deus julgue, que Deus condene, que Deus se vingue, a nós, cristãos de fato, cabe perdoar, amar e viver com justiça e santidade, sem nenhuma espécie de ódio, contra ninguém.