quinta-feira, outubro 26, 2017

Qual a diferença do verdadeiro cristianismo?

      Sempre que vejo o sentimento profundo e sincero de pessoas em templos e festividades católicas agradecendo à Maria e a outros santos por uma dádiva recebida, meu coração se enche de temor a Deus. Em primeiro lugar eu acredito na sinceridade dessas pessoas e também creio que Deus respondeu as suas rezas e aceita o louvor por isso. Mesmo que tenham usado intermediários ilegítimos, nada acontece sem a permissão de Deus.
      Primeiro ponto dessa reflexão: o protestante/evangélico, que conhece a Bíblia e sabe o quanto desagrada a Deus a idolatria, equipara os santos católicos com Baal e outros ídolos, falsos deuses e diabos, adorados pelas nações não hebraicas tanto do velho quanto do novo testamento. Sim, pecado é pecado, Deus é Deus e ídolos são falsos, mas a coisa não é tão simples assim. Cristãos genuínos no século XXI não devem sair julgando e condenando pessoas que não agem em total harmonia com os princípios que eles acreditam que sejam bíblicos e cristãos. 
      Mas o ponto principal desta reflexão é: cristão, olhe para si mesmo antes de interpretar mal os outros. Assim, até que ponto a emoção, profunda e sincera que protestantes/evangélicos manifestam nos templos de suas igrejas, é mais legítima? É mais resultado da prova de uma ação verdadeira de Deus do que a idolatria de outras religiões? Não, muita coisa que cristão prova e reconhece como milagre não é ação extraordinária e sobrenatural de Deus, mas é reação natural do universo que todo ser humano, protestante, evangélico, católico, esotérico, espiritualista, ateísta ou "etctarista" prova. É de Deus? Sim, nada acontece sem que Deus permita, aliás Ele já criou tudo, bem e mal, antes do início dos tempos.
      Quando, então, o cristão genuíno provará o cristianismo verdadeiro de fato, uma vida espiritual madura, como a que Jesus viveu encarnado? Muitos provam e nem sabem que estão provando e Deus em seu amor tremendo abençoa, mesmo na ignorância. Deus não leva em conta inteligência, mesmo que seu plano original seja que as pessoas usufruam da inteligência que Ele deu a todos, igualmente, mesmo que de maneiras distintas. O verdadeiro cristianismo, não essa confusão com racionalidade, emocionalismo, magia, idolatria ou deísmo verdadeiro que nós cristãos fazemos, talvez só seja viável na eternidade. Mas enquanto isso não julgue nem condene, tema a Deus, com sabedoria e humildade. Lembre-se, Deus ama todos os seres humanos, igualmente, e muito, a todos os católicos.

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