“Ó Senhor, Deus vingador; Deus vingador! Intervém! Levanta-te, Juiz da terra; retribui aos orgulhosos o que merecem.Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?Eles despejam palavras arrogantes, todos esses malfeitores enchem-se de vanglória. Massacram o teu povo, Senhor, e oprimem a tua herança;matam as viúvas e os estrangeiros, assassinam os órfãos, e ainda dizem: "O Senhor não nos vê; o Deus de Jacó nada percebe".Insensatos, procurem entender! E vocês, tolos, quando se tornarão sábios? Será que quem fez o ouvido não ouve? Será que quem formou o olho não vê? Aquele que disciplina as nações os deixará sem castigo? Não tem sabedoria aquele que dá ao homem o conhecimento? O Senhor conhece os pensamentos do homem, e sabe como são fúteis.Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei; tranquilo, enfrentará os dias maus, enquanto que, para os ímpios, uma cova se abrirá. O Senhor não desamparará o seu povo; jamais abandonará a sua herança. Voltará a haver justiça nos julgamentos, e todos os retos de coração a seguirão.”
25/11/18
Vingança ou misericórdia?
24/11/18
Como morrem os justos?
“Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele. Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos. Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor. Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.”
Salmos 4
23/11/18
Como nascem os monstros (parte 2)
22/11/18
Como nascem os monstros (parte 1)
“Até meados do século XIX, os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios. Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta). Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.”Fonte: sobiologia.com.br
21/11/18
O que nos amadurece
“O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.”
“O Senhor empobrece e enriquece, abaixa e também exalta.”
I Samuel 2.4 e 7
20/11/18
O perdão não solicitado
19/11/18
Sacrifício que agrada a Deus
“Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Salmos 51.16-17
Outro dos meus textos bíblicos favoritos, revelador, consolador. O salmo 51 foi escrito por Davi? Alguns dizem que não, mesmo que muitas Bíblias tragam no início a informação que Davi escreveu após o profeta Natã ter-lhe exortado sobre seu pecado de adultério com Bate-Seba. Seja como for é revelador ver o rei Davi falando sobre inutilidade de sacrifício. Ele, que deu início à construção do templo fixo de Jerusalém, o centro da religião de seu povo, religião que tinha como princípio básico uma troca, sim, uma troca, troca de morte por morte. A morte espiritual, certa para aqueles que pecam, era trocada pela morte física de animais, sacrifícios eram feitos para que perdão de pecados fosse concedido e a religação do homens com o Senhor fosse feita. Contudo, ao menos no caso exclusivo do suposto autor do salmo 51, Davi, o ponto de oferecer um sacrifício para consertar as coisas já havia sido ultrapassado.
Na verdade, após o sacrifício exclusivo e válido universalmente de Cristo, o ponto de se fazer sacrifício para se obter perdão de Deus já foi ultrapassado para toda a humanidade. Agora só a fé na obra redentora de Jesus pode nos conceder perdão de Deus. Se foi Davi o escritor do salmo 51 e se ele o escreveu após a experiência que teve, infelizmente, neste caso, custou muito caro para ele deixar para nós uma revelação tão importante. O homem tem um desejo intrínseco de se sacrificar para barganhar as coisas, sejam físicas, emocionais ou espirituais, mas o salmo 51 ensina o que realmente é importante para Deus. Mais que trocar morte por morte, mesmo porque Jesus já morreu por todos, mais que uma atitude externa e vista pelos outros, de autosacrifício, de obra, Deus é tocado por aquilo que está dentro de nossos corações, no nosso interior, aquilo que realmente nos motiva.
Coração quebrantado e contrito, espírito humilde, atitude realmente de deixar o orgulho de lado e fazer o que é certo, isso agrada ao Senhor. Mas isso também nos leva a fazer sacrifícios, não por vaidade, mas por entendimento de que é o melhor e a única coisa possível a se fazer para resolver um problema, principalmente em questões sociais. Nesse caso não fazemos porque receberemos algo em troca, mas porque é o único jeito de solucionar principalmente desentendimentos com as pessoas. Esse tipo de sacrifício o Senhor vê, e se o fazemos sem cobrar nada dos outros, se tomamos a iniciativa de nos aproximarmos de alguém para estabelecer uma aliança de bem, de amizade, mesmo que antes tenhamos recebido da mesma pessoa uma porta fechada, isso é um sacrifício que Deus honra.
Na verdade sacrificar-se para se aproximar de alguém, mesmo que doa muito nosso coração, mesmo que tenhamos de vencer um terrível medo, não é um sacrifício para ganharmos a nossa alma, mas para ganharmos a alma do outro, dar ao outro uma chance de não seguir como inimigo, inimigo nosso. Esse tipo de sacrifício é um sacrifício de misericórdia, de amor, contudo, não o faça sem receber de forma clara uma ordem de Deus. O Senhor não pede a ninguém que seja tolo, que não tenha amor próprio, nem que dê pérolas aos porcos. Por mais difícil que pareça, se fazer esse sacrifício for vontade do Senhor, o resultado será uma vitória imensa, que resultará em alegria e paz sem limites. Numa situação assim entenderemos, no final, que só tínhamos que enfrentar a nós mesmos, os nossos próprios temores, e que a batalha já estava ganha antes mesmo de começarmos a lutá-la e de nos sacrificarmos.