15/01/19
Cuidado com o diabo
14/01/19
Aguardemos a justiça de Deus
“Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará. E a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne juntamente a verá, pois a boca do Senhor o disse.” Isaías 40.4-5
Espera, povo de Deus, esperem, homens de bem, espera “povinho de Jacó”, menina dos olhos do Senhor, pequeninos de Jesus, humildes de espírito, esperem. O Deus de justiça colocará cada um em seu lugar, em sua posição, o vale será exaltado e o outeiro, abatido, o torcido será endireitado e o áspero, aplainado, nada de errado que se faz escondido permanece oculto para sempre, o Senhor traz tudo à luz, do melhor jeito e no melhor tempo.
Tenhamos paciência por mais um pouco, Deus fará justiça, ele sempre espera que todos se arrependam e mudem, o tempo de agonia dos justos é tempo de misericórdia para os ímpios. Quando a glória do Senhor se manifesta, tudo fica menor, sem relevância, e só importa que Deus seja adorado e glorificado, por todos. Esperemos pois em Deus, desejemos a sua salvação, não a do homem, a sua justiça, não a do homem, a sua vingança, não a do homem, a sua glória, não a do homem.
Que valor pois tem a justiça se não esperar Deus cumpri-la? Que valor tem o sofrimento se não for pela justiça de Deus? Os que se apressam em resolver as coisas do seu jeito, que fazem justiça com as próprias mãos, mesmo que seja legítima entre os homens, não terão direito à providência do Senhor. Da mesma forma, os que sofrem por atitudes e palavras apressadas, por escolhas que fizeram fora de Deus, sem cobertura de oração, mesmo que sejam escolhas legítimas entre os homens, não terão diante do Senhor honra alguma.
13/01/19
Enganoso é o coração
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” Jeremias 17.9-10
Emoções podem ser coerentes, representarem intenções e atitudes corretas, contudo, mesmo sendo verdadeiras e sinceras, podem não resistir ao tempo e se mostrarem incoerentes e falsas. Não julguemos por vítima o que chora, mesmo desmedidamente, nem por orgulhoso o que fica impassível e não faz subir do coração as lágrimas. O íntimo do homem, só Deus conhece de fato, mas nada melhor que um dia após o outro para revelar a alma humana, para comprovar se o choro era de fato consequência de uma grande injustiça sofrida ou apenas lágrimas de crocodilo tentando fazer de vítima o arrogante agressor, maquiando de sofredor o covarde.
As palavras, as atitudes, as emoções, nada disso resiste ao tempo, a verdade vem sempre à tona, assim, cuidado, o coração do homem é enganoso, pode chorar por anos, enaltecendo a culpa alheia, só para encobrir uma alma que não quer se arrepender e admitir que a errada era ela, não os outros. O tempo mostra quem é quem assim como o fruto que cada uma colhe, volta o que se planta, se coerência e justiça, alegria e paz, se dissimulação e falsidade, mágoas e solidão. No final, só prova a justiça e o consolo do Senhor os que são coerentes do bem, que demonstram, falam e sentem aquilo que de fato são, e são gente verdadeiramente do bem.
12/01/19
Espiritismo kardecista: dupla mentira do diabo
11/01/19
Quem tem o poder?
10/01/19
Orai sem cessar
09/01/19
Cinco coisas sobre o amor
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.” I Coríntios 13.4
O amor é sofredor: aquele que só quer alegria, que tem alma hedonista, mesmo maquiada de espiritualidade e moralidade, que recusa-se a perder, a sofrer em prol do direito alheio, mesmo que seja um direito injusto, esse não aprenderá sobre a profundidade do amor, do verdadeiro amor sacrificial de Cristo, e não nos iludamos, se fomos chamados para as honras do cordeiro, também fomos chamados para os seus sofrimentos neste mundo.
O amor é benigno: sofrer por amor, só isso, não faz o amor completo, muitas vezes pode nem ser amor, mas só um sacrifício inútil, é preciso ver o próximo com bons olhos, não como um egoista insensivel, mas como um carente do afeto que nós temos o privilégio de poder ofertar, ofertar com benignidade, com a maturidade do que se coloca como pai, como irmão, e não como criança mimada que só quer receber e nada dar.
O amor não é invejoso: antes, é grato e generoso, se alegra com a felicidade alheia, com a honra alheia, com o sucesso alheio, e que vê mesmo numa fraca esperança um futuro vitorioso, sonhando junto do esperançoso, do sonhador, em amor, incentivando a continuar, consolando na palavra que a espera terá fim, crendo mesmo estando vivendo uma falta ainda maior, no amor o outro tem lugar de destaque acima do nosso ego.
O amor não é leviano: ele gosta com o coração, abençoa com emoção, não fala coisas boas só por educação, por política, por conveniência, não desvaloriza o sofrimento alheio, nem menospreza a dor do outro, arrogando no coração ter um problema maior, ter um direito maior de receber de todos atenção, antes é empático, se alegra com os que alegres estão e chora com os que choram, o amor leva a causa alheia a sério.
O amor não se ensoberbece: se o amor valoriza mais o outro que a si mesmo, no coração de quem ama não há lugar para o palco, mas para a plateia, que o primeiro lugar seja do outro, que o momento seja do outro, que os aplausos sejam para o outro, então, enquanto amamos, por Deus somos amados, olhamos para fora de nós e aprendemos com a sabedoria dos outros, enquanto desfrutamos do amor de Deus onde existe a paz que permanece.