O homem conseguiu
entrar na festa, estava no meio dos convidados, com certeza festejando,
participando, ninguém se escandalizou dele estar sem as vestes apropriadas,
talvez os que perceberam não tiveram coragem para dizer nada, aceitaram-no.
Mas o rei percebeu
e tomou a atitude cabível para a situação, noto a maneira carinhosa que mesmo a
esse homem o rei tratou, chamou-o de amigo, talvez, e eu digo talvez, porque
agora estou especulando em cima do texto, esperando do homem uma atitude que pudesse
mudar o triste fim da história. Contudo, se essa interpretação for correta, o
homem não mudou de atitude e foi expulso do lugar.
Fique à vontade
para trazer a história para a vida real. O que seria esse homem? Aqueles que
estão no meio da igreja, aparentemente agindo como todos os outros, dando a “paz
do Senhor”, “a paz de Deus” ou mesmo um simples “boa noite”, mas que no fundo não
pertencem à igreja de Cristo? Eles estão disfarçados e mesmo os que sabem que
eles não são legítimos filhos de Deus, não os repreendem, a tempo deles mudarem
de atitude.
Jesus conhece o
coração, disfarces, trejeitos de evangélico, costumes, não o enganam. Cuidado, muitos
serão chamados, mas poucos são os escolhidos. Para ser escolhido não se deve
esperar que as coisas caiam do céu, mas basta dar o primeiro passo, às vezes na
fraqueza, com uma fé mínima. Veja que foram chamados para o banquete do texto
os párias, não os convidados que inicialmente tinham o direito à festa (leia os
versículos 1 ao 10 do capítulo citado acima).
Mas um passo que
você dê em direção a Deus, pela fé, é suficiente para que Deus dê outros dez em
sua direção. Se for o seu caso, faça isso, mas não fique no meio do povo de
Deus com um coração enganado, entregue-se a Deus de verdade e peça para que ele
transforme a sua vida.
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