“Mas entre vós não será assim. Antes, quem
entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos servirá; e quem entre
vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Pois o próprio Filho do homem
não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de
muitos.” (Marcos 10.43-45).
Às
vezes me perco no meio de tantos títulos que as pessoas recebem nas igrejas,
diáconos, presbíteros, evangelistas, cooperadores, líder deste ministério, líder
daquele, pergunto-me, será que importa tudo isso?
Vejo,
contudo, falta de espírito de pastor na maioria das levitas, não no sentido de dar
ordem e receber respeito, mas no sentido de abraçar as ovelhas, ouvi-las,
auxiliá-las com uma visita, com uma oração, enfim, sinto falta de servos, que não
precisam de cargos para servir às pessoas.
O servo
não precisa ser reconhecido, nem conhecido, quer servir de coração, ouvir antes
de falar, estender a mão, às vezes dar um simples cumprimento de boa noite (ou
a paz do Senhor, como é costume de alguns), tomando uma iniciativa que pode se
exteriorizar num gesto simples, mas que pode fazer tão bem ao coração aflito e
carente.
Do que vale tanto cerimonial, tanta
formalidade, tanta honra humana, se não existir amor?
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