“Bem-aventurados os pobres em espírito, pois
deles é o reino do céu.” (Mateus 5.3).
É
incrível, mas assim como Deus abençoa os pobres, os que não têm cultura e nem
escolaridade, os que têm profissões simples e de esforço físico, ele também
abençoa os que têm um poder aquisitivo melhor, os que leem e estudam, os que
têm graduação e pós-graduação, os que exercem ofícios mais intelectuais.
Por
que é incrível? Porque essa teologia da "vitimização" que coloca as
pessoas como coitadinhas e os outros como inimigos, que interessa aos pilantras
e manipuladores, tem invertido de uma forma absurda os valores. Isso incentiva
a ociosidade e é injusto com os mais esforçados.
Bem,
desprezar o pobre é tão injusto quanto desprezar o rico, ser preconceituoso com
o que fala "poblema", é tão errado como ser preconceituoso com o que
fala problema, julgar um coração pela aparência externa, seja uma roupa simples,
ou um traje de gala, é igualmente injusto.
O versículo
acima diz que é feliz o pobre de espírito, o que seria essa pobreza? Na
verdade ela é uma riqueza, mas julgada e valorizada de acordo com valores
espirituais, com a ótica divina, e não mundana e carnal. Pobre de espírito no
texto é aquele que não se considera, em nenhuma hipótese, melhor que seu próximo,
nem por ser mais pobre, nem por ser mais rico, nem por ser mais estudado, nem
por ser menos.
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