Achamos que fazer algo na carne é caiar nas tentações da carne, é viver em adultério, em prostituição, nos vícios, em bebedices e glutonarias. Contudo, pode-se executar moral, ética, e principalmente religião, na carne. Pode-se fazer caridade e negar-se a si mesmo na carne.
Por que é carne? Porque é nas forças humanas, não na de Deus. Se é nas forças humanas, por melhores intenções que tenham, glorificarão aos homens, e não a Deus. Religião feita na carne, nas forças humanas produzirá uma palavra, mesmo que cheia de conhecimento bíblico, fria, e que nunca fará a vontade de Deus, não tocará os corações das pessoas, não salvará, não consolará e não curará.
Você acha que isso não existe? Se não existisse não haveria tantas religiões, principalmente no meio cristão, principalmente a igreja cristã mais antiga e poderosa desse munto.
Essa carnalidade acontece quando os filtros intelectuais, usados pelo arrogante, pelo tímido, impedem que a palavra de Deus desça ao coração e toque as emoções. Quando essa interação é impedida, dificilmente a pessoa terá uma experiência realmente espiritual com Deus, uma experiência sobrenatural, extraordinária. Só essa experiência transforma a natureza pecaminosa do homem, e assim, glorifica a Deus.
É preciso coragem, é preciso vencer o orgulho, mas acima de tudo, são necessárias fé e confiança em Deus, para permitir que Deus, através de seu Espírito Santo, tome as rédeas e nos use de maneira espiritual, não carnal, só assim a vontade de Deus será feita e o Evangelho realmente poderá ser pregado, e voltando ao tema desse ano: só no Espírito oferecemos a Deus uma adoração verdadeira.
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