07/11/25

Nem vencedor, nem perdedor

      “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2.5-8

      Nos acostumamos a achar que temos duas escolhas na vida, uma nos tornará vencedor, outra, perdedor. Deus, contudo, nos coloca em algumas provas, e indiferente da escolha que fizermos, sairemos perdedores. O propósito do Senhor não é dar-nos uma vitória óbvia, mas que saiamos da prova mais humildes. Podemos aceitar perder algumas vezes, principalmente se sabemos que não nos preparamos devidamente para a luta. Todavia, quando nos preparamos bastante achamos que teremos vitória fácil, mais que isso, que Deus tem a obrigação de nos fazer vencedores. Jesus se preparou bem, mais que ninguém nesse mundo, mas em sua última batalha sabia que indiferente de seu preparo ele perderia, diante disso só podia ser humilde. 
      Quem sai humilde sempre sai vencedor, não perdeu para o pecado, nem venceu homens para se exibir para homens, venceu o próprio ego, a vaidade, o orgulho. Nossa última batalha é essa, felizes os que não precisam mais lutar por espaço no mundo, pela sobrevivência física. Esses ainda terão provas, terão que esforçar-se, e até mais que os outros, mas para vencer a si mesmos. Nessa prova não teremos que mostrar que somos fortes, mas que mesmo fracos somos íntegros, puros, pacientes, servos. O Deus Altíssimo busca seres humanos assim, que o sirvam na eternidade, que abriram mão da luz individual para refletirem sua luz, nas existências de tantos que estão em trevas. Nem vencedor, nem perdedor, só humilde, como Jesus.

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