“Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas; e deixais livres os pés do boi e do jumento.” Isaías 32.20
Quando queremos comprar algo, digitamos no Google, damos enter e selecionamos entre várias opções exibidas, achamos que somos seres com poder fazendo escolhas, prontos para satisfazermos nossos desejos. A verdade, contudo, é outra, cada vez que usamos a internet algoritmos armazenam nossas preferências pessoais, essas informações são vendidas, por exemplo, para anunciantes no Google, que passará a exibir produtos, mesmo que não os procuremos, que casam com nossas preferências pessoais. Os produtos somos nós, antes de vender produtos, empresas procuram quem os quer comprar, e essa informação vale muito atualmente. Conclusão: não escolhemos, somos escolhidos, não selecionamos, somos manipulados.
Ainda que vivamos um tempo onde se celebra liberdade, para se ser e se ter o que se quer, independente de sexualidade, cor de pele, poder aquisitivo, vivemos um momento que de maneira especial não somos livres. Mas será que o ser humano já foi livre? Não foi, e ainda demorará muito para ser, principalmente enquanto achar que a liberdade está só na matéria, pode ser definida pela ciência, limita-se a este mundo. Todos aqui estão presos a uma verdade inexorável, a morte, eis a eternidade dando um tapa na cara de céticos e materialistas, dizendo em alto e bom som: a existência eterna é espiritual. Enfim, o ser humano já foi manipulado por reis, por deuses, pelo cristianismo do mundo, agora só trocou de dono, a internet.
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