“Porque quando estou fraco então sou forte.” II Coríntios 12.10
Quantas vezes já refletimos no versículo acima, onde de forma íntima Paulo se mostra. Por mais de uma vez falamos aqui sobre a necessidade do ego ser diminuído para o espírito ser fortalecido, para uma visão egocêntrica e solitária do homem ser humilhada e sua vocação maior, ser parte do Altíssimo, ser exaltada. É o único jeito de vencermos a morte inerente na existência encarnada e começarmos a provar vida eterna. Mas o versículo ainda faz com que eu questione até quando Deus terá que permitir que eu fraqueje para ser forte. Alguns pecados não vencemos nesta vida, ainda que devamos confessa-los sempre, reincidências deles provamos para que nosso orgulho seja enfraquecido, então, sejamos humildes, e assim, fortes.
Como assim, pecar faz bem? De maneira alguma, mas sofrimento pode trazer benefícios. Sofrer a culpa de cair numa mesma tentação pode ter um propósito, enfraquecer o orgulho. Lembremos que só sofre por culpa os que, ainda que fraquejem, não gostam de pecar, não conseguem sustentar uma paz maior com o prazer do pecado. Essa é outra contradição humana, buscar prazer que sabe-se que pouco depois faz sofrer, mas a frustração que essa contradição gera pode ser o único jeito que Deus tem para que sejamos menos arrogantes e vaidosos. A vida neste mundo é só uma série de provas para que nos preparemos para a vida no outro mundo. Só saberemos o valor do nosso tesouro na eternidade. Importa perder aqui para ganhar lá.
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