“Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte; para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.” Salmos 13.2-5
Seria fácil se tristeza fosse só efeito de algo errado que fazemos, assim, após assumirmos o erro e recebermos perdão, ela trocasse de lugar com a felicidade. A vida infelizmente não é tão simples, somos infelizes mesmo que não estejamos infelizes, outra contradição humana. Ainda que estejamos andando certo e com pecado deixado, podemos estar tristes. Tristeza parece independer de outras coisas, é doença crônica, mesmo que ludibriada de vez em quando. Algumas pessoas sentem-se assim de forma mais constante e profunda, outras não, mas todos temos um vazio impreenchível. Vida com Deus permite-nos parar de encher esse vazio com inutilidades, mas mesmo nela felicidade na maior parte das vezes é só uma dádiva racionalizada por fé, não sentimento. Perdoe-me conclusão melancólica, mas com o tempo podemos aceitar que é assim que a vida deve ser, morre-se aqui para viver-se lá, o simples humildemente alegra-se nisso.
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