14/09/13

Sinto muito, mas o evangelho é diferente

"como está escrito: Não há justo, nem um sequer. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se desviaram; juntos se tornaram inúteis. Não há quem faça o bem, nem um sequer." (Romanos 3.10-12).

Realmente o evangelho não é uma religião, não é mais uma proposta de religação do homem com Deus, que vê no homem qualidades, que preza a fé individual e o esforço espiritual de cada ser humano como meios de evolução, crescimento e libertação.
Não, se você quer isso, saiba que existem muitas religiões que te ajudarão nessa intenção, religiões que só falam de paz, de amor, de positividade.
Sinto muito, a verdade que o evangelho prega é diferente, dura, num certo ponto, decisiva, radical, pois ela revela que não existe qualquer capacidade no homem para manter e usar uma religião, seja ela qual.
O evangelho ensina que o homem é um sistema falido, desabilitado para funcionamento espiritual, mas isso pode ser mudado, e só pode ser, através de Jesus. O evangelho prega que a única religião possível é aquela que o próprio Deus vive no homem, é Deus vindo, resgatando e habitando no coração do ser humano.
É só depois dessa experiência que é possível paz, amor, liberdade, esperança, uma vida realmente satisfatória, seja na esfera que for, neste mundo e no outro, a decisão é sua, queira Jesus, ou então queira uma religião...
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13/09/13

Preciosa palavra de Deus

"Eu tinha muitas coisas para te dizer, mas não quero fazer isso com tinta e pena. Espero, porém, ver-te em breve, e falaremos face a face. Paz seja contigo. Os amigos te cumprimentam. Cumprimenta os amigos daí um a um." (III João 1.13-15)

Se o que foi escrito nas cartas do Novo Testamento é valioso, imagina o que seria uma conversa ao vivo com um apóstolo como João? Mas nós temos o Espírito Santo, que habita-nos e fala-nos aquilo que Jesus tem pra nos dizer hoje, graças a Deus.
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12/09/13

Resposta certa para a verdadeira fé

Fala-se muito em fé, é senso comum dizer que não importa no que se creia, desde que se creia, e crendo-se somos respondidos, por qualquer coisa já que de acordo com esse senso, Deus está em qualquer coisa. Esse senso comum, todavia, não representa a verdade do evangelho e das escrituras sagradas, e nem estou pondo em dúvida aqui se uma fé assim, genérica, é ou não ouvida, ela até pode ser. Não só uma fé genérica assim adquire o que busca como gera no crente uma “energia positiva” benéfica às saúdes física, emocional e espiritual.
Mas essa fé pode nada ter a ver com o único e verdadeiro Deus, na verdade esse “deus” genérico que muitos invocam através dessa falsa fé, que tem mais a ver com obstinação e crendice, representa muito mais a pessoa de Lúcifer, o anjo caído, do que Deus. Quantos estão hipnotizados com os olhos fitos em imagens com ares singelos e santos não sabendo que por trás dessas estátuas residem demônios enganadores.
A fé em Deus, a fé que realmente move o criador do universo a favor do homem, é aquela que pede através de Jesus, e só através dele, e que conhece a vontade revelada de Deus pai através do Espírito Santo. Este conhecimento é o que faz com que peçamos do jeito certo, à pessoa certa, e a coisa certa, é ele que aciona Deus e não outra "força" qualquer do universo seja espiritual ou humana. Através dessa ação existe bênção real para o homem e glorificação do nome de Deus, essa experiência só vive quem realmente é filho de Deus, nasceu de novo, tem a presença do Espírito Santo no coração e o nome escrito no livro da vida.
Talvez a questão principal não seja, como muitos convenientemente acham, adquirir algo pela fé, mas a genuína experiência com Deus busca dar a Deus a glória pelo que se adquire, e mais ainda, dar a ele a glória mesmo que sua resposta seja não, portanto não obtendo-se o objetivo que se levou a ter fé. Deus é mais importante que a fé, e não o contrário, ter fé não basta, não para encontrar-se com Deus, a fé verdadeira não é força espiritual do homem, mas revelação de misericórdia de Deus, que mostra o que o homem pode receber e como pode, para que a glória dessa interação seja somente do Deus verdadeiro, que tem em Jesus, o único mediador.

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11/09/13

Transparência já!

Infelizmente, nas igrejas locais, querendo parecer espiritual e não sendo de verdade, as pessoas querem mostrar que estão o tempo todo numa atitude de autocontrole, em plena serenidade e total santidade, assim o pecado, principalmente aquele que existe em relação interpessoal, não é admitido, não sendo admitido não é perdoado, não sendo perdoado não é curado, e sem cura não existe crescimento.
Todo mundo que ser gente grande sem passar pelo crescimento necessário, como resultado muitos ficam parecendo anões espirituais, legalistas que dizem que tudo está bem quando não está. Apesar da igreja local poder funcionar como um corpo perfeito, ela não é uma empresa, onde se é preciso ser politicamente correto, mantendo aparências, buscando transferência para outra igreja local, caso a constatação fria de não estar sendo produtivo for feita.
A melhor comparação feita à igreja é de um hospital onde todos somos, ao mesmo tempo, pacientes e enfermeiros, e médico só existe um, Jesus. Nessa relação entre doentes e enfermeiros é preciso transparência, humildade e fé. Transparência para assumir o óbvio, todos precisamos de tratamento, humildade para declarar mesmo os maiores pecados e fraquezas, e fé para crer que Jesus, o médico dos médicos, tem cura para tudo através do perdão.
Ou então é fingir que está tudo bem dando “a paz do Senhor” com hipocrisia e superficialidade.... mas é claro que isso não ocorre com todos.
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10/09/13

Preços à pagar

Algumas pessoas querem seguir na vida sem pagar preços, erram e erram, fazem o que bem entendem, negam-se a seguir conselhos, a ouvir os mais velhos e espirituais, não mudam facilmente, e quando enfim, cansados, humilhados, resolvem fazer as coisas da maneira mais certa, querem que tudo aconteça rapidamente.
Antes de continuar esta reflexão eu preciso dizer duas coisas: a primeira é que eu me considero qualificado para compartilhar isso justamente porque fui um rebelde durante muito tempo. Teimei em errar e em colocar a culpa por isso nos outros, não assumindo o erro e nem buscando mudança perdi tempo e pago até hoje o preço por tanta rebeldia. Glória a Deus por seu amor, que me resgatou a tempo de poder acertar as coisas para ainda poder viver muitos anos de vitória.
A segunda coisa é sobre o fundamento do evangelho: uma vez convertido a Deus, tendo feito acesso ao perdão que há em nome de Jesus, o homem não precisa pagar mais preço nenhum a Deus para poder ser uma nova criatura, limpa e remida. Ele pode a partir daí seguir em paz sem que seus pecados lhe roubem direito às bênçãos espirituais, sejam neste mundo ou no outro.
Mas se é assim, por que então temos que pagar preços? Preços pelo quê? Que preços são esses? O preço é simples, uma única coisa, sob dois pontos de vista diferentes, o preço é o tempo.
Primeiro é o tempo necessário para que nosso caráter mude, entenda e seja convencido de que a maneira de Deus é a melhor maneira, a maneira de vida verdadeira.
Por que essa mudança precisa de tempo? Porque o posicionamento espiritual se faz de uma vez, de forma imediata, contudo nosso emocional, a disposição psicológica, pode demorar anos para mudar. O ser humano adquire vícios, de todas as espécies, esses podem precisar de tempo, muito tempo, mas serem expelidos de nossos corpos e almas.
O segundo preço é o tempo, não o nosso tempo, mas o tempo dos outros, do sistema desse mundo, daqueles que sofreram por causa de nossa rebeldia. Deus é justo, mas é justo com todos, e sendo assim ele não pode fazer justiça a um, sendo injusto com o outro. Deus tem tudo em suas mãos, ele sincroniza tudo, as vidas, os poderes, de modo que tudo aconteça de forma perfeitamente justa. Isso fica claro quando um condenado pela justiça desse mundo se converte, diante de Deus ele não deve mais nada, mas perante o mundo ele poderá ter que passar anos na cadeia para pagar o preço de seu erro com a sociedade.
Na verdade Deus não cobra nada, não nesse mundo, é a vida que cobra, é ela quem dá o troco, a vida tem regras, estabelecidas por Deus, mas que nem ele pode mudar. Contudo, Deus não é juiz cego e duro, sua misericórdia e sua graça podem ser convencidas por um coração humilde que se esforça em mudar e mostrar para seu pai que já está pronto para receber as bênçãos, que está pronto para administrar aquilo que de melhor o Senhor tem para dar para um filho amado.

É como diz Lucas 11.5-8, “Disse-lhes também: Se alguém tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem, e não tenho o que lhe oferecer; e se ele, de dentro, responder: Não me incomodes; a porta já está fechada, eu e os meus filhos já nos acomodamos para dormir; não posso levantar-me para te atender; eu vos digo que, mesmo que não se levante para dar os pães por causa da amizade, ele se levantará por causa do incômodo e dará quantos pães o outro precisar.”.
Portando, ”Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e a porta vos será aberta; pois todo o que pede, recebe; quem busca, acha; e ao que bate, a porta será aberta.” (Lucas 11.9b-10).

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09/09/13

O segredo de uma felicidade contínua

Existem casamentos que não eram nem para ser começados, de tão destrutivos e equivocados que são, contudo, esperar que uma relação seja perfeita sempre é criancice. A vida humana é essencialmente insatisfatória, isso por causa do pecado, só andando com Jesus é que as coisas se tornam viáveis, enquanto aguardamos o céu, onde tudo será completo. Maduro não é o que acha uma relação perfeita, mas uma relação que evolui e que vai descobrindo em cada fase suas alegrias.
A última novidade sempre parece a melhor das novidades, até que ela envelheça, então seguimos em frente e vivenciamos novas novidades. No flerte analisamos à distância o objeto de afeto, no namoro começamos a andar, ainda encantados com o ser amado, no namoro define-se o desejo pelo futuro, já que o presente maravilhoso do namoro quer perpetuar-se, no casamento regozija-se com os direitos de uma relação assumida e responsável, com os filhos colhem-se os frutos de amor real eternizando em outros seres humanos aquilo que de melhor temos, e aí vêm a vida profissional e conjugal desses filhos, os netos, e seguimos.
Dê o próximo passo, não se satisfaça com a infelicidade, mas não se iluda com essa vida, como foi dito no início, maduro não é o que acha uma relação perfeita, mas uma relação que evolui e que vai descobrindo em cada fase suas alegrias, se não for assim sempre arranjaremos motivos para testar um próximo parceiro, perdendo tempo, sendo infeliz, fazendo outros infelizes, divorciando-se e nunca realmente se casando.
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08/09/13

Perdoar

Perdoar e olhar diretamente para uma pessoa, sem ver, entre essa pessoa e nós, o erro que ela cometeu,
perdoar é libertar a pessoa do erro independentemente se ela assumiu ou não aquilo que ela fez e nos magoou, se ela pediu ou não perdão pra nós ou pra Deus,
perdoar é mudar o que a gente sente por uma pessoa e não necessariamente a pessoa, já que isso é opção dela, e não nossa,
mesmo porque não podemos saber, a princípio, quando e se a pessoa já se consertou ou não em segredo, diante de Deus.

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