Infelizmente,
nas igrejas locais, querendo parecer espiritual e não sendo de verdade, as
pessoas querem mostrar que estão o tempo todo numa atitude de autocontrole, em
plena serenidade e total santidade, assim o pecado, principalmente aquele que
existe em relação interpessoal, não é admitido, não sendo admitido não é
perdoado, não sendo perdoado não é curado, e sem cura não existe crescimento.
Todo
mundo que ser gente grande sem passar pelo crescimento necessário, como resultado
muitos ficam parecendo anões espirituais, legalistas que dizem que tudo está
bem quando não está. Apesar da igreja local poder funcionar como um corpo
perfeito, ela não é uma empresa, onde se é preciso ser politicamente correto,
mantendo aparências, buscando transferência para outra igreja local, caso a
constatação fria de não estar sendo produtivo for feita.
A
melhor comparação feita à igreja é de um hospital onde todos somos, ao mesmo
tempo, pacientes e enfermeiros, e médico só existe um, Jesus. Nessa relação
entre doentes e enfermeiros é preciso transparência, humildade e fé. Transparência
para assumir o óbvio, todos precisamos de tratamento, humildade para declarar
mesmo os maiores pecados e fraquezas, e fé para crer que Jesus, o médico dos médicos,
tem cura para tudo através do perdão.
Ou
então é fingir que está tudo bem dando “a paz do Senhor” com hipocrisia e
superficialidade.... mas é claro que isso não ocorre com todos.
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