05/05/14

A visão bíblica do trabalho dos músicos na igreja

"Davi, juntamente com os capitães do exército, também separou para o serviço alguns dos filhos de Asafe, de Hemã e de Jedutum, para profetizarem com harpas, liras e címbalos. Este foi o número dos homens que fizeram a obra, segundo o seu serviço:
Todos esses estavam sob a direção de seu pai, trabalhando na música do templo do SENHOR, com címbalos, liras e harpas para o serviço do templo de Deus. E Asafe, Jedutum e Hemã estavam sob a direção do rei.
O número deles, com seus parentes instruídos em cantar ao SENHOR, todos eles peritos, era de duzentos e oitenta e oito. Os seus cargos foram designados por sortes, todos igualmente, jovens e idosos, mestres e aprendizes."
I Crônicas 25.1,6-8

Sempre que vemos uma performance musical bem feita é porque houve trabalho, bem, trabalho, a princípio, não é pra ser algo totalmente prazeroso. É pesado, exige tempo e esforço, assim como disciplina de se obedecer professores experientes que sabem o que deve ser feito para se alcançar um objetivo. Quem não gosta de trabalho, de estudo, de pagar preços, não terá uma performance musical de qualidade. O trabalho do músico na igreja tem duas partes: a musical e a espiritual, se na musical é preciso ensaio e treino, na espiritual é necessário consagração e oração.

"Tu as comerás em um lugar santo. Somente os homens, e todos eles, comerão delas; serão santas para ti. Também serão tuas a oferta das dádivas e todas as ofertas de movimento dos israelitas. Eu as dou a ti, a teus filhos e a tuas filhas como porção para sempre. Todos os que estiverem puros na tua casa poderão comê-las.
Também te dou o melhor do azeite, o melhor do vinho novo e do trigo, as primícias deles que os israelitas derem ao SENHOR. Os primeiros frutos de tudo o que houver na sua terra, que levarem ao SENHOR, serão teus. Todos os que estiverem puros na tua casa poderão comê-los. Toda coisa consagrada em Israel será tua."
Números 18.10-14

Lembro que os levitas chamados para trabalhar com música no templo de Davi, primeiramente tinham que ter talento, depois eram separados e ungidos para o ministério. Adoração é direito de todos, mas para o serviço musical na obra de Deus há de se ter talento específico para isso, só unção não basta para esse serviço.
Lembro também, isso baseado na Bíblia, que os levitas tinham deveres, mas também tinham direitos, já que eram sustentados em tempo integral pelas outras tribos para exercerem seus ministérios.
Dou glórias a Deus por muitos cristãos atuais, que trabalham o dia todo e ainda acham na unção do Senhor, tempo e forças, para servirem na igreja, sem que ganhem absolutamente nada por isso. E ainda assim são taxados por muitos de vaidosos e egocêntricos, contudo, Deus tem honrado uma geração de músicos talentosos e ungidos, que se propõem a servi-lo e obedecê-lo.

04/05/14

Isso é o começo do avivamento

"Nesse tempo, muitos haverão de abandonar a fé, trair e odiar uns aos outros. Também surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo." (Mateus 24.10-13).

Quando deixamos uma relação com Deus de dar para receber, de busca de retorno emocional e físico, de chorar pelos próprios problemas sem na realidade sentir a culpa pessoal por eles, quando agimos assim amadurecemos, viramos homens e mulheres espirituais crescidos.
Então, passamos a buscar a Deus para adorá-lo, clamamos pela fé, indiferentemente das consequências emocionais imediatas, e passamos a sentir a dor dos outros, a necessidade da obra, a urgência de salvação que o mundo tem.
Teu choro, tem sido como vítima ou como agressor?
Sim, todos temos o direito de ser vítimas, contudo, somente quando admitimos que todos somos os agressores que crucificaram a Cristo, amadurecemos, deixamos de ser crianças espirituais para ser homens. Somente os homens espirituais poderão cumprir o IDE de Jesus, levando o evangelho ao mundo.
Somente os maduros provarão o  avivamento, avivamento exige amadurecimento.
Isso não significa que Deus não abençoa imaturos e crianças espirituais, os novos convertidos, que não são necessariamente imaturos. Tem cristão que já nasce maduro, outros, porém, passam anos e anos nas igrejas sem nunca crescer.
Contudo, para que exista um encontro marcante com Deus, diferente, é preciso abrir mão de vaidades, buscar a Deus com todo o coração e em primeiro lugar, viver a santidade em todas as suas dimensões.
Somente quando isso for feito desesperadamente, é que provamos um batismo do Espírito Santo único, que realmente muda nossas prioridades, que separa religiosos de cristãos.

03/05/14

Cegueira emocional: seja humilde e busque cura

Algumas pessoas entram em êxtase quando ouvem que cegos podem ver, quem dera buscassem com a mesma fé a cura para sua cegueira emocional, seu nome é rancor. Cegas, elas até usam o nome de Deus, mas não o conhecem de fato, chamam os curados, de arrogantes e inimigos, e a si mesmas, de vítimas inocentes.
Acovardam-se, deixando de fazer sua parte na vida, parte que ninguém fará por elas, nem mesmo Deus, e então, quando percebem que estão enfermas, fogem maldizendo, revoltadas com tudo e com todos, sem assumir que o inimigo maior é o que está dentro delas, é ele quem as cega, seu nome é orgulho.
Não, na pobreza e na falta de cultura não existe necessariamente humildade, não se esconda atrás disso, esforce-se, trabalhe, estude, faça sua parte e pare de odiar quem está fazendo. No mundo atual, Deus precisa de homens e mulheres que levem o evangelho com espiritualidade e inteligência, para uma sociedade que tem se sofisticado no mal.
A luz pode e deve ser mais poderosa que as trevas, e elas se manifesta através de filhos de Deus que pagam o preço para vencer suas tragédias, seus recalques, suas criações ruins, seus traumas através do poder do nome de Jesus. É uma geração assim, curada e lúcida, e acima de tudo cheia do Espírito Santo, a única que poderá enfrentar os últimos tempos.

02/05/14

Submeta-se a Deus e seja bênção

Se você é rápido pra falar e gosta de compartilhar sua opinião, submeta essa tendência ao poder do Espírito Santo de Deus para que você seja bênção.
Caso contrário só será mais um impulsivo descontrolado, que gosta de dizer o que pensa, mas não consegue ouvir o que os outros pensam.
Todo temperamento pode ser útil se for usado por Deus, não pela carne, seja extrovertido ou introvertido, Deus faz todos com um propósito.

01/05/14

Pobres de espírito

Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o reino do céu.” (Mateus 5.3).

É incrível, mas assim como Deus abençoa os pobres, os que não têm cultura e nem escolaridade, os que têm profissões simples e de esforço físico, ele também abençoa os que têm um poder aquisitivo melhor, os que leem e estudam, os que têm graduação e pós-graduação, os que exercem ofícios mais intelectuais.
Por que é incrível? Porque essa teologia da "vitimização" que coloca as pessoas como coitadinhas e os outros como inimigos, que interessa aos pilantras e manipuladores, tem invertido de uma forma absurda os valores. Isso incentiva a ociosidade e é injusto com os mais esforçados.
Bem, desprezar o pobre é tão injusto quanto desprezar o rico, ser preconceituoso com o que fala "poblema", é tão errado como ser preconceituoso com o que fala problema, julgar um coração pela aparência externa, seja uma roupa simples, ou um traje de gala, é igualmente injusto.
O versículo acima diz que é feliz o pobre de espírito, o que seria essa pobreza? Na verdade ela é uma riqueza, mas julgada e valorizada de acordo com valores espirituais, com a ótica divina, e não mundana e carnal. Pobre de espírito no texto é aquele que não se considera, em nenhuma hipótese, melhor que seu próximo, nem por ser mais pobre, nem por ser mais rico, nem por ser mais estudado, nem por ser menos.

30/04/14

Moisés: coração de intercessor

Êxodo 32, versos 1 ao 14:

1 Vendo que Moisés demorava para descer do monte, o povo juntou-se em volta de Arão e lhe disse: Levanta-te! Faze para nós um deus que vá à nossa frente, porque não sabemos o que aconteceu a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito.

A falta de paciência é a raiz de muitos males, principalmente no mundo atual, tão imediatista, todos querem ter e sentir na hora, mesmo que não dure muito. Isso também acontece com os cristãos, isso também acontece com as coisas espirituais. A falta de paciência tira nossos olhos de Deus e os coloca em outras coisas e pessoas, ídolos são tudo aquilo em que confiamos ao invés de confiar em Deus.

2 E Arão lhes disse: Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e de vossas filhas, e trazei-os aqui.

Arão, sacerdote de Israel, a boca de Moisés, ele não cumpriu seu papel de servo de Deus, antes quis agradar aos homens e prontamente achou uma solução para a rebeldia do povo. Arão preferiu ficar bem com os homens do que ir contra a maioria, teve medo e se acovardou.

3 Então todo o povo tirou os brincos de ouro das orelhas e os levou a Arão. 4 Ele os recebeu de suas mãos e deu forma ao ouro com um cinzel, fazendo dele um bezerro de fundição. Então eles exclamaram: Ó Israel, aí está o teu deus, que te tirou da terra do Egito.

Um bezerro de ouro: não havia objeto melhor para se tornar um ídolo. Eram bezerros que eram oferecidos como sacrifícios a Deus pelos pecados, o povo se afastou de Deus mas queria manter uma aparência de fiel. Isso é apostasia, um desvio que quer manter alguma coisa do objetivo desviado.
Adorar o bezerro, ao invés de Deus, é confiar na disposição que se tem para buscar a Deus, mais do que no próprio Deus, é confiar na fé, e não no objeto da fé, é confiar na devoção, e não no que se é devotado, é confiar na religião, na fidelidade com os costumes e tradições, na liturgia de um culto, e não na presença livre e poderosa do Espírito de Deus.

5 Vendo isso, Arão edificou um altar diante do bezerro e proclamou: Amanhã haverá festa ao SENHOR. 6 No dia seguinte, eles se levantaram cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram ofertas pacíficas. O povo sentou-se para comer e beber, e depois se levantou para se divertir.

Festa, as pessoas querem festa, querem alegria e bem depressa, querem sentir, deixar-se controlar por um bom sentimento. Até que ponto os crentes não estão simplesmente trocando, a alegria que sentiam no mundo, com a carne, com sexo, vícios, etc, pela consequência da comunhão com Deus? Não é errado sentir-se bem com a comunhão com Deus, uma alegria maior, mesmo um êxtase, que se prova dessa ligação. Contudo, torna-se desvio quando o êxtase é mais importante que aquilo que nos leva a ele.
A emoção que se sente depois que se prova uma unção poderosa do Espírito Santo é direito do fiel, mas se ele quiser essa unção somente para sentir algo diferente, então passa a ser bezerro de ouro. O fiel crê, antes de tudo, indiferentemente do que vai ou não vai sentir. É claro que se agir dessa forma sempre será consolado por Deus com paz e gozo.
Mas no caso de Israel, naquele momento, não era tempo de festa, mas de espera, de vigilância, de oração, de consagração, afinal, Moisés havia subido o monte para receber as leis, a constituição divina que regeria a vida religiosa, social e política do povo.

7 Então o SENHOR disse a Moisés: Vai, desce, porque o teu povo, que tiraste da terra do Egito, se corrompeu; 8 depressa se desviou do caminho que lhe ordenei. Fizeram para si um bezerro de fundição, adoraram-no, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: Aí está, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito. 9 O SENHOR disse a Moisés: Tenho observado esse povo e vi que é um povo muito obstinado. 10 Agora, deixa-me, para que a minha ira se acenda contra eles e eu os destrua; e farei de ti uma grande nação.

A ira do Senhor se acendeu, implacável, como é sempre diante do pecado, como foi com Israel e como é com os homens atuais. Deus já tinha outra solução para cumprir seu plano maior, propôs levantar uma nova nação a partir de Moisés, para dar testemunho ao mundo de sua existência. Sim, isso também funciona conosco, o que impede Deus de nos rejeitar, toda vez que pecamos, é a obra salvadora de Jesus, seu sangue puro derramado na cruz e sua ressurreição.

11 Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu Deus: Ó SENHOR, por que a tua ira se acende contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com mão forte? 12 Por que permitir que os egípcios digam: Foi para o mal que os tirou daqui, para matá-los nos montes e destruí-los da face da terra? Volta-te da tua ira ardente e arrepende-te desse castigo contra o teu povo. 13 Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, dizendo-lhes: Multiplicarei os vossos descendentes como as estrelas do céu e lhes darei toda esta terra de que tenho falado, e eles tomarão posse dela para sempre.

Um coração de intercessor: foi isso que Moisés mostrou. Deixou de lado a vaidade, sim porque ele poderia ter saído no lucro com a situação, mas ele não pensou nele mesmo, pensou no povo, por amor, verdadeiro amor.
Mas o maior amor que Moisés mostrou foi por Deus: ele lembrou o Senhor o juramento que tinha feito, chamou a atenção para a fidelidade de Deus para com a sua própria promessa, promessa feita a Abraão e seus descendentes. Moisés lembrou que o testemunho do nome do Senhor seria arruinado, caso os egípcios soubessem que aquele povo, que disse que o Deus verdadeiro o estava livrando, agora tinha caído em desgraça.
Um coração de intercessor conhece a palavra de Deus e a usa em verdade e com autoridade para comover o coração de Deus para abençoar um povo que ama.

14 E o SENHOR se arrependeu do castigo que dissera que traria ao seu povo.

Uma intercessão feita assim Deus ouve. Sim, três mil pessoas morreram depois, sofrendo a disciplina de Deus, pagaram o preço pela rebeldia, mas o propósito maior de Deus não foi mudado e Moisés passou por uma grande prova.
Coração de intercessor, Deus nos dê um coração assim, como o de Moisés, mas antes de tudo nos ajude a esperar nele e não querer agradar aos homens.

29/04/14

O aleluia que agrada a Deus

Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o Senhor não considerará inocente quem tomar o seu nome em vão.” (Deuteronômio 5.11).
Quero que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ódio nem discórdia.” (I Timóteo 2.8).

Todo louvor roubado de Deus será cobrado. O que não o louva ou louva outro no lugar dele, será julgado como incrédulo ou idólatra. Contudo, o que dá Aleluia por contenda, para agradar alguns homens e desagradar a outros, será julgado por rebeldia e heresia, visto que usa o nome de Deus em vão. Cuidado, aja com temor a Deus sempre, e se estiver confuso, é melhor que se cale e ore antes de abrir a sua boca.