Dizer não ao que parece bom

“Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5:21-23).

Infelizmente, alguns mal criados, da geração atual, costumam responder quando lhes perguntamos sobre um hábito errado: "Por que você faz isso?", eles respondem: "Porque eu gosto". Como se o fato de gostar nos desse o direito de fazer qualquer coisa.

Parece óbvio? Mas não é, é esse o princípio que a nova era prega principalmente aos jovens. Sexo errado e em hora errada? Você pode fazer, caso goste, apenas use preservativo.

Precisamos criar melhor nossos filhos, parar de mimá-los, ensiná-los a conviver com humildade diante de um não, principalmente um não que se deve dar aos instintos básicos e carnais do homem, precisamos ensinar nossos jovens a dizer não ao pecado, mesmo que ele pareça tão bom.

Pastor é para ovelhas, não o contrário

Não são as ovelhas que estão para o pastor, mas o pastor para as ovelhas. Um pastor é chamado não para convencer pessoas com o seu discurso, mas para alimentar ovelhas com a sua palavra.

Quando um pastor fica sem palavra de Deus num púlpito, quem padece são as ovelhas, já que ovelhas específicas são chamadas para serem alimentadas por um pastor específico. Então, ou o pastor toma jeito ou outro é chamado em seu lugar, visto que as ovelhas precisam ser alimentadas. Isso não significa que o pastor deva dizer palavras que agradem as ovelhas, ao contrário, a palavra que cura, que sara e que às vezes é dolorida e amarga na boca, por ser eficaz, é palavra de Deus.

Palavra que agrada aos ouvidos podem até ser aceitas por ovelhas rebeldes ou carnais, mas como não fará efeito um dia também será negada. Engana-se pastor que cai nesse engodo, a verdade pode doer, mas conquista para sempre, a mentira ganha por um tempo, mas depois desaponta e afasta. Sendo assim, oremos muito pelos nossos pastores.

PT, "lei do cuidador", perseguição aos cristãos...

Segue reflexão sobre o vídeo “O alerta de Silas Malafaia – muito interessante”, você pode vê-lo no link.

Com relação ao PT, toda a sociedade está contra, mesmo a CNBB recomendou que Dilma não seja reeleita, vejam o link.

Com relação as novas leis, não são somente os crentes que têm esse posicionamento que o pastor acima defende, tem muito católico, esotérico e mesmo ateu, que também pensa assim, assim como a classe da educação, professores e pedagogos, também não concordam com as leis que estão querendo aprovar. Na verdade o interesse, creio eu, vem do governo federal e dos poderes da nova ordem mundial...

Eu particularmente penso que se dar o direito para a exceção não mudará a regra, desde que a regra continue sendo assim, e será à medida que os cristãos deem exemplo real de vida, caráter e moral. Uma lei para apoiar a exceção ganha força à medida que os evangélicos param de ser evangélicos, de fazer diferença na sociedade, de criar seus filhos na santidade e na verdade.

Portanto nós, crentes, precisamos parar com essa mania de perseguição, a perseguição, quando vier mesmo, será muito pior que isso. Ainda não é tempo de se ver assim, mas de lutar com as armas da luz, oração, civilidade, lucidez, voto consciente. Se por um lado o diabo tem interesse em cercear o evangelho, ele também tem interesse em fomentar falsas guerras psicológicas.

Agora direi algo que espero que os amigos respeitem, assim como eu respeito vocês, apesar de toda relevância enfática contida na fala do pastor acima, não sinto nele uma atitude de Cristo, não acho que Jesus em carne reagiria como ele reage, diante das injustiças, e nem me venha usando o exemplo de Cristo revoltando-se contra os comerciantes no templo. Em algum momento pastores como esse, serão envergonhados e terão que se arrepender publicamente. 

        (Mas não precisam dar importância ao que eu falo, afinal de contas o Malafaia é alguém bem mais importante que eu...)  

O que realmente importa

“E, acima de tudo, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição. A paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um só corpo, domine em vossos corações, e sede agradecidos.

A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.

E tudo quanto fizerdes, quer por palavras, quer por ações, fazei em nome do Senhor Jesus, dando graças por ele a Deus Pai.”

Colossenses 3.14-17

O que nos faz sentir que uma pessoa é de Deus, que é espiritual, não é o quanto ela ora, canta, toca ou prega, ou mesmo a consagração privada que ela exercita. Enquanto o que se faz no púlpito pode ser profissional e distante, o que se faz na intimidade nós não vemos.

O que nos toca nas pessoas é o amor, a maneira simpática, positiva, acessível e carinhosa com a qual elas nos tratam. É claro que um sorriso aberto e um abraço fácil podem esconder um coração que age por conveniência.

Contudo, uma vida realmente de proximidade com Deus, não com religiosidade ou tradição, sempre revelará nos atos um elegante afeto, que toca as pessoas com algo especial e sincero que somente o verdadeiro cristão possui.

Defesa da ótica do novo testamento

A palavra profética que se ouvida trará o avivamento é aquela com ênfase numa interpretação prioritariamente neotestamentária. A Bíblia tem relevância igual quanto aos exemplos de homens e mulheres que caminharam com Deus em diferentes situações e tempos, mas o novo testamento, ou pelo menos a maneira como ele interpreta o restante das sagradas escrituras, tem prioridade, se não fosse assim não teria havido necessidade de um novo testamento, o velho bastaria.

Contudo, muitos pregadores ainda enfatizam e limitam a vida dos filhos de Deus a uma ótica do velho testamento. Quando isso acontece? Quando usamos de maniqueísmo separando as pessoas entre amigos e inimigos, quando o povo de Deus é colocado sempre como vítima e os outros como agressores, quando sentimentos de perseguição é apoiado. Isso tudo tira das pessoas a responsabilidade do seu pecado, e coloca somente as outras pessoas como pecadoras.

Isso nega o sacrifício de Cristo, já que se todos são colocados como vítimas ninguém precisa da justificação de um justo, e o único justo que existiu foi Jesus. Isso é heresia, desvio doutrinário, e interessante para o diabo e para aqueles que querem manipular as igrejas a fim de obter vantagens pessoais. Vítimas são mais fáceis de serem conduzidas, agressores não, esses tomam posicionamento.

Mas todos somos agressores, uns dos outros e principalmente de Jesus, já que ele sofreu tudo o que sofreu por nossa causa. Todavia, quando nos colocamos assim humildemente, somos perdoados, limpos, purificados de nossos pecados, então passamos da condição de agressores para justificados. Somente a pregação da palavra do novo testamento trará essa lucidez à Igreja, e não me refiro a meia dúzia de milagres físicos que são exaustivamente gritados pelos púlpitos.

Adultério: seja fiel, antes de tudo, por você mesmo

Tradicionalmente alguns homens dizem que procuram outras mulheres porque não têm mais vida sexual com suas esposas, e algumas mulheres dizem que procuram outros homens porque não têm mais carinho e atenção de seus esposos, tradicionalmente, porque nos tempos de hoje tudo é válido para todos. Seja como for precisamos entender que adultério, a traição daquela pessoa com a qual fizemos aliança para toda essa vida, é algo que desagrada muito a Deus.

Pecado não tem tamanho, mas esse em especial Deus pune de forma severa: tira a paz, priva de prosperidade financeira, deixa outros problemas sem solução por anos. Contudo, o adultério pode não ser o fato consumado, mas uma disposição adúltera, que trai, deseja e seduz, com um simples olhar, com meias palavras, tantas vezes mesmo no meio da igreja, entre ditos irmãos e irmãs.

Adultério é opressão maligna, incentivado por demônios, quem é escravo dele não pode provar a plenitude do Espírito Santo, e consequentemente a única maneira de se experimentar a vida eterna que temos através de Cristo.

É preciso vontade e humildade para se livrar dele, muitas vezes mesmo antes de ver a questão de um casamento mal resolvido acertada, já que a cura deve ser pessoal, individual, antes de ser conjugal, para dois. Mesmo que você ache que seu cônjuge não merece sua fidelidade, faça isso, antes de tudo, por você mesmo, pela sua integridade como ser humano, pela sua aliança maior com o Senhor. Deus te honrará e te dará como prêmio o restabelecimento de seu casamento.

Que seja por chamada, não por herança

        Um filho pode ter uma chamada legítima para liderar o mesmo ministério que era de seu pai, sim, isso é possível. Contudo, alguém ter o direito (ou a obrigação) de herdar um ministério só porque é filho do líder anterior desse ministério, não é uma chamada ministerial, mas um sistema político denominado monarquia hereditária. Bem, esse sistema de administração eclesiástica não é neotestamentário.     

        (Aproveito a oportunidade para dizer a você, que visita este blog regularmente, que eu fico bem à vontade para compartilhar aquilo que Deus coloca no meu coração, minhas impressões, reflexões e conclusões, sobre a vida com Deus, pessoal e ministerial. Às vezes são estudos maiores, outras vezes reflexões aprofundadas, mas muitas vezes são somente uma ou algumas frases, como foi o caso de hoje. Como sempre digo, isso é apenas a opinião de um homem, falho e limitado como todos, fique à vontade para discordar, e se puder, entre em contato comigo através dos links que estão na seção "Sobre mim". Estou sempre aberto a um diálogo franco e respeitoso, Deus te abençoe. Zé Osório. )