quinta-feira, junho 09, 2011

Amor, humildade e fé: chaves para um milagre

  
       "E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 
        E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
        E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo".

Evangelho de Lucas, capítulo 7, versículo 2 ao 10.

        O centurião não era judeu, antes, tinha um cargo que representava o jugo que Roma tinha sobre Israel naquela época. Era um militar, e um militar rígido (nota-se isso quando ele fala sobre ordem e obediência), com a obrigação de guardar o território conquistado. Com tudo isso, ele mandou judeus pedirem um favor a Jesus, e foram esses que deram testemunho do caráter do centurião, dizendo que ele tratava com amor os israelitas (até uma sinagoga ele construiu para os judeus). 
        Amor e humildade, quão grande era a humildade do centurião, dizendo, "Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado". Só a fé dele se comparava à sua humildade, "dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará", uma fé que cria na ação de Jesus sem estardalhaços, sem que as pessoas vissem, bastava apenas uma palavra, de longe, e ele sabia que seu servo seria curado. 
        Outro detalhe é que toda aquela demonstração de temor de Deus estava sendo feita por causa do servo do centurião. Não era sua esposa que estava doente, seu filho, ou uma outra pessoa mais próxima, mas seu empregado. Mais uma amostra do caráter do centurião, do cuidado que ele tinha com aqueles que o serviam. 
        Temor de Deus, era isso que o centurião tinha, não era religiosidade ou qualquer outro tipo de ética, mas temor de Deus e reconhecimento de que Jesus era o salvador enviado por esse Deus.
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