Se na vida
profissional nada vem sem trabalho, sem esforço, esses que têm, como recompensa,
prosperidade material, por que na vida espiritual, que almeja valores eternos e
bem mais altos, teria que ser diferente? Contudo, para cada um o conceito de
esforço pode mudar, a dificuldade que uma pessoa pode ter para fazer parte do
Reino de Deus pode ser diferente da dificuldade da outra.
Uns têm problemas
pessoais, vícios, mesmo carnalidades, dificuldade para vencer os desejos
carnais. Outros têm dificuldades sociais, principalmente para conviver com o
povo de Deus, podem ser rancores que os prendem a um passado mal resolvido,
complexos que fazem com que eles exijam dos irmãos em Cristo algo que eles realmente
não podem dar. Alguns são inconstantes, estão sempre procurando novidades
doutrinárias porque na realidade não conseguem crer e descansar na base do
Evangelho: perdão dos pecados, amor a Deus e ao próximo.
Seja como for a
resposta está na persistência, na constância em buscar a Deus, em focar o olhar
no Senhor e não dar tanta importância ao homem. Quem persiste no Evangelho
assume que o problema principal reside em seu coração, não nas pessoas ou em
Deus. Persistindo assim, ele conhece o porquê de sua existência: louvar a Deus
em todo o tempo. Quem depende de Deus sempre, sempre prova milagres, pois
reconhece que nada de bom é dado ao homem se não for concedido por Deus.
Então insista, não
desista, com humildade, e não se isole, a experiência de constância no
Evangelho só pode ser provada plenamente quando se está em comunhão com o povo
de Deus, mesmo porque talvez seja isso sua maior dificuldade. A Bíblia nos
adverte que no final dos tempos o amor de muitos esfriaria e muitos deixariam
de comungar com a Igreja, portanto procure, ache e viva em comunhão com uma igreja,
persista nisso, é o único jeito de amadurecer nossa redenção.
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