Essa moda de
teologia da prosperidade, que ensina que para ser vencedor deve-se ser
proeminente em todas as áreas, na financeira, na política, na saúde, tem levado
muitos cristãos a uma frustração enorme, já que não conseguem lidar com a
realidade que não é a de estar no ponto mais alto em todas as áreas da vida. A permanência
dessa frustração leva à depressão e até mesmo ao desejo da morte.
José recebeu de
Deus uma ordem para fugir, fugir para o Egito com a mulher e o filho, o filho
era Jesus, que antes de filho de José é filho de Deus, sim, o filho de Deus fugiu
de uma situação, não a enfrentou. Nesse caso Jesus não teve uma vitória direta
sobre seus inimigos, não que não tivesse poder para isso, mas ele sobreviveu, a
sobrevivência é que foi sua vitória.
O cristão precisa
ser humilde e sensível o suficiente para discernir quando a vontade de Deus é a
que ele dê meia volta e mantenha-se longe do confronto. Deus tem seus motivos
para isso, no caso de Jesus essa fuga estava prevista há centenas de anos pelas
profecias. Contudo, o orgulho, de não querer sair por baixo, e a arrogância, de
se achar um cristão forte, pode levar muitos ao caminho contrário da obediência
de Deus. O forte não é o que luta sempre e vence sempre, mas o que obedece
sempre, e isso pode ser para experimentar, a princípio e aos olhos de muitos,
até uma derrota.
Ore a respeito, peça
orientação de Deus, mas será que no seu caso, Deus não está dando ordem para
que você abaixe a cabeça e ceda, ao invés de tentar enfrentar na força humana uma
situação em que você não sairá como vencedor, de nenhuma maneira? Às vezes é
melhor fugir.
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