quinta-feira, junho 07, 2012

O que vem com a maturidade?

        “Antes de ser castigado, eu me desviava; mas agora obedeço à tua palavra.” Salmos 119:67

Quando somos meninos na fé, desejando viver um tempo de vitórias mais constantes na presença de Deus, achamos que quando isso acontecer estaremos o tempo todo alegres, despreocupados. Queremos provar uma situação diferente da de contínuas derrotas que vivemos, enquanto ainda numa vida cristã insipiente. Nesse momento inicial somos muito felizes em determinadas situações e tão frustrados em outras. Na verdade a grande dor é consequência justamente da irresponsabilidade em que andamos, da falta de sabedoria que nos faz pecar por qualquer coisa, da imaturidade que nos leva a trocar a paz do Espírito Santo por um prazer menor do mundo.
Contudo, quando enfim amadurecemos, quando aprendemos que o melhor é agradar a Deus, quando descobrimos que o que o mundo oferece é ilusão, que agrada por um pouco mas faz sofrer por muito tempo, entendemos que essa “alegria” e essa “despreocupação” também são enganosas e não podem fazer parte da maturidade cristã. Não que o cristão maduro não tenha direito à felicidade, tem sim, e a uma felicidade diferente de tudo o que a criancice da vida espiritual possa ter provado. O que ocorre, porém, é que na maturidade cresce em nós a percepção do pecado, a sensibilidade para ver as armadilhas, a consciência para saber que somos seres frágeis e endurecidos que precisamos de Deus o tempo todo. Sendo assim parece até que quando maduros nossa tribulação é constante, ela não vem e vai como no início de nossa vida com Deus.
É necessário que seja assim, uma sensação de batalha que nunca termina, dessa forma estamos sempre buscando a Deus, dependendo dele, e consequentemente provado uma vitória duradoura. Por que isso? Porque a natureza decaída do homem nunca encontrará satisfação nessa existência carnal. Vivendo perto de Deus, mesmo com a presença do Espírito Santo permanente no homem interior, esse desajuste permanece e permanecerá até partirmos dessa vida carnal para a eternidade. É assim com os não convertidos e é assim também com os filhos de Deus. A diferença é que os filhos do Senhor acham nele perdão, consolo, forças para mudar o impossível, mesmo que isso não seja fácil e nem rápido.
Sigamos com Deus, aproximemo-nos dele, clamemos por vitória, creiamos em seu amor e em seu poder, arraiguemos-nos ao poder exclusivo do nome de Jesus para nos dar acesso à nova vida que ele mesmo nos concedeu mediante sua morte e ressurreição. Lembre-se, os que perseverarem serão salvos e irão para a eternidade no primeiro chamado, seja ressuscitando ou sendo arrebatado.

Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário seja de Deus e não nosso. Sofremos pressões de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.” II Coríntios 4:7-10
 .

Nenhum comentário:

Postar um comentário