Parábola do aquário
As pessoas ficam tão trancadas em seus aquários que acabam achando
que eles são o mar. Por maiores e mais sofisticados que sejam, aquários serão
sempre aquários, prisões que não podem dar aos peixes a liberdade e
naturalidade dos mares e rios.
Assim, quando um peixe mais esperto surge, falando e falando, os
outros acham que ele é o bam-bam-bam do mar, quando é apenas mais um peixe
preso dentro do aquário, se fosse tão bam-bam-bam assim sairia do aquário e
iria para o mar.
Contudo, cada um tem direito a suas escolhas, a viver no aquário
que prefere, mas que não saia dizendo que seu aquário é mar, e que as palavras
do bam-bam-bam são absolutas, saibam esses, que em outros aquários, outros
peixes também encontram-se equivocados, adorando bam-bam-bans e achando-se
donos exclusivos dos sete mares.
Explicando
a parábola: a diversidade de igrejas evangélicas, principalmente nos tempos
atuais, e principalmente devido a discórdias e vaidades, é permitida por Deus
com o objetivo único de abençoar o maior número de pessoas.
A
Igreja noiva de Cristo, formada por corações de salvos, é única, essa ama
igualmente, entende as diferenças e não se envaidece com as peculiaridades de
cada grupo.
Contudo,
creio que à medida que o final se aproxima, haverá um afunilamento, os que serão
arrebatados buscarão estar juntos, adorando com humildade de uma mesma maneira
e a um só Deus. Mais um aquário? Sim, mas esse espiritual, e não ideológico.
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