"Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em
Ramá, lamentação e choro amargo: É Raquel chorando por seus filhos; e não se
deixa consolar, porque já não existem. Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz do
choro, e das lágrimas, os teus olhos; porque a tua dor terá recompensa, diz o
Senhor, e eles voltarão da terra do inimigo. Há esperança para o teu futuro,
diz o Senhor; pois teus filhos voltarão para o seu país." (Jeremias
31.15-17).
O
Senhor exorta, perdoa e redime seu povo, uma, duas, três vezes, no final povo
que é de Deus sempre acaba tendo a coragem de obedecer a voz do Espírito Santo.
Contudo, nesse final, aquele povo que poderia ser numeroso, grande, honrado com
toda sorte de bênção diante dos poderes espirituais e desse mundo, se insiste
demais na rebeldia, se demora demais para obedecer, é diminuído, é salvo e
curado, mas pequeno. Com esse povo rebelde, Deus faz sua vontade, Deus até usa
e abençoa, mas numa proporção muito menor que aquela que era plano inicial do
Senhor.
Por
que isso acontece? É Deus quem muda? Não, Deus não muda, mas o coração rebelde
se cansa, se cansa de crer, de se perdoar, e acaba tomando posse de uma terra
muito menor que aquela que Deus queria dar a ele no início. Assim foi com
Israel, das 12 tribos, 11 se dispersaram, se perderam, só uma décima parte,
Judá, alcançou a bênção prometida.
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