28/06/15

Deixa Deus aparecer

        "Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos." Romanos 15:1

        Quando o descrente (mesmo se dizendo "crente") duvidar de sua intimidade com Deus, deixa que Deus apareça, não se explique. Quando o perverso (mesmo se achando "justo") confrontar sua sinceridade, acusando-te de falso, deixa que Deus apareça, não se defenda. Quando o forte (mas que na verdade é o mais fraco) te intimidar, tentando tirar de você aquilo que é o seu direito, deixa que Deus apareça, não reaja na mesma altura. Quando você for incomodado, acusado, rejeitado, desprezado, deixa que Deus apareça, não abra a boca e sofra a aflição de um justo, um pedaço pequeno comparado com o que sofreu o mestre Jesus. 
        Não reaja com violência, com discursos, com exaltações, deixa que Deus apareça, e ele sempre aparece, quando humildes, esperamos e deixamos que ele faça do jeito dele. Deixa que Deus apareça, que a unção dele fale mais alto no seu ministério, que a vitória dele fale mais alto em sua profissão, que a santidade dele fale mais alto em sua vida afetiva e pessoal, que a paz dele seja o cheiro perfumado e suave que você deixa nos lugares por onde passa, nos corações com os quais convive. Creia, se você deixar, Deus aparece, de maneira maravilhosa, com consolo, com honra, mas isso no momento e no lugar que ele quiser. 

        "E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação." II Coríntios 1:7

27/06/15

Aos ministros de louvor

        Não coloque a mão no instrumento, não segure o microfone, não suba ao altar, sem entronizar a Deus no seu único, excelso e santo trono. Depois de buscar santidade, de pedir perdão, de conceder perdão, faça uma oração com todo o seu coração, com a mais profunda convicção de pensamento e de emoção, para que a sua alma tenho toda a certeza de que Deus está acima de tudo, é melhor que tudo e é o único merecedor de louvor e honra. 
        É importante que o músico cristão tenha essa atitude, se a alma humana tem a tendência natural de ser carnal, vaidosa e egocêntrica, muito mais a alma de um músico, então, é preciso colocar as coisas em seus devidos lugares com muita clareza, para que a adoração, oferecida pelo músico e levada à igreja para Deus, seja real, genuína, de maneira que o Senhor, e ninguém mais, tenha o direito de ser adorado.

26/06/15

Casamento: 1 + 1 = 2

       Por favor, fique totalmente à vontade para discordar da reflexão que se seguirá sobre casamento, é apenas a opinião de um homem, que demorou para encontrar o caminho, mas que está casado há quase 20 anos, é feliz e tem duas filhas maravilhosas e bem criadas no caminho do Senhor. 
        Desculpe-me, mas no meu entender, casal de verdade são dois inteiros, um inteiro mais um inteiro, duas metades não formam um casal, como se diz por aí, mas dois pedaços de carentes inseguros, muitas vezes doentes de ciúmes e de possessividades. Esta coisa de dizer que eu sou sua metade é um equívoco, se não conseguimos ser felizes sozinhos, muito menos conseguiremos a dois, o máximo que se consegue assim é fazer a outra metade também infeliz. É preciso saber estar só para poder fazer boa companhia a outro, é preciso confiar em si mesmo para poder acreditar no outro. 
        A verdade mesmo, é que ninguém completa ninguém, o que podemos, é fazer uma aliança de respeito e de carinho para construir algo de bom nesse mundo, e deixar nos filhos algo melhor do que nós mesmos somos. Felicidade plena só existe em Deus, e se nos casamos bem com ele, então, e só então, estaremos prontos para nos casarmos com outra pessoa. Deus, esse sim nos completa, nos realiza, satisfaz todas as nossas expectativas, de modo que não as busquemos em mais ninguém. Quer fazer feliz? Seja feliz? Quer ter um casamento bom e duradouro? Case-se antes com Deus, numa relação de amizade e confiança profunda experimentada numa vida de oração e conhecimento da sabedoria do Senhor que redunda em prática real de justiça, amor e santidade.

25/06/15

Só existe um jeito, o jeito de Deus

        "E pela terceira vez lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por lhe ter perguntado pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo. Jesus lhe disse: Cuida das minhas ovelhas." João 21.17

       ...e aí a gente, com o coração cheio de medos e de inseguranças, temendo não ter forças pra seguir, diz: "não, desta vez não, vou fazer do me jeito, vou me proteger, vou saber dizer nãos, ou vou pedir condições", então, no mesmo instante, o Espírito Santo, com sua voz mansa, mas precisa e objetiva, responde: "não, você vai fazer como sempre acaba fazendo, do jeito certo, do jeito de Deus, do jeito espiritual, crendo antes de ver, confiando, mesmo sabendo que as pessoas são fracas e dissolutas, servindo, mesmo sem receber nada por isso, fará porque é o que o Senhor quer de você e confiará nele, no seu suprimento, satisfeito de que obedecer a Deus é o melhor jeito, o único jeito".

        É assim que funciona no reino de Deus, conhecereis a verdade e ela vos libertará, e livres, não há mais volta, não há mais gosto na rebeldia, não há mais prazer no egoísmo, não há mais razão na carne, há apenas a vontade de Deus, o seu plano, a sua maneira de fazer as coias, a melhor maneira, a única maneira, e quer saber? Isso basta, para o filho de Deus basta, para o servo é o suficiente, e para o amigo do Senhor dos Exércitos, é tudo que se precisa para seguir nesse mundo. Mas o principal é a consciência de que aqui é uma mera passagem, um segundo na eternidade, um segundo onde uma única pergunta nos é feita, a mesma que Jesus fez a Pedro por três vezes. Nesse segundo temos repetidamente a oportunidade de dizer, "sim, Jesus, eu te amo", quando dizemos isso realmente com convicção, nos esquecemos de nós mesmos, abrimos mão de tudo, e então, nos prontificamos para obedecer o pedido de Jesus, o mesmo que ele fez a Pedro: "então cuida das minhas ovelhas", isso é pensar nos outros, antes que em nós mesmos, isso é amadurecer, isso é o que Deus tem de melhor pra nós nesta vida.

24/06/15

O que os outros refletem em nós?

       Gente que levanta bandeiras, que se coloca como paladina e defensora da verdade e que adora declarar em alto e bom som os defeitos alheios, além de se tornarem promotores de coisas negativas, que a nada levam e nem a ninguém realmente ajudam, estão somente procurando nos outros aquilo que não querem assumir em si mesmas.
      O que mais tememos nos outros é o que está dentro de nós, e na verdade é isso, e só isso que realmente nos amedronta, a crítica externa é proporcionalmente relativa a não aceitação interna. Quando nos perdoamos, olhamos os outros com misericórdia, mas pra isso acontecer é preciso se conhecer, só então paramos de nos reconhecer no pior dos outros. 
        Na verdade, o que nos incomoda em certas pessoas, o que odiamos, não são o que elas são, mas o que nós somos, é que é refletido nelas, já percebeu como outras pessoas, que muita gente não gosta, pra nós não faz diferença, elas absolutamente não nos incomodam? Isso é porque estamos seguros com relação ao que essas pessoas têm de ruim, isso não faz parte do que somos, isso não nos pertence, já as que nos incomodam têm muito em comum com nós mesmos, são na verdade nossos pares. 
        A única coisa que pode mudar essa nossa insegurança, disfarçando-nos de levantadores de bandeiras e de defensores da justiça, muitas vezes, é permitir que Deus molde o caráter de Cristo em nós, através do Espírito Santo. Com o nosso pior curado, só veremos nos outros o lado bom de cada um, então não seremos mais inimigos de tantos, mas defensores justos da justiça que há em cada um, e assim, e só assim, promoveremos em nossa vida o que realmente é bom, e pode abençoar as pessoas, Deus.

23/06/15

Paz com Deus e coração apaixonado

        A única interface capaz de vencer o mundo, relevar aqueles que se colocam como nossos opositores, consciente ou inconscientemente, anular as mentiras dos demônios, transcender os limites e fragilidades da nossa carne, é a paz de Deus sincronizada com corações apaixonados. Veja que tem que existir as duas coisas, e ambas devem ser genuínas.
        Só existe paz de Deus, quando existe obediência a ele, a sua vontade, e isso só se consegue com a presença plena do Espírito Santo em nossas vidas por meio da fé focada e íntegra no perdão que só Jesus dá através de sua obra redentora. Essa experiência deve ser provada e aprovada por referências, a Igreja de Deus, que é o corpo de Cristo espalhado por várias comunidades cristãs no mundo, as autoridades de Deus sobre nós, pastores, e a Bíblia, a palavra registrada de Deus.
        Por outro lado, vivenciar um coração apaixonado, refere-se a conhecer-se profundamente, para então desejar a fazer aquilo para o qual estamos mais preparados, que é na verdade o que mais somos, gostamos e queremos ser e fazer. Mas entendamos bem, as duas coisas precisam estar casadas, estar apaixonado, mas sem estar em paz com Deus, é uma mentira, assim como dizer que se está em paz com Deus, mas fazer-se de passivo, de morto, de sacrificado, como que se tivesse que pagar um alto preço por essa paz, isso também é um grande equívoco.
        Jesus já pagou todos os preços, e nós, todos nós, temos um lugar, uma função, com companheiros com os mesmos focos, seja no casamento, no ministério ou no trabalho, de forma que possamos ser o nosso melhor de maneira produtiva. Se essas duas coisas, paz com Deus e coração apaixonado pelo que faz , estiverem sincronizadas, nada, mas nada mesmo poderá nos impedir de sermos felizes e de fazer outras pessoas felizes. 

22/06/15

A vida dá voltas, mas Deus nunca muda

            "Seis dias farás os teus trabalhos, mas ao sétimo dia descansarás; para que descanse o teu boi, e o teu jumento; e para que tome alento o filho da tua escrava, e o estrangeiro." Êxodo 23:12

            Se a vida dá voltas, às vezes volta para o mesmo lugar, e não é que parece melhor? Só Deus pra nos dar certas bênçãos, fazer com que a confortabilidade do que já conhecemos bem, ser, ainda assim, desafiadora, e nos encher de boas expectativas e novo ânimo para reconstruir e dar bons frutos. Não é isso que acontece com o casamento, não é uma eterna volta, tão necessária quanto saborosa, quando experimentada com maturidade?
      As voltas têm utilidade vital, entre elas desfrutamos de períodos sabáticos, e esses não representam necessariamente fugas de infidelidade, pode-se continuar fiel, mesmo longe, mesmo refletindo e fazendo análise séria e honesta sobre perdas e ganhos. Mas esses períodos são descanso necessário para as fragilidades e limites humanos, para quando voltarmos ao ponto novamente, voltarmos mais fortes.