12/06/20

Entrega, mas entrega mesmo!

      “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.Salmos 37.5

      O versículo acima é um dos mais lembrados pelos cristãos, nós o repetimos sempre que queremos paz numa situação complicada, sempre que nos  achamos numa encruzilhada e não sabemos que direção tomar. Contudo, muitas vezes não entendemos o que ele diz, não compreendemos o que é de fato entregar algo nas mãos de Deus. Quando temos um problema nós até buscamos a Deus, desejamos confiar nele, mas fazemos isso querendo ter uma solução na cabeça, de imediato, não confiamos em entregar algo nas mãos de Deus mesmo que não tenhamos a mínima ideia de qual é a direção que Deus quer que tomemos. Na verdade temos muita dificuldade em parar, queremos estar sempre em movimento, donos de nossos caminhos.
      É por isso que muitas vezes nossas orações nos levam a nada, não nos trazem paz, começamos a orar angustiados e terminamos, ainda que com palavras bonitas, bíblicas, do mesmo jeito. Queremos fazer o trabalho de Deus, e quando fazemos isso Deus educadamente nada faz, porque nós não o autorizamos a fazer algo. O que autoriza Deus a agir é a fé, o que tem fé se lança no escuro sabendo que Deus de alguma maneira vai segura-lo, mesmo sem saber como. Entregar é entregar mesmo, mudar algo de mãos sem que tenhamos nenhuma necessidade de saber o que Deus fará com aquilo que entregamos. Enquanto isso esperamos parados, sem retroceder, mas também sem nos apressarmos seja para o lado que for.
      Por que é assim? Porque muitas vezes a solução não vem na hora, no momento que estamos orando, Deus às vezes quer trabalhar em nossas vidas, moldar nosso caráter, nos curar, e ele usa o tempo para isso. Esperar sem saber o que vai acontecer, parados, mas ainda assim permanecer em paz, confiando em Deus, é vitória sobre ansiedade, sobre a nossa carne, é subir de nível na verdadeira espiritualidade. Pode parecer difícil, ficar tranquilo mesmo sem saber o que fazer, mas isso dá plena liberdade para o Espírito Santo agir, no tempo melhor, no lugar melhor, enquanto nossa alma é tratada. Entrega teu caminho ao Senhor, mas entrega mesmo, com total confiança de que Deus fará o melhor, como e quando ele quiser. 

11/06/20

Mentira

      “Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento; envergonha-se todo o artífice da imagem de escultura; porque a sua imagem de fundição é mentira, e nelas não há espírito. Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação perecerão.Jeremias 51.17-18

      Andar na verdade mais alta não é algo fácil, é algo muito difícil, por qualquer deslize nos desviamos dela e seguimos na verdade de homens, de nós mesmos, de religiões, de diabos, toda mentira é um ídolo. Para andar na verdade mais alta, temos que estar em uma comunhão profunda com Deus, orando, estudando, ouvindo, orando, se arrependendo, e aprendendo com o universo inteiro, pois Deus nos mostra sua verdade mais alta por vários meios. Uma coisa, contudo, precisamos entender, como seres humanos não aprendemos a verdade mais alta assim de uma vez e rapidamente, Deus a revela aos poucos aos homens que a buscam, somos limitados para receber a iluminação maior de qualquer jeito e depressa. 
      Só liberta-se da mentira o iluminado com a verdade, senão segue-se mentido, e como somos mentirosos. Mentiras são buscadas obsessivamente pelos homens, e depois que as acham, eles as veneram como deuses. Por quê? Porque elas trazem proteção e consolo, ainda que falsos. O que descobre a verdade sente, a princípio, justamente o oposto, desamparo e desconforto, a verdade não nos leva a enfrentar a morte de frente. Depois, contudo, se for de fato a verdade mais alta, iluminará, curará, nos libertará principalmente da necessidade de mentir e de idolatrar mentiras. A mentira enche a boca de soluções, a verdade cala, a mentira incha o ego, a verdade humilha-o, a mentira atrai o diabo, a verdade adora a Deus.

10/06/20

Insensatez

      “O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio.Provérbios 12.15

      Ao insensato você dá um toque uma vez, aconselha uma segunda vez, se houver oportunidade exorta em uma terceira, mas se ainda assim ele não der ouvidos deve ser deixado, só com sua insensatez. O insensato não tem sensatez, não segue o juízo, age como louco porque se acha certo e sempre, acredita nisso, e não muda de opinião mesmo diante de argumentos sensatos. Um coração insensato pode conviver com um intelecto desinformado, em uma pessoa que ignora a sabedoria e a ciência, mas ele também pode dividir espaço com a alma de um intelectual. Assim a insensatez pode sair de boca inteligente, bem informada, com amplo conhecimento sobre muitas coisas e que talvez tenha sido sensato por muito tempo.
      Por que uma pessoa bem informada e inteligente se torna insensata? Porque não segue aprendendo, acha que chegou a um ponto onde já sabe tudo e não precisa mais mudar de opinião. O insensato pode ser um sensato que adquiriu tamanha sensatez que acabou achando que era um deus. O que sabe, contudo, mudar de opinião na hora certa, que não dorme em zonas de conforto, principalmente dos extremos, mas que se dá ao trabalho de buscar o ponto de equilíbrio, esse fugira da insensatez. Escapa da insensatez o que ouve a todos sempre, pois de todos podemos aprender coisas novas e boas. O sensato sempre se coloca como aluno, o insensato se acha mestre antes do tempo, e o tempo de ser mestre é só na eternidade.

09/06/20

Vaidade

      “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.Efésios 4.17

      Vaidoso é aquele que quer promover a ferramenta e não aquilo que a ferramenta faz. Por exemplo, dizer que um martelo é excelente, feito com os mais sofisticados materiais, com um design perfeito, enfim, gastar tempo e esforço para deixar bem claro que o martelo é mais que bom, é o melhor de todos. O vaidoso faz isso, mas não faz nada de prático com o martelo, ou algo de fato digno de ser promovido. O vaidoso promove a si mesmo, e não deixa que seja conhecido pelos frutos do que faz, quer ser famoso para ser famoso, por ser o que é, não por seu trabalho. O vaidoso quer fama, não obrigações, quer aplausos, não apresentar um ofício que faça bem às pessoas, o vaidoso quer adoração, quer ser Deus.
      Quem de fato quer fazer algo bom, algo útil, e útil para os outros, para a sociedade, não para si mesmo, pouco se importa consigo mesmo, usa a ferramenta que tem à mão, não idolatra a ferramenta, não é egocêntrico, e faz não para ser reconhecido, não para aparecer, mas porque deve fazer, é sua missão, sendo ou não reconhecido pelas pessoas. Depois de agir certo, o que não busca vaidades ganha fama? Não, não na maior parte das vezes, e quer saber? Isso nem importa para ele, ele já foi liberto de vaidades, do ego, de querer ser famoso. Ele não depende de aprovação humana para fazer ou ser feliz, ele tem paz em Deus, que tudo sabe e vê, e a todos recompensará no tempo e no lugar certo, ainda que seja só na eternidade.

08/06/20

Gotas (2)

      “Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.” Deuteronômio 32.2

      A fé verdadeira é presente de Deus, não convicção humana para comprar favores divinos.
      O jejum correto é Deus quem nos leva a fazer, não sacrifício físico e emocional feito por nós.
      A oração melhor é saber o que Deus quer nos dar, não pedir o que nós queremos receber.
      O louvor mais puro é reconhecimento do que Deus é, não pagamento pelo que Deus faz.

      A paz que permanece não se abala pelo que não possui, nem se encanta com o que possui.
      O perdão é amargo na boca, mas doce no estômago, a misericórdia não tem gosto, tem resultados.
      A razão é carga desnecessária, grandes vitórias não vêm sem uma pequena derrota, a do próprio ego. 
      O generoso não exige o que é seu por direito, mas faz valer pro outro até direitos que esse não tem.

      A liberdade é falsa, o prazer é curto, esperança é construída, conhecimento é praticado.
      O humilde se cala e não se acha lesado, o orgulhoso exige e ainda acha que não recebeu o suficiente.
      A alma faz, ri, chora, depois se arrepende, de ter feito, de ter rido, de ter chorado, tudo é vão.
      O que erra sem conhecimento sente só algum peso, o que erra julgando-se sábio pesa seu erro dobrado.

      A alegria é melhor para o que não se deita nela, quem evita a dor só sente mais dor. 
      O homem é injusto, o universo é justo, a carne é ilusão, Deus é real, plantamos, mas depois colhemos.
      A vida leva todos ao mesmo lugar, a morte eterniza o melhor ou o pior que cada um trouxe no coração.
      O espírito é um passageiro, o corpo, um barco de papel, o tempo é o mar, e o amor, os remos.

07/06/20

Palavras finais aos romanos

      "Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas simples no mal. E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém." Romanos 16.19-20

      Essas últimas palavras de Paulo na carta (a maioria dos estudiosos o reconhecem como autor da epístola), já que as palavras que vêm depois é de outra pessoa, pelo que entendemos Paulo podia ditar uma carta a alguém, assim o texto era dele mas escrito por outro (esse que escreveu também se manifestou no final, veja o que diz versículo 22 do mesmo capítulo, ”eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor”), essas palavras finais da epístola nos entregam três ensinos importantes. Eles têm a ver com o assunto que Deus tem trazido a meu coração nestes dias, reavaliação de crenças. 
      Em primeiro lugar Paulo expressa sua alegria pelos cristãos de Roma, porque eles são obedientes e essa obediência é conhecida por outros. Não basta parecer, tem que ser, quem dá testemunho é reconhecido, luz verdadeira não pode ser escondida. Contudo, em minha ótica, nunca foi tão difícil dar real testemunho de cristão como em nossos dias. Por quê? Porque o cristianismo já foi tão pregado, existem tantas igrejas, tantos cristãos, incluindo católicos, a cultura cristã já está tão enraizada na cultura (ocidental), que o evangelho acabou banalizado, tornou-se fácil parecer, ainda que não se seja.
      O apóstolo parabeniza os obedientes, mas o que é ser obediente atualmente? Depende de quem se quer obedecer, escolher obedecer a Deus, todavia, e não as religiões, pode fazer com que sejamos taxados como desviados por outros cristãos. Hereges acham hereges os que não são iguais a eles. A situação atual só comprova o que os primeiros cristãos aprenderam, que todos que seguem a Jesus padecem perseguição. Contudo, hoje em dia, os verdadeiros cristãos não são perseguidos pelo mundo, mas pelos falsos cristãos, nas igrejas, os novos coliseus, não há mais leões, mas hereges.
      Paulo ensina algo mais no texto, com aquela sabedoria que quando é profunda e eterna é simples nas palavras, “sejais sábios no bem, mas simples no mal”. Como muitos fazem exatamente o contrário, são rápidos e fáceis para o mal, mas são complicados e lerdos para o bem, e com o mal não me refiro só a buscar prazeres carnais, mas a distorcer a palavra de Deus e acreditar em mentiras, dentro de igrejas e ditas por pastores. Abro parênteses aqui para dizer que nossa crítica como cristão não deveria ser do mundo, mas de nós mesmos, mas como os púlpitos gostam de criticar o mundo. 
      O mundo é o mundo, sem Deus, jaz no maligno (I João 5.19), treva não precisa ser criticada, mas evitada, ainda que andemos nelas em luz para testemunhar do pai das luzes. Quem precisa de avaliação são as igrejas, porque elas podem mudar, devem caminhar para a luz. Contudo, quando certos púlpitos criticam o mundo desviam o foco para fora, o que faz com que muitos cristãos se achem certos só pelo fato de estarem sentados assistindo cultos dentro de igrejas e não olhem para dentro das igrejas, para si mesmos. Cristão deve verificar fé e obras da igreja, não do mundo, fecho parênteses.
      Quer uma palavra simples de Deus para seguir? “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento“ (Mateus 3.8), simples assim, e se não estamos produzindo avaliemos nossas crenças pois algo deve estar errado, ou no que cremos ou no que queremos através dessa fé. O que não podemos fazer é passar a vida cantando música em cultos, ouvindo pastores que consideramos “ungidos”, nos sentindo acusados quando não damos dízimo ou faltamos a uma programação da igreja, enfim acharmos que seguir o evangelho é ser religioso, isso é complicar a vida cristã. 
      Seguir o evangelho é seguir a Jesus, e para isso devemos ter comunhão com ele mais que com igrejas, pastores ou mesmo outros cristãos. Quem segue a simplicidade profunda e poderosa do evangelho de Cristo tem direito ao último ensino de Paulo, “o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés”. Quantos passam vidas dentro de igrejas e ainda assim oprimidos pelo mal, gente que lidera ministérios e mesmo que pastoreia rebanhos são escravos, seja por ignorância, por timidez (que leva à ignorância) ou por não querer pagar o preço (que é timidez).
      O preço não liberta, não é a causa da libertação, libertação não tem preço, é de graça, o preço é a consequência, é aquilo com o qual temos que conviver depois que escolhemos ser libertados. Qual a preço da liberdade? A verdade, conviver com ela, assumi-la diante não só do mundo mas da igreja, os que não querem assumir suas verdades e a de Deus diante dos homens permanecerão cativos, escravos de conveniências sociais, religiosas, e de vaidades. Mas os que escolhem testemunhar de Deus a qualquer preço terão vitória, sobre si mesmos, sobre o mundo e sobre Satanás.
    

06/06/20

O templo do Espírito

      Algumas coisas, em alguns momentos, feitas com algumas pessoas, ou sozinhos, podem nos dar algum prazer, mas depois fazem com que nos sintamos culpados, essas coisas são pecados, coisas que Deus não planejou inicialmente que nós as fizéssemos, não em um determinado momento, com algumas pessoas ou sozinhos. Quando nos sentimos culpados nosso coração dói e nossa mente pesa, coisas como vícios, bebidas alcoólicas, comida, desejar ou possuir o que não é nosso, bens, mesmo pessoas, fazer sexo no momento errado ou com pessoas erradas, ou até sozinhos, enfim, tantas coisas que parecem agradáveis no momento, mas que depois sujam nossos corpos. Maculam o templo do Espírito?

      “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Coríntios 3.16

      O que seria de fato o templo do Espírito Santo? O que fica maculado, antes de tudo, quando pecamos? Muitos acham que é o corpo físico, os membros, mas é mais que isso. Quando obtemos prazer sexual sozinhos, por exemplo, nosso corpo é violentado, e por nós mesmos, que o forçamos a ter uma satisfação de um jeito errado, isso é fato. Contudo, ninguém tem essa experiência, que para muitos é vício sem fim e sem cura, pensando em coisas boas, imaginando as cataratas do Niágara. A masturbação precisa de uma certa disposição mental para que o corpo se excite e chegue ao clímax sexual, assim, o pecado se instala, antes de tudo, na mente, é ela quem adultera e se prostitui, antes que o corpo.
      Numa experiência sexual com nosso cônjuge, numa troca sadia e normal, não fazemos sofrer o corpo, nem forçamos nossas almas, pensamentos e emoções têm uma experiência leve e natural porque é exercida com amor e do jeito correto. Mas do jeito errado, mesmo que seja com outra pessoa, e às vezes mesmo com nossos cônjuges, suja nossa alma, nosso coração e nossa mente são maculados. Se o corpo pode ser lavado com água limpa, a mente é mais difícil de ser limpa, pensamentos errados ficam mesmo depois que o corpo se esquece e são portas para outros pecados. Mesmo que o coração não sinta mais, uma mente suja lembra e relembra coisas ruins, uma mente errada escraviza todo o nosso ser. 

      “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” I Coríntios 6.18

      O templo do Espírito é acima de tudo a nossa mente, é ela quem decide buscar a Deus e quem entende a vontade de Deus passada pelo Espírito Santo ao nosso espírito. O segredo da libertação de muitos vícios, principalmente sexuais, é limpar a mente, antes mesmo que tentar controlar o corpo, o corpo só obedece a mente, assim antes de tentar dominar um desejo físico, que pode vir à tona por interações físicas, limpe a mente, e faça isso bem depressa. Se um pensamento ruim não permanecer na mente, não desencadeará um processo físico errado, como diz o ditado, não se pode impedir o pássaro de pousar, mas pode-se impedi-lo de fazer ninho, depois que fizer um ninho fica muito mais difícil de mandá-lo embora. 
      Como manter a mente limpa? Limpando-a em primeiro lugar com o perdão que há em Jesus, e nunca desista disso, principalmente na vida sexual, mas depois ocupando-a com coisas certas, o melhor para isso é a vontade de Deus, descobri-la, praticá-la, satisfazer-se nela. Quem está ocupado fazendo aquilo que Deus mandou que fizesse terá bons pensamentos e bons sentimentos, e não terá espaço, na mente e no coração, para bobagens. Não, não tente só controlar o corpo, muitas práticas religiosas até tentam, mas se não forem a vontade de Deus, o homem estará, ainda que bem intencionado, lutando sozinho. Conheça a vontade de Deus e a faça, só isso nos fará de fato templos do Espírito Santo, fortes para resistir ao pecado.

      “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.I Coríntios 10.13

      E quanto aos solteiros, que andam com Deus e querem obedecê-lo, como se livrarão da tensão sexual inerente a todo ser humano sadio, física e mentalmente? Deus é perfeito, sempre dá escape que não deixa o ser humano pecar. Obviamente, a primeira orientação é, evite situações que possam precipitar essa tensão, como já dissemos, fazer a vontade de Deus é a melhor solução para isso. Mas se alguém anda com Deus e mantém a mente limpa, o corpo “resolverá” naturalmente a tensão sexual acumulada, durante o sono ou mesmo acordado, sem que haja necessidade de se violentar o corpo ou sujar pensamentos e emoções com prostituição e adultério, essa experiência não é pecado. Se alguém não pensa assim, ande certo e entenderá.