domingo, janeiro 03, 2016

Admitir nossa excepcionalidade com temor a Deus

        Não, não cometerei a injustiça de ser legalista me colocando como cego para não ver certas realidades, assim como não abrirei mão de crer num Deus santo, imutável e que faz milagres, também não descartarei a consciência de que o cânone bíblico foi depurado ao longo de milhares de anos por processos nem sempre imparciais, divinos e perfeitos, os quais muitos românticos e idealistas negam. Contudo, com relação aos homoafetivos e o cristianismo, eles, assim como todos nós em alguma instância, devemos nos dar conta de nossos comportamos excepcionais, e digo isso correndo o risco de ser insano me propondo a definir alguma referência como normal e regra. Conscientes disso, precisamos ter no mínimo, a humildade de permanecermos discretos, com temor a Deus, cientes de que muitos não nos aceitam, amam ou mesmo veem Jesus em nós, a despeito de toda a nossa sinceridade e esforço. Isso tudo sem nunca perder a referência absoluta para tudo no universo, visível e invisível, Jesus Cristo.

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