As
pessoas se abrem por um momento fugaz, como um eclipse, por isso é difícil, pra
quem se propõe a ser músico, desviar-se da privação de entendimento, mesmo de
consentimento, de uma existência que terá valor no momento em que a emoção é
compartilhada, mas que será menosprezada minutos depois, quando os holofotes se
apagarem, contudo, o músico tem um holofote em seu coração, esse sim, uma luz
que nunca se apaga, uma luz acesa por alguém muito maior que ele, é para esse
que ele realmente faz música, por isso é que ele não desiste.
“Quem mais eu tenho no céu, senão a ti? E na
terra não desejo outra coisa além de ti. Meu corpo e meu coração desfalecem;
mas Deus é a fortaleza da minha vida e minha herança para sempre. Os que se
afastam de ti perecerão; tu exterminas todos os que se desviam de ti. Mas, para
mim, bom é estar junto a Deus; ponho minha confiança no Senhor Deus, para
proclamar todas as suas obras.” (Salmos 73.25-28).
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