segunda-feira, novembro 20, 2017

A verdade sobre a magia

      O interessante naquilo que o cinema e a literatura atuais vendem sobre magia, que tanto seduz jovens e adultos, é que é mostrado só os "poderes extraordinários" que  são "possíveis" receber do ocultismo, dificilmente falam do que é preciso dar em troca por isso. 
      São magos, feiticeiras, bruxos e mestres, movendo objetos com a mente, levitando, criando esferas de fogo, fazendo viagens astrais, tudo muito acéptico, zen, sábio, misteriosamente belo, com os heróis sempre do lado claro, iluminado da força, como se essa força tivesse lado de luz.
      Ninguém fala dos sacrifícios sangrentos de animais, de crianças, na invocação das forças elementais do mal, nas conjurações, pactos e trocas que os antigos seres espirituais caídos exigem para dar, na maior parte das vezes a ilusão mágica, e para alguns poucos amaldiçoados, um poder real. 
      Se as pessoas soubessem o que realmente há por trás de uma bela feiticeira loira como a da série de TV dos anos 1960, de um adolescente britânico perseguido como Harry Potter, de uma fadinha como a Sininho do Peter Pan, e dos símbolos que irresponsavelmente tatuam em seus corpos, não enriqueceriam tatuadores, músicos, escritores, roteiristas, produtores, diretores e atores.
      Esses, em sua maioria, se não todos, conhecem muito bem o que é magia e ocultismo, o mal que há em tudo isso, mas principalmente, sabem como usar essas coisas para vender moda, música, livros, filmes, estilo de vida, para gente que quer ser iludida e não se dá ao trabalho de conhecer nada de verdade e em profundidade.

      (Este texto não é uma crítica aos que conscientemente se envolvem com ocultismo, mas aos que sem conhecimento compram gato por lebre, os verdadeiros "trouxas").

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