quinta-feira, agosto 17, 2023

Vaidade do saber (2/5)

      “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. I Coríntios 2.14-15

      Quem sabe não se ache mais que o que não sabe. Dizem que saber é saber que nada se sabe, que o o que mais sabe tem ainda mais consciência que está muito longe de todo o saber e das verdades mais profundas, sejam morais, intelectuais ou espirituais. Por isso um cuidado e um temor há no fundo do olhar do que sabe mais diante de Deus, pois é o que mais sabe que é pequeno e que o Senhor é grande, que é pecador e que Deus é santíssimo, e que aproximar-se do Altíssimo exige ainda mais cuidado, assim como enche nossas almas de mais temor. O que sabe, sabe o preço que pagou por isso, esse preço exige resignação e quebrantamento, ainda que coragem e fé, e requer muito mais que esforço físico e intelectual, pede olhos espirituais que enxergam o invisível. 

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