Deus não precisa de eventos especiais para nos abençoar, tantas festas, shows e cultos que fazemos, que nos dão tanto trabalho, na verdade poderiam ser coisas bem mais simples, e Deus abençoaria da mesma maneira, senão mais. Deus é simples, e abençoa os simples, não precisa de quantidade, nem de sofisticação, Deus é Espírito, e importa que o adoremos assim, Deus é verdade, e importa que o adoremos sem falsidade, Deus é misericordioso, e nos abençoará apesar de nossa ingratidão e injustiça. Deus é bom.
04/12/15
03/12/15
Conhecendo a vontade de Deus e descansando nela
Muitos de nós, passamos a vida buscando a Deus, tentando ser espirituais, orando, e é claro, recebendo de Deus respostas as nossas orações, sem contudo, entendermos o que é oração, o que é fé, o que é vida espiritual, É claro que Deus responde, independentemente de nosso conhecimento profundo de como as coisas funcionam, mas o caminho mais excelente é aquele que conduz o cristão à maturidade, e maturidade é muito mais que orações recebidas ou milagres provados.
Com relação à oração, achamos que Deus atende porque fazemos a oração, como se fosse uma criação nossa, um trabalho nosso que tem como efeito uma reação do céu. A oração que é respondida é aquela feita após ser recebida de Deus, é Deus quem revela o que quer fazer, a nós cabe receber isso e então verbalizar, para que Deus possa exteriorizar uma vontade sua que nasceu no mundo espiritual. Então qual o trabalho que temos? Por que oramos? Oramos para que céus e terra, anjos, demônios e homens, saibam que é Deus quem vai responder, e portanto, é ele quem deve ser louvado pela resposta. A oração não convence a Deus, Deus não precisa ser convencido, a oração convence a nós mesmos que a resposta virá de Deus e portanto ele deve ser glorificado por isso.
Com relação à fé, ela não consiste em força, ela não gera uma energia que move o mundo espiritual, como muitos esotéricos dizem, não é assim que funciona a oração que Deus responde. Nada que façamos pode criar alguma coisa, ou mesmo ter mérito diante de Deus para que ele faça algo por nós. Não que ele não nos ame, que queira nos abençoar, mas o nosso pecado impede que tenhamos liberdade de ir e vir a Deus, de entrar em sua presença e de receber dele bênçãos. Então, oramos no nome de Jesus, o único salvador e mediador, a fé não força nada, ao contrário, ela descansa, ela nos leva a confiar e ficar em paz, de que Deus nos ouvirá.
Fé, portanto, não é força, mas descanso, oração não é criar uma súplica que tenha algum poder mágico para convencer a Deus, mas é entender o que Deus quer nos dar e então deixar isso claro diante dele, para que ele receba todo o louvor pelo que fará.
Fé, portanto, não é força, mas descanso, oração não é criar uma súplica que tenha algum poder mágico para convencer a Deus, mas é entender o que Deus quer nos dar e então deixar isso claro diante dele, para que ele receba todo o louvor pelo que fará.
02/12/15
Leviatã - o diabo das águas
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Efésios 6:12
Este assunto não está definido com exatidão na Bíblia, assim considere-o como uma boa informação sobre o mundo espiritual, mas que não é algo que devamos nos preocupar, não a maioria de nós. Alguns estudiosos da Bíblia e do mundo espiritual dividem o reino das trevas em quatro poderes, e não em somente um. Dizem eles que o diabo não é um só, existem quatro principados principais, que agem juntos, e que são responsáveis por quatro épocas distintas da humanidade. A Bíblia pode se referir a eles como sendo simplesmente o diabo, ou mesmo usar um dos nomes (ou seres) para identificar todos. A nós interessa saber que no nome de Jesus temos autoridade sobre o inimigo, seja o diabo ou o demônio que for. Mas vamos aos “nomes”:
- Lúcifer seria o 1º diabo, em ordem cronológica que apareceu na Terra, ele agiu no Éden, tentou Adão e Eva e quis impedir a ordem de Deus para os homens de se multiplicarem e conquistarem a Terra, é o diabo do elemento terra e tentou concentrar o homem em grandes cidades como em Babel - veja Isaías 14.12.
- Belial seria o 2º diabo, que agiu da entrada do povo em Canaã até a vinda de Jesus, é o diabo do elemento ar, veja que a grande batalha de Daniel 10 se travou numa região espiritual acima da terra - veja também Juízes 19.22.
- O 3º diabo seria Satanás, o chamado "estrela da alva" que a Palavra relata como sendo o que era responsável pela adoração e que foi expulso do Santo Monte, é o diabo do elemento fogo, talvez o que mais conhecesse a Jesus, mesmo de antes da encarnação, e mesmo que não soubesse que Jesus de Nazaré era o Cristo, até o último momento, tinha mais condições de tentar destruir a obra da redenção - veja Jo 1.6.
- O 4º diabo e o último é Leviatã, o dragão ou a serpente que emerge das águas, é o diabo do elemento água - veja Apocalipse 12.9.
O pentagrama tem vários significados, dependendo da linha ocultista, como uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo, tem, para os esotéricos ou bruxos, em suas pontas a representação dos cinco elementos da natureza: terra, ar, fogo, água e espírito. Quando um ocultista realiza um ritual de comunicação com os poderes espirituais do mal, quatro das pontas representam os quatro diabos, enquanto ele, o homem, fica na quinta ponta ocupando o lugar do elemento espírito ou éter. Assim o homem invoca os diabos escondidos nos elementos para realizar seus desígnios. O círculo ao redor da estrela, estabelece um local de proteção para o mágico, de forma que ele possa “negociar” com os poderes do mal e não ser atacado.
Dizem estudiosos, muitos convertidos do satanismo da alta magia, que cada principado, cada um dos diabos, é responsável por males específicos assim como por regiões da terra. O ministério de Leviatã é focado nas águas e não é justamente nesse elemento onde temos visto muitas catástrofes e acidentes? Veja os tsunamis que varreram o extremo oriente.
Outra característica desse principado é que ele é responsável, de acordo com satanistas, pela região do globo onde se localiza o Brasil, justamente onde existem tantas "deusas" e "santas" relacionadas ao elemento água, como Iemanjá e mesmo a tal da "padroeira aparecida", cuja estátua foi achada em um rio. O rompimento da barragem de detritos mineiras da mineradora Samarco/Vale do Rio Doce da na cidade de Mariana/MG, que destruiu cidades, matou rios e continuou prejudicando a costa marítima de estados brasileiros, é também outra catástrofe ocorrida nas águas. Pensemos também em tantos problemas que estamos tendo com falta de água, seria por uma influência diabólica para matar o homem através desse elemento?
Outra coisa é que a nova era chama a próxima era astrológica de "Era de Aquário", se iniciará aproximadamente, conforme seus estudiosos, em 2150, mas há controvérsias. Tendo em vista que o peixe era um antigo símbolo do cristianismo, um aquário represa água que aprisiona o peixe, coincidência? Isso nos faz pensar, mas a “Era de Aquário” pode ser a era do diabo Leviatã, tentando fechar a boca dos cristãos nesses últimos tempos. Para esse diabo, Deus já deixou uma promessa em Gênesis 9.9-12 que o mundo, no final, não acabaria através das águas.
Você não precisa concordar com essa interpretação, ou não em sua totalidade, mas considere-a e faça sua crítica em oração e à luz da Palavra de Deus, porém que não pequemos por falta de conhecimento, como nos diz Oseias 4.6. Veja que esse conhecimento tão técnico do mundo espiritual não é enfatizado objetivamente na Bíblia, já que o que mais importa é que seja qual for o demônio, de que grandeza for, pode ser expulso pelo nome de Jesus. Contudo, nem os discípulos conseguiram expulsar alguns tipos de espíritos, talvez porque ainda precisavam de conhecimento mais específico sobre o assunto. Quem tem ministério de libertação, e não só de ensino da palavra ou de evangelismo, é importante que conheça a área com mais profundidade, mas isso é para os que buscam e têm chamada.
Eu, pessoalmente, não acho totalmente conveniente um aprofundamento nesse assunto só por curiosidade, ele é sério demais e repetindo, não é tão esmiuçado no cânone bíblico, como muitos estudiosos detalham, portanto eu entendo que é para usarmos nosso tempo com outras coisas. Uma coisa é certa, guerra espiritual se vence com armas espirituais, o simples conhecimento intelectual, mesmo que profundo, da Bíblia não basta, é preciso oração e consagração, santidade e unção, experiência íntima com Deus, para que possamos ser os soldados que permanecem de pé e são úteis ferramentas nas mãos de Deus pelo poder do nome de Jesus que já venceu todo principado e potestades.
Poder na fraqueza
Estejamos perto dos fracos, esses são sensíveis às fraquezas dos outros, esses são amigos.
Os que se colocam como fortes, sempre nos deixarão sós nos momentos que mais precisamos, esses nos usarão e depois nem agradecerão por isso, quando não formos mais úteis a eles, nos substituirão por outros que com o tempo terão o mesmo fim. Contudo, esses ditos fortes, serão sempre solitários e insatisfeitos, e na verdade nunca serão realmente fortes, quanto aos fracos, fortalecem-se com a presença dos queridos amigos, fracos como eles, mas próximos.
Não, com fraco não me referi a quem vive em pecado, quem está escravizado por vícios, mas me refiro aos humildes que dependem de Deus a cada instante porque sabem que são fracos e nada podem sem o Senhor. Deus, por sua vez, deu ao homem o maior auxílio e a maior prova de amizade se fazendo homem fraco e morrendo na cruz.
01/12/15
Que cristianismo é esse?
De que serve a religião fundada por alguém que se desfez de si mesmo e se deu pelos outros, em amor e verdadeiro espírito de servo, se os que a vestem, o fazem para servir a si mesmos e nunca demostrando numa amizade que toma a iniciativa e que vive de fato um amor altruísta? E nem venham dizer que vivem um cristianismo poderoso, experimentador de milagres e sinais, que adoram e que vivenciam ápices emocionais embriagados de glossolalia. Também não me diga que eu sou imaturo e carente querendo receber atenção dos outros e que você não é, pois não liga pra isso, enquanto na verdade, você é uma pessoa fria, protegido com muros altos e grossos e que nunca tem um envolvimento emocional e humano verdadeiro com as pessoas e com o que acredita. Concluindo, nós já sabemos de algumas realidades, aprendemos a viver com elas, contudo, elas nunca deixarão de nos incomodar, sempre sonharemos com a possibilidade delas serem diferentes, me refiro à ingratidão humana e à hipocrisia de tantos chamados cristãos.
30/11/15
Amor: arma efetiva
O ódio dá forças? Sim, o ódio, a inveja, o desprezo, tudo isso matem a pessoa em pé, mas eles combatem pessoas, não os sentimentos. Anulam o problema externo, as outras pessoas, mas têm como efeito colateral ruim a morte do interior da pessoa que usa essas armas. Quem mata pessoas não resolve o problema, e ainda acrescenta mais um a eles, o homicídio, seja ele físico ou emocional, seja do corpo ou da alma.
A única coisa que fortalece e cura, que mata o problema, não as pessoas, e que não traz nenhum efeito colateral ruim para o que o usa, é o amor. Esse extermina o ódio, tanto nosso como dos outros, cura a inveja, tanto do nosso interior quando dos corações dos outros, e anula qualquer indiferença ou desprezo, que na verdade são mentiras, e impossíveis de serem vividos. Ódio, inveja e desprezo não podem ser vencidos com ódio, inveja e desprezo, mas somente com amor, é preciso que tenhamos humildade e aceitemos isso.
29/11/15
Colha o que você plantou
O nome que se dá ao ato de colher o que não se plantou é roubo, não é colheita. Por algum tempo, alguém até pode deixar que outro colha o que ele plantou, mas uma hora a vida cobra, as pessoas percebem, e nós nos enchemos de culpa por nos vangloriarmos de algo que não fomos nós realmente que produzimos. E o mais importante: vale mais o fruto de uma árvore que nós plantamos, que um caminhão de frutos de pomares alheios, aquilo que é nosso tem a nossa cara, é especial e exclusivo como nós, isso tocará as pessoas e dará a elas algo que só nós podemos produzir, o melhor do nosso coração, algo que ninguém mais pode dar.
28/11/15
Não critique, faça!
O que Deus te mostra que tem que ser feito, não é para você cobrar dos outros, que eles façam, mas é para você fazer, é parte sua que não pode ser passada pra outro. Você pode estar vendo uma necessidade na obra, em sua igreja, no ministério que você atua, então não fique criticando liderança e demais pela falta, se você está vendo, é você quem tem que fazer.
Perceber a necessidade e criticar os que não a resolvem, é no máximo uma parte pequena da solução, que pode até dar resultado, mudando as pessoas que deveriam estar suprindo a necessidade e não estão. Mas sejamos nós o elemento de promoção da mudança, criando aquilo que está faltando, fazendo, mostrando o exemplo, vivendo.
Devemos fazer isso não como críticos frios e distantes, mas com amor e proximidade, é assim que funciona o evangelho, é assim que Jesus fez. Cristo não somente ensinou a teoria, criticou os hipócritas, mas também deu o exemplo, viveu profundamente e até as últimas consequências o que pregou.
Perceber a necessidade e criticar os que não a resolvem, é no máximo uma parte pequena da solução, que pode até dar resultado, mudando as pessoas que deveriam estar suprindo a necessidade e não estão. Mas sejamos nós o elemento de promoção da mudança, criando aquilo que está faltando, fazendo, mostrando o exemplo, vivendo.
Devemos fazer isso não como críticos frios e distantes, mas com amor e proximidade, é assim que funciona o evangelho, é assim que Jesus fez. Cristo não somente ensinou a teoria, criticou os hipócritas, mas também deu o exemplo, viveu profundamente e até as últimas consequências o que pregou.
27/11/15
Coragem para dizer a verdade
Quando o povo é avisado que a situação vai piorar, há oportunidade para se proteger o pouco que ainda tem, mas quando uma falsa esperança é gritada, até o pouco que restou, pode ser perdido. Ao mensageiro, é preciso coragem para perder, a curto prazo, o apoio vindo de política ruim, conveniência pessoal e vaidade, caso fale a verdade, contudo, terá a honra da maioria quando o tempo chegar e a realidade se cumprir.
Mas a melhor parte, é que se a verdade for ensinada, se o povo entender que a situação pode piorar por falta de uma atitude correta dele mesmo, ao invés de jogar toda a responsabilidade em Deus para que um milagre aconteça e o livre das consequências de seus próprios atos ruins, se ouvir a verdade o povo pode se arrepender e mudar então uma sorte fatídica.
Infelizmente, tem faltado na terra nos últimas dias, pregadores que preguem a verdade e que levem as pessoas a se arrependerem e a fazerem a sua parte, ao invés de exigir de Deus atos extraordinários que resolvem o problema momentâneo, mas não mudam efetivamente o coração do homem.
Mas a melhor parte, é que se a verdade for ensinada, se o povo entender que a situação pode piorar por falta de uma atitude correta dele mesmo, ao invés de jogar toda a responsabilidade em Deus para que um milagre aconteça e o livre das consequências de seus próprios atos ruins, se ouvir a verdade o povo pode se arrepender e mudar então uma sorte fatídica.
Infelizmente, tem faltado na terra nos últimas dias, pregadores que preguem a verdade e que levem as pessoas a se arrependerem e a fazerem a sua parte, ao invés de exigir de Deus atos extraordinários que resolvem o problema momentâneo, mas não mudam efetivamente o coração do homem.
26/11/15
Uma palavra realista
"Vai e fala a Ebede-Meleque, o etíope: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Estou para cumprir as minhas palavras sobre esta cidade, com catástrofe e não com prosperidade. Naquele dia elas se cumprirão diante de ti. Mas eu te livrarei naquele dia, diz o Senhor, e não serás entregue nas mãos dos homens a quem temes. Pois certamente te salvarei, e não cairás pela espada, mas terás a tua vida como despojo, porquanto confiaste em mim, diz o Senhor." Jeremias 39.16-18
O que é mais provável que o falso profeta diga, que tudo vai dar errado ou que tudo vai dar certo? Com certeza, querendo ser popular, agradar a todos, ganhar honra de homens e de poderosos, o falso profeta dificilmente dirá que tudo vai dar errado, ele não correrá o risco de confrontar ninguém, de apontar erros e causas, ele dirá que tudo vai dar certo. Para dizer que tudo vai dar errado ou se é louco ou se é profeta de Deus de verdade, sem medo do homem, disposto a agradar e obedecer somente a Deus.
Eu não sei qual é o seu caso, caro leitor deste blog, não sei se a palavra que Deus tem pra você é que tudo vai dar certo, ou que tudo vai dar errado, contudo, para sermos cristãos maduros, precisamos estar prontos para ouvir a verdade de Deus, mesmo que seja uma notícia ruim. Todavia, no texto acima, mesmo que a situação fosse ficar muito ruim, o profeta de Deus deu uma palavra de esperança ao etíope, talvez não aquela que ele preferisse ouvir, mas uma palavra de que Deus o pouparia.
Será que não é essa a palavra que Deus está dando hoje aos evangélicos brasileiros, que a situação vai piorar ainda mais, que nem adianta pedir milagres, mas mesmo assim confiar, que o Senhor vai livrar seus escolhidos, mesmo que seja somente a vida, o mínimo possível?
25/11/15
Sobre inimigo e inveja
Duas palavras que é bom evitar o uso: inimigo e inveja. O simples fato de usá-las já dá legalidade para que o que elas significam passe a existir, e infelizmente a maioria que a usa são justamente os que se colocam como inimigo de alguém ou com inveja de outro alguém, já que vemos nos outros muitas vezes aquilo de ruim que mais temos e que não queremos admitir que temos. Isso não é fechar os olhos para a realidade de que temos inimigos e que sofremos inveja alheia, mas é deixar pra lá coisas que não interessam a quem quer construir algo de bom, verdadeiro e duradouro na vida, e principalmente, a quem segue de perto os passos de um Jesus pacificador, misericordioso e humilde.
24/11/15
Quando vamos entender o evangelho?
Quando vamos entender que Deus procura qualidade e não quantidade?
Quando vamos entender que liberdade do Espírito Santo é pra ser usada antes, no tempo certo, para preparar e fazer o melhor, e não no último instante, de qualquer jeito, colocando a culpa de mudança de rota em Deus e não assumindo que não se buscou ao Senhor direito por isso é que o Espírito Santo teve que mudar a mensagem na hora "H"?
Quando vamos entender que liberdade do Espírito Santo é pra ser usada antes, no tempo certo, para preparar e fazer o melhor, e não no último instante, de qualquer jeito, colocando a culpa de mudança de rota em Deus e não assumindo que não se buscou ao Senhor direito por isso é que o Espírito Santo teve que mudar a mensagem na hora "H"?
Quando vamos entender que só Jesus foi vítima inocente, todo o resto, eu, você e todo mundo, somos agressores ingratos e equivocados e que sofremos na vida como consequência de erros cometidos e que isso nada tem a ver com Deus ou com o diabo?
Quando vamos entender que Deus abençoa ao que dá de forma correta, não ao que pede errado, que na adoração sincera e livre, mas inteligente e santa, é que se toca o coração do pai, e não na fé na fé que visa apenas objetivos egoístas e materiais?
Quando vamos entender o evangelho?
23/11/15
Desabafo de músico
Meus amigos músicos, se acham que nosso ofício não tem o respeito que merece, é porque não sabem o que nós, músicos profissionais que também atuamos em igrejas, suportamos. Enquanto alguns são tratados como celebridades, ganhando altas somas, mesmo tendo uma vida incoerente com o que pregam, a maioria de nós, músicos legítimos, sinceros e esforçados, é colocada no mesmo nível de pessoas absolutamente sem talento, que ganham o espaço no trabalho musical simplesmente por politicagem, para que homens sejam "agradados", em nome do princípio equivocado que diz que para adorar não precisa ser músico profissionais.
Nem vou entrar nessa discussão novamente, onde a Bíblia dá a palavra final quando separa adoradores, que são todos os cristãos, de ministros de adoração, cristãos com um talento musical diferenciado e ungido para liderar a adoração do povo de Deus. Contudo, essas pessoas, sem noção e que não deveriam pegar num microfone ou tocar um instrumento, são "agradadas", enquanto os verdadeiros músicos, são desrespeitados, e aí de nós se falamos alguma coisa, seremos disciplinados e tratados como carnais e arrogantes. Se alguém quer saber se pagamos um preço para pregar o evangelho, esse é o preço que os músicos cristãos pagam.
Nem vou entrar nessa discussão novamente, onde a Bíblia dá a palavra final quando separa adoradores, que são todos os cristãos, de ministros de adoração, cristãos com um talento musical diferenciado e ungido para liderar a adoração do povo de Deus. Contudo, essas pessoas, sem noção e que não deveriam pegar num microfone ou tocar um instrumento, são "agradadas", enquanto os verdadeiros músicos, são desrespeitados, e aí de nós se falamos alguma coisa, seremos disciplinados e tratados como carnais e arrogantes. Se alguém quer saber se pagamos um preço para pregar o evangelho, esse é o preço que os músicos cristãos pagam.
22/11/15
Sabedoria para amar
O inimigo declarado não incomoda tanto quanto o falso amigo, que diz algo na tua frente, mas faz outra coisa por trás, que te jura amor eterno, mas não suporta cinco minutos com o que você é. Não, ninguém tem que gostar de todo mundo, e agir assim não é falta de amor cristão. Precisamos amar, isso sim, é sábio, não causa doenças e nem fecha portas, mas muitas vezes fazer isso de longe, para não sermos hipócritas e nem tentados a odiar, respeitando os limites de todos.
21/11/15
E Deus nessa história?
Então, um músico chamado de gospel, vende um monte de CDs porque fez uma música um pouco acima da média dos outros, contudo, depois escandaliza o evangelho vivendo uma vida sem santidade e faltando com respeito com a Igreja. Usando essa referência errada, pregadores desinformados se levantam criticando bons músicos e boa música, como sendo frutos de arrogância. Na verdade o tal músico nem era tão bom assim, e a referência que os tais pregadores usaram de boa música também era equivocada. Na verdade, músicos realmente bons, são sempre humildes, já que são idealistas, sabem que o caminho da perfeição é longo e inatingível, músicos esses que os tais pregadores talvez nunca tenham ouvido.
Assim, no final das contas, esses que com trabalho e humildade lutam pela excelência, são injustiçados, caluniados, enquanto que o povo, aquele que comprou o monte de CDs do tal músico, segue valorizando frutos de pouco estudo e de pouco trabalho, já que os tais pregadores não ensinaram sobre excelência, talvez por alguma insegurança deles mesmos. Os pregadores equivocados acabam ganhando o lugar de honra nos "palcos" que antes o tal músico ocupava, essa é a vitória da mediocridade sobre os medíocres. E Deus, onde fica nessa história? É esquecido, numa batalha de egos e vaidades, de ociosidade e de manipulações, que na verdade não traz nada de bom para ninguém.
Assim, no final das contas, esses que com trabalho e humildade lutam pela excelência, são injustiçados, caluniados, enquanto que o povo, aquele que comprou o monte de CDs do tal músico, segue valorizando frutos de pouco estudo e de pouco trabalho, já que os tais pregadores não ensinaram sobre excelência, talvez por alguma insegurança deles mesmos. Os pregadores equivocados acabam ganhando o lugar de honra nos "palcos" que antes o tal músico ocupava, essa é a vitória da mediocridade sobre os medíocres. E Deus, onde fica nessa história? É esquecido, numa batalha de egos e vaidades, de ociosidade e de manipulações, que na verdade não traz nada de bom para ninguém.
20/11/15
Salmo 119: versos 116, 124 a 128, e 165
"Ampara-me conforme tua palavra, para que eu viva;
e não permitas que eu seja envergonhado por causa da minha esperança."
"Trata teu servo conforme teu amor e ensina-me teus decretos.
Sou teu servo; dá-me entendimento, para que eu conheça teus testemunhos.
Senhor, está na hora de agires, pois eles descumpriram tua lei.
Pois amo teus mandamentos mais do que o ouro, sim, mais do que o ouro puro.
Por isso, dirijo meus passos por todos os teus preceitos e rejeito toda vereda de falsidade."
"Os que amam tua lei têm grande paz, e ninguém os fará tropeçar."
19/11/15
Lágrimas com lágrimas se pagam
Se tem algo que a vida nos cobra, são as lágrimas amargas que tiramos de alguém injustamente, quando fazemos alguém chorar, em algum momento choraremos igualmente, a dor que se causa, se experimenta, na mesma proporção, isso não é vingança, nem de homens e muito menos de Deus, é regra do viver neste universo, a qual todos estão sujeitos.
18/11/15
Não julgue
Se você não quer se dar ao trabalho de realmente conhecer alguém, de conversar e conviver com uma pessoa, então não tem o direito de julgá-la de forma alguma. "Meu povo peca por falta de conhecimento", diz a Oseias 4.6, e muitos se enganam e cometem grandes injustiças por não saberem realmente dos fatos, e pior, por não quererem saber. Esses, ainda assim se acham no direito de criticar, de tecer julgamentos ruins sobre os outros, e se consideram donos de um talento especial para dar soluções para as vidas alheias. Contudo, quem nunca se preocupou em se aproximar de nós durante a luta, a falta, mesmo durante a disciplina de Deus, também não terá direito de compartilhar da alegria e da honra que recebemos na vitória, na resposta, no consolo do Senhor.
17/11/15
Jesus Homem (Parte 17 de 17): Conclusão
Conclusão
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Filipenses 2.5-11:
“Tende
em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, existindo em forma
de Deus, não considerou o fato de ser igual a Deus algo a que devesse se
apegar, mas, pelo contrário, esvaziou a si mesmo, assumindo a forma de servo
e fazendo-se semelhante aos homens.
Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a
morte, e morte de cruz. Por isso, Deus também o exaltou com soberania e lhe
deu o nome que está acima de qualquer outro nome; para que ao nome de Jesus
se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e
toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
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Buscamos tanto ao Jesus Deus,
ao Jesus de milagres, que muitas vezes podemos pensar que ele não tinha uma
vida comum. Assim corremos o sério risco de ver Jesus como um mago, um ser que
vivia no sobrenatural o tempo todo. Sim, Jesus nos ensinou a crer e a fazer milagres,
a ver o universo sob o ponto de vista de Deus e da eternidade. Contudo, talvez
o maior de todos os mistérios, um que só entenderemos totalmente no céu, é o
fato do Senhor fazer seus maiores milagres no dia a dia, na vida comum de todos
nós, ensinando-nos como viver, não com assuntos impossíveis, mas com as
pessoas, humanas, imperfeitas e limitadas como nós.
Talvez a igreja esteja
precisando voltar ao evangelho, mas não aos milagres, isso já se tem pregado
bastante. Mas talvez ela precise de uma volta à vida comum, para entendermos
que perdoar, amar, buscar a paz, são os maiores milagres que Jesus pode fazer.
O que afasta a maioria das pessoas das igrejas não é a falta de fé em milagres,
mas a falta de perdão para com o irmão.
As grandes nações, os impérios,
as empresas mais ricas, têm todo o poder bélico, financeiro e político em suas
mãos, mas ainda assim não conseguem mudar o mundo. Por quê? Porque os líderes
desses poderes podem mudar tudo, menos seus corações. Por que palestinos e
judeus não resolvem seus problemas? Por que nossos políticos não se unem para
resolver o Brasil? Não é por falta de potência física, eles têm nas mãos a
capacidade de mudar o mundo, mas isso com, riquezas, bombas e exércitos.
Contudo, eles não mudam seus corações, perdoando, dividindo, executando
misericórdia e justiça.
É exatamente isso que Jesus
homem ensinou, a conviver em paz com as pessoas. Sabemos que neste mundo isso
será em última instância impossível, mas é o horizonte que temos para alcançar,
é por isso que estamos aqui. Ou será que ainda achamos que vivemos somente para
ter fé suficiente para crer que Deus faz o impossível nos dando emprego,
casamento e prosperidade? Não, o maior milagre é viver como Jesus viveu,
simples, com o suficiente, mas com um coração diferente, e aí que o reino de
Deus veio para fazer morada, no nosso homem interior.
Quem ainda não entendeu isso,
não entendeu o evangelho, ou é apenas uma criança espiritual, mesmo que tenha
anos e anos de vivência e mesmo de ministério em uma igreja renovada, onde o
Espírito Santo de milagres tem liberdade. Só quando entendermos o Jesus homem é
que realmente entenderemos qual é o maior milagre que Deus pode fazer, qual é o
maior impossível que Deus pode realizar.
Todavia, esse milagre não é
realizado assim, num piscar de olhos. Ele pode demorar uma vida, até que
aprendamos a verdadeira essência do evangelho, o principal ensinamento de Jesus
homem, o centro da Bíblia: refazer-nos à imagem de Deus, aquele projeto que
Deus tinha lá em Genesis, e que só pode ser realizado hoje em dia quando
permitimos que Jesus homem viva em nós através do Espírito Santo.
José Osório de Souza (14/09/15)
16/11/15
Jesus Homem (Parte 16 de 17): O Getsêmani
2.
A dor de Jesus
no Getsêmani
Marcos 14.32-42:
“Então
foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse a seus discípulos:
Sentai-vos aqui, enquanto vou orar. E levou consigo Pedro, Tiago e João;
então começou a afligir-se e a
angustiar-se. E disse-lhes: A
minha alma está tão triste que estou a ponto de morrer; ficai aqui e
vigiai.
E
adiantando-se um pouco, Jesus prostrou-se em terra e começou a orar para que,
se possível, ele não tivesse de passar por aquela hora. E dizia: Aba, Pai,
tudo te é possível. Afasta de mim este
cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.
Voltando
aos discípulos, achou-os dormindo. E disse a Pedro: Simão, estás dormindo? Não pudeste vigiar nem uma
hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. O espírito está
pronto, mas a carne é fraca.
Então
ele se retirou de novo e orou, proferindo as mesmas palavras. E voltando
outra vez, achou-os dormindo,
porque seus olhos estavam pesados. E não sabiam o que lhe responder.
Ao voltar pela terceira vez, ele lhes
disse: Ainda dormis e descansais!
Basta! Chegou a hora. O Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos
pecadores. Levantai-vos, vamos embora! Aquele que me trai aproxima-se.”
|
Jesus não
tinha certeza do que deveria passar até o último momento? Isso só foi revelado
a ele naquela última oração? Talvez, mas uma coisa é certa, ele teve o direito
de pedir a Deus que o livrasse daquilo. Aprendemos aí uma lição, não somos
obrigados a aceitar nada nesta vida. Contudo, depois que levamos a Deus,
precisamos aceitar o fato de que se for a vontade do Senhor, deveremos passar
por qualquer coisa, sem revolta e sem amargura. Com medo, com tremor? Sim, mas
ainda assim com temor e com obediência, crendo, com todo o coração, que se é a
vontade de Deus, não tem outro jeito, é o melhor caminho.
Que triste
deve ter sido aquele momento pra Jesus, e quando falamos em traição dos amigos,
em falsidade, em darmos tanto e recebermos tão pouco, o que passamos com
certeza é pequeno demais, perto do que Jesus passou. Aqueles três, com os quais
Jesus dividiu tantas coisas boas e maravilhosas, coisas que mudariam e mudaram
a história da humanidade, do universo, agora não conseguiam ficar acordados com
ele nos últimos momentos. Isso com certeza seria motivo para qualquer um de nós
desistirmos, para nos encher de rancor, para voltarmos atrás com a missão.
Mas Jesus
seguiu, sozinho, absolutamente sozinho, e é assim mesmo, nos momentos mais
importantes de nossas vidas, quando provaremos uma mudança extrema, estaremos
sozinhos. Contudo, não tão sozinhos como Jesus, já que ele está conosco, e com
certeza, não sofreremos como ele sofreu, porque a sua dor comprou pra nós o
direito de não termos que experimentar uma dor grande demais, que não possamos
suportar. Mas Jesus suportou, não como Deus, naquele momento ele não era Deus, ele
era homem, como todos nós. Que amor foi esse de Jesus, para pagar tal preço,
por homens tão mesquinhos quanto nós, tão imaturos, tão cabeças duras,
incrédulos e ingratos.
15/11/15
Jesus Homem (Parte 15 de 17): Os últimos dias - A ceia
V. Os últimos dias de Jesus homem
1.
A comunhão de
Jesus na última ceia
João 13.21-30:
“Havendo
falado essas coisas, Jesus
perturbou-se em espírito e declarou: Em verdade, em verdade vos digo que
um de vós me trairá. Então, os
discípulos se entreolharam, sem saber de quem ele falava.
Perto
de Jesus estava sentado um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava. Então,
Simão Pedro fez-lhe sinal, pedindo: Pergunta-lhe de quem ele está
falando. Esse discípulo, inclinando-se para Jesus, perguntou-lhe: Senhor,
quem é?
Jesus
respondeu: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. E tendo molhado o
pedaço de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. E logo que comeu o
pedaço de pão, Satanás entrou nele. E Jesus lhe disse: O que estás para
fazer, faze-o depressa.
Mas nenhum dos que estavam à mesa
percebeu com que propósito ele lhe dissera isso. Alguns pensaram que, sendo Judas responsável
pela bolsa de dinheiro, Jesus quis dizer-lhe: Compra o que nos é necessário
para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres. E, Judas, tendo recebido
o pedaço de pão, logo saiu. E era noite.”
|
A ceia, o
lavar os pés dos apóstolos, foi o que Jesus escolheu fazer nos seus últimos
momentos em paz, como homem, com aqueles que eram mais próximos a ele.
João, com toda
a sensibilidade que tinha sobre o evangelho, nos revela os bastidores desses
acontecimentos, o coração perturbado de Jesus, a revelação sobre Judas, a
imaturidade teimosa de Pedro e a intimidade dele mesmo, o discípulo que Jesus
amava.
Mas Jesus não
ama a todos? Ama, no que depende dele, mas esse estreitamento depende também de
nós, de nos fazermos íntimos, confiáveis, leais, gratos, esses ficam sabendo de
coisas que outros não sabem, porque esses sabem administrar a intimidade do
Espírito Santo.
Que amigo
Jesus tem encontrado em nós? Não, não pergunto que servo, que soldado, que
obreiro, mas que amigo? Íntimo, fiel e grato, na hora que é mais preciso ser?
Talvez numa hora em que ninguém mais é? Ou somos como a maioria? Insensíveis,
desobedientes e ingratos? Jesus pode contar realmente conosco?
14/11/15
Jesus Homem (Parte 14 de 17): Sábio
6.
Sábio: pedia
para que certos milagres não fossem relatados e até se escondia quando era
necessário
Marcos 1.40-45:
“Aproximou-se
dele um leproso, que lhe suplicou, de joelhos: Se quiseres, podes
purificar-me. Jesus, movido por compaixão, estendeu a mão, tocou-o e disse:
Quero; fica purificado. Imediatamente a lepra desapareceu, e ele ficou
purificado.
E,
advertindo-o severamente, Jesus logo o mandou embora, dizendo-lhe: Olha, não digas nada a ninguém. Mas vai
mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés
determinou, para que lhes sirva de testemunho.
Ele, porém, saindo dali, começou a
tornar público o que havia ocorrido
e a divulgá-lo por toda parte. Desse modo, Jesus já não podia entrar abertamente numa cidade, mas ficava fora,
em lugares desertos. Mesmo assim, as pessoas iam até ele, vindas de todos
os lugares.”
|
João 11.53-54:
“Assim,
desde aquele dia, decidiram matá-lo. Por isso, Jesus já não andava em público entre os judeus, mas retirou-se
dali para a região vizinha ao deserto, para uma cidade chamada Efraim; e lá
permaneceu com os seus discípulos.”
|
Que diferença
vemos hoje em dia, tantos, na procura de marketing para seus ministérios, agem
sem sabedoria, tanta operação do Espírito Santo que merecia o respeito de ficar
em sigilo, é declarada aos berros, eu pergunto, isso é para glorificar a Deus?
Não para promover homens, e assim a igreja paga os preços.
Vimos isso
recentemente, com o episódio da rede Record com as instituições de
afro-espiritismo brasileiro, homens vaidosos e sem sabedoria lançando a igreja
numa guerra que Deus não mandou que ela entrasse, uma guerra desnecessária que
só faz desgastar as forças do povo de Deus e escandalizar o evangelho.
O fim virá, a
perseguição também, como veio o sofrimento, crucificação e morte de Jesus, mas
que não aprecemos as coisas, que elas ocorram no momento certo, senão, quem
pagará o preço pela falta de sabedoria seremos nós mesmos.
13/11/15
Jesus Homem (Parte 13 de 17): Sensível
5. Sensível e afetuoso: antes de um homem público, um
homem pessoal, amigo e que demonstrava seus sentimentos.
João 11.20-23, 29-36:
“Ao
saber que Jesus estava chegando, Marta
foi ao seu encontro; Maria, porém,
ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: Senhor, se estivesses aqui,
meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, Deus te concederá tudo
quanto lhe pedires. Jesus lhe respondeu: Teu
irmão ressuscitará.
Ouvindo
isso, Maria levantou-se depressa e foi ao encontro dele. Pois Jesus ainda não
havia entrado no povoado, mas estava onde Marta o encontrara. Então os judeus
que estavam na casa com Maria e a consolavam, vendo-a levantar-se às pressas
e sair, seguiram-na, pensando que se dirigia ao sepulcro para ali chorar.
Ao
chegar ao lugar onde Jesus estava e vê-lo, Maria lançou-se aos seus pés e
disse: Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Ao vê-la chorando, e também os judeus que
a acompanhavam, Jesus comoveu-se profundamente no espírito e, abalado,
perguntou-lhes: Onde o pusestes? Responderam-lhe: Senhor, vem e vê. Jesus chorou. Então os judeus
disseram: Vede como o amava.”
|
Vemos nessa
passagem características desses três amigos especiais que Jesus tanto amava.
Marta, a mesma que em outra passagem se preocupava com as afazeres de receber
bem o amigo, enquanto Maria se deliciava com a presença do amigo, é aqui quem
chegou primeiro a Jesus, rogando-lhe sobre o irmão Lázaro que estava morto.
Vejam a
virtude de Marta, relegada em muitos estudos bíblicos, que por seu
temperamento, era mais prática, e nesse caso, foi diretamente a quem poderia
resolver seu problema. Cada um de nós tem temperamento diferente, e todos nós
somos úteis no momento e no lugar certo, ninguém é melhor que ninguém.
Maria chegou
depois, em seu temperamento mais sensível, não foi tão objetiva quanta a irmã, estava
em prantos, mas assim comoveu o amigo Jesus de maneira tocante. Sim, Jesus,
Deus que desceu aos homens para morrer e ressuscitar, é Jesus homem: Jesus chora.
Quantos
pregadores às vezes já entendem o Jesus Deus, são fortes, realizam milagres,
cheios de fé, mas se esquecem do Jesus homem: insensíveis, nunca se emocionam,
assim nunca compartilham uma experiência pessoal com Deus, não têm coragem para
isso, se protegem demais, não choram
Uma
experiência assim pode até operar milagres externos poderosos, mas nunca tocará
as pessoas sobre o maior milagre que Deus faz: mudança do próprio coração, do
homem interior. Uma experiência assim, pela metade, pode até salvar, gera bebês
espirituais, mas não amadurece, não auxilia os cristãos a se tornarem homens na
fé, homens como Jesus homem.
12/11/15
Jesus Homem (Parte 12 de 17): Enérgico
4. Enérgico: não tolerou comércio no templo
Marcos 11.15-16:
“Quando
chegaram a Jerusalém, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que ali vendiam e compravam. Ele revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam
pombas, e não consentia que
atravessassem o templo carregando algum utensílio.”
|
Por que vemos uma atitude assim
mais enérgica de Jesus somente nesse caso? Jesus se confrontou com outras
injustiças, maldades e hipocrisias das religiões dos judeus da época, mas o que
foi diferente nesse caso?
Nesse caso o que foi vituperado
foi o centro da religião mosaica: o templo. Em outros lugares foram leis, foram
costumes, foram palavras, era o coração dos homens que estava em pecado. Mas
agora o lugar mais santo havia sido desrespeitado, onde as pessoas deveriam ir
para obter perdão, oferecer adoração, aproximar-se de Deus.
Não, Jesus não se incomodou
quando as pessoas responsáveis pela religião erravam, elas seriam
responsabilizadas por isso e elas deveriam dar conta pelos seus erros. Contudo,
mostrou energia quando o lugar que Deus sacramentou para que as pessoas
renovassem suas alianças com o Ele foi manchado.
O verdadeiro cristão não
defende religião, igreja, homens, mas dará a própria vida para não negar seu
Deus. Vemos nos dias de hoje gente brigando por placas, por homens e por
instituições, por teologias, por si mesmas, por suas ideologias, mas poucas
realmente têm o direito às bem-aventuranças do sermão da montanha, poucas podem
realmente sofrer em paz sabendo que sofrem por Jesus.
11/11/15
Jesus Homem (Parte 11 de 17): Calado
3. Calado: não respondia a qualquer questionamento
Calma não pode ser imputada
como virtude para o que é naturalmente covarde, nem voluntariedade, para o
incauto, na verdade alguns precisam ser mais ousados, e outros, mais
cuidadosos, contrariando suas características naturais, isso sim é escolha
espiritual, não acomodação emocional. As duas próximas características do
caráter de Jesus revelam um equilíbrio que só os realmente espirituais possuem.
Marcos 14.60-64:
“Então,
o sumo sacerdote levantou-se no meio de todos e perguntou a Jesus: Não
respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti? Ele, porém, permaneceu calado e nada respondeu. E
o sumo sacerdote voltou a interrogá-lo, perguntando-lhe: Tu és o Cristo, o
Filho do Deus bendito? Jesus respondeu: Eu
sou. E vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso, vindo com
as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou suas vestes e disse: Para que
precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia. Que vos
parece? E todos o condenaram como réu digno de morte.”
|
Jesus não se ocupou em
responder a acusações mentirosas, mas também não deixou de confirmar uma afirmação
verdadeira sobre ele, mesmo que isso lhe custasse a vida. Eis aí uma lição de máxima
sabedoria sobre como agir diante de difamações e mentiras. Nós agimos muitas
vezes ao contrário, insistimos em nos defender quando somos atacados
injustamente por quem absolutamente não quer ouvir, por outro lado, quando
precisamos testemunhar do evangelho, nos calamos.
10/11/15
Jesus Homem (Parte 10 de 17): Discreto
2.
Discreto: não
envergonhava o pecador
João 8.3-11:
“Então
os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a
no meio de todos, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em
flagrante adultério. Na Lei, Moisés nos ordena que tais mulheres sejam
apedrejadas. E tu, que dizes? Eles diziam isso para colocá-lo à prova, para
terem de que o acusar. Jesus, porém,
inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como
insistissem em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: Quem dentre vós estiver sem
pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ao
ouvirem isso, todos foram saindo um a um, começando pelos mais velhos; e
ficaram apenas Jesus e a mulher, em pé no mesmo lugar. Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe
perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu:
Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem
eu te condeno. Vai e não peques mais.”
|
Essa passagem
não precisa de mais explicações, ela é emblemática, significativa demais revelando
o coração de Jesus. Ah, como somos diferentes, maus, julgadores, humilhamos os
outros, fazemos questão de apresentar num palanque erros alheios, aumentá-los
ao máximo, só para que os nossos sejam escondidos, diminuídos.
Jesus não
ofereceu à mulher o menor desconforto, ele sabia que na situação que ela estava
um simples olhar poderia humilhá-la ainda mais. Ele a protegeu e fez isso na fraqueza
dela, na humilhação que passava, protegeu-a de todos, e só quando estava
sozinha deu a ela a orientação, orientação para curar, para limpar, para
restabelecer, para restaurar, para a vida, não para a morte. Ah, meu Deus, como
somos diferentes...
09/11/15
Jesus Homem (Parte 9 de 17): Obediente aos Protocolos
1.
Obediente aos
protocolos: no batismo e nos impostos
Marcos 1.9:
“Naqueles
dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no Jordão.”
Lucas 20.24-25:
“Mostrai-me
um denário. De quem são a imagem e a inscrição que ele tem? Responderam: De
César. Disse-lhes então: Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de
Deus.”
|
Ver Jesus como
um revolucionário, um rebelde, como um contestador das injustiças e desníveis
de uma sociedade, não é verdade. O evangelho sempre nos leva a transformação do
homem interior e não da realidade exterior. A Bíblia nos ensina que pode haver
paz, dignidade e justiça em qualquer lugar, se o coração está transformado.
Quem tenta
usar o evangelho para mudar o mundo exterior, antes que o interior, é porque
perdeu a fé, esfriou, não permitiu que Deus terminasse a obra no coração, mesmo
que se disfarce isso de engajamento político (como na famosa Teologia da Libertação
de Leonardo Boff, uma espécie de comunismo cristão que defende reformas
agrárias, redistribuição de terras e bens, inclusivismo e ecumenismo).
08/11/15
Jesus Homem (Parte 8 de 17): O caráter de Jesus - Introdução 2
Jesus não pregava milagres! Isso te
escandaliza? Mas essa é a verdade, Jesus não pregava milagres, ele os fazia, quando eram necessários.
Fazia por
amor, por ver a necessidade de um povo, que especialmente naquela época, era
tão carente de milagres físicos. Num tempo onde a medicina era rudimentar e de
pouco acesso para a maioria, milagres físicos eram a única saída para muitos.
Com relação a expulsar demônios, era algo urgente, numa época em que o Espírito
Santo ainda não havia descido para habitar permanentemente no coração do homem,
onde a Igreja ainda não havia cristianizado o mundo, o demônio tinha muito mais
liberdade.
Mas entenda
bem, não estou dizendo que Jesus não faça e nem precise fazer milagres e
expulsar demônios hoje em dia, contudo, você já pensou que a ciência, com toda
a sua capacidade e conhecimento também não é um milagre de Deus? Como seria o
mundo se o pecado não tivesse entrado, você já pensou nisso? Não haveria tantas
doenças e mesmo acidentes seriam curados por uma ciência maravilhosa, temente a
Deus e muito mais evoluída que a que temos hoje em dia, portanto milagres
instantâneos e sobrenaturais seriam pouco necessários, ou então seriam bem
fáceis, já que sem pecado no mundo o uso da fé seria algo natural.
Contudo, o
ponto é: quanto tempo se usa nos púlpitos explicando que Jesus faz milagres,
enquanto poderíamos usar esse tempo para ensinar outras coisas do evangelho, as
verdadeiras coisas que Jesus pregava aos homens de sua época? Jesus era
objetivo com milagres, ele dia, “Crê que
eu posso curar?” Então esteja curado”. Os milagres eram feitos quando eram
necessários, mas não eram o centro da pregação de Jesus, ocorre que hoje em dia
fazemos dos milagres o assunto principal das pregações e cultos, assim
ensinamos mal ao povo de Deus. Mimamos o povo a acreditar que Deus faz o
impossível e esse povo acaba achando que a vida cristã é só isso, buscam
milagres e mais milagres, mas não provam o principal do evangelho, o reino de
Deus no homem interior.
É sobre esse
reino que o Jesus homem pregava, sobre relacionamento pessoal com o pai, com as
pessoas, com elas mesmas, através de curas na vida emocional, curas essas que
não podem ser realizadas por milagres instantâneos. Cura emocional pode levar
anos, é um processo, e tem como objetivo a santificação. Santificação não é
somente limpeza ética, moral e espiritual, tem muita gente limpa moral e
espiritualmente, mas ainda assim, cheia de doenças. Santificação é cura de
doenças emocionais e libertação de vícios, e não me refiro a vícios primários,
digamos assim, como drogas, álcool e tabagismo, cura para esses vícios é experimentada
no início da caminhada com Cristo. Mas a cura das piores doenças que se
instalam cedo no homem, e o escravizam por anos como culpas e mágoas, pode
levar tempo e depende principalmente de liberação total de perdão: para si
mesmo e para os outros.
Como é triste
ver gente se esforçando para ter fé, fazendo sacrifícios, e ainda andando
enferma pela vida, sempre frustrada, sempre machucada, mal orientada por
púlpitos que ensinam que milagres instantâneos podem curar tudo. Não, porque
nem tudo depende exclusivamente de Deus, um milagre instantâneo depende, basta
a nossa fé e certas enfermidades são curadas de imediato. Mas para outras
doenças, Deus precisa do consentimento inteligente e lúcido de nós homens para agir,
e isso, repito, leva tempo.
Era disso que
se tratava a pregação de Jesus, era isso que entendemos nas bem-aventuranças, o
coração do sermão da montanha (Mateus
5.1 a 7.29), a síntese teológica não dos apóstolos, mas diretamente de Deus
Jesus homem. Sim, as pessoas daquela época também se enganavam, como as de hoje
em dia, muitas procuravam Jesus para receber milagres físicos e materiais, e
Jesus, como pai amoroso que era e é, concedia os milagres, como concede até os
dias de hoje. Mas, repito, não era disso que se tratava o assunto principal de
suas pregações.
Outra
característica ruim de palavras e ministérios que enfatizam milagres, é a volta
à teologia do antigo testamento, uma época onde Deus se apresentava com
manifestações físicas: os exércitos dos filhos de Deus, de Israel, quando em
obediência ao Senhor, venciam as guerras contra seus inimigos, matando pessoas,
ao fio da espada. Mas aqueles tempos eram outros, o agir de Deus era diferente
assim como o próprio homem. O homem atual, do século XXI, sua psique, seus
problemas, sua dor, é diferente do homem mesmo da época de Jesus. Contudo, o
evangelho, diferente da religião mosaica, não veio para ser temporário, para um
povo, para uma realidade, mas para ser eterno, atemporal, e de uma maneira tão
poderosa e eficaz que mesmo as pessoas da época de Jesus homem não podiam
entender. Esse desvio para o antigo testamento tem chegado ao extremo em
algumas igrejas, que estão voltando mesmo a práticas e ritos da religião
judaica, negando a Cristo como único e suficiente salvador.
É preciso
voltar ao centro da Bíblia, é preciso voltar ao evangelho, é preciso ensinar
muito mais que milagres físicos, é preciso ensinar o Jesus homem que libertava
as pessoas para serem homens e mulheres que desejam viver como o Jesus homem,
com humildade e em paz, e não como deuses mágicos que podem o impossível
através da fé, se for assim, que diferença terá o evangelho dos ídolos ou da
magia satânica? É preciso pagar esse preço, mesmo que isso não encha igrejas,
mesmo que isso desagrade à maioria.
07/11/15
Jesus Homem (Parte 7 de 17): O caráter de Jesus - Introdução 1
IV. O caráter de Jesus
Lucas 9.1-3: “Reunindo os Doze, Jesus lhes deu poder e autoridade sobre todos os demônios e poder para
curar doenças; e os enviou a pregar o reino de Deus e a realizar curas,
dizendo-lhes: Não leveis nada para a viagem; nem bordão, nem bolsa de viagem,
nem pão, nem dinheiro; nem leveis duas túnicas.”.
Uma reflexão
sobre esse texto: Jesus ainda não havia morrido e ressuscitado, então em nome
de quem os apóstolos receberam autoridade para curar e expulsar demônios? Isso
nos faz pensar que autoridade vem de comunhão com Deus, em estar em obediência
ao Senhor, nessa disposição a autoridade já está presente em nós, portanto não
são as palavras, mesmo “em o nome de Jesus”, que tem algum poder mágico para
fazer coisas sobrenaturais, mas o estado correto de nossos corações em relação
a Deus.
Em Marcos
16.17-18 o momento é outro, nesse texto o escritor diz: “E estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em
serpentes, e se beberem alguma coisa mortífera não lhes fará mal algum; imporão
as mãos aos enfermos, e estes serão curados.”. Aqui a obra redentora de
Cristo já havia sido feita, agora, em nome de Cristo haveria poder de Deus
manifestado, esse é o momento que perdura até hoje e será até o fim.
Contudo, em
Mateus 7.22-23 vemos que mesmo que milagres poderosos sejam feitos em nome de
Jesus não implicarão em comunhão dos que operam tais milagres com Cristo, diz
assim: “Naquele dia, muitos me dirão:
Senhor, Senhor, nós não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos
demônios? Em teu nome não fizemos muitos
milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; afastai-vos de
mim, vós que praticais o mal.”
Portanto, a autoridade
existe na comunhão, não nas palavras, quando Pedro disse em Atos 3.6b: “..Não tenho prata nem ouro. Mas o que tenho,
isso te dou: Em nome de Jesus Cristo,
o Nazareno, anda!”, ele tinha vida com Deus para ter autoridade.
Mas vamos ao
ponto dessa parte do estudo, que é o caráter de Jesus, revelado em seus
relacionamentos com a vida real cotidiana, com as pessoas, com a sociedade,
antes, porém, uma introdução. Usando a história de Israel como metáfora para as
nossas vidas, faço uma pergunta: em que momento dessa história, Deus realizou
os maiores milagres? Na verdade foram em dois, o primeiro foi na saída do povo
do Egito e durante a peregrinação no deserto. O segundo foi quando, depois de
se afastar de Deus e tornar a voltar ao Senhor, Deus dava vitória a Israel nas
batalhas contra exércitos inimigos.
Então chegamos
a uma conclusão: na vida que deveria ser normal para Israel, habitar em Canaã,
obedecer a Deus e prosperar como nação, não haveria necessidade de tantos
feitos chamados sobrenaturais de Deus. Na obediência da vida normal, tudo
correria em paz. Os maiores sinais ocorreram no início e em situações de exceção,
após o pecado, quando Canaã era perdida para os inimigos, e arrependimento,
para que a terra voltasse a Israel. Aplicando isso em nossas vidas, entendemos
que milagres, Deus precisa realizar, no início de nossas caminhadas com Cristo
e em situações de exceção, no decorrer de nossas vidas, já que se andarmos em
obediência, tudo nos correrá bem, em todas as áreas.
Até que ponto
depender de milagres constantemente é sinônimo de maturidade espiritual? Sim, o
justo viverá pela fé, o cristão depende de fé, assim como Deus pode fazer o
impossível e pode sempre. Mas será que a vida cristã é só isso?
06/11/15
Jesus Homem (Parte 6 de 17): Os irmãos de Jesus
3.
Judas e Tiago,
autores de duas cartas do novo testamento: eram, de acordo com muitos
analistas, irmãos carnais de Jesus.
Judas 1.1-2:
“Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de
Tiago, aos chamados e amados em
Deus Pai, guardados em Jesus Cristo: Misericórdia, paz e amor vos sejam
multiplicados.”
|
Nota do site www.santovivo.net sobre a
carta de Judas:
“O autor se
apresenta como Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago (v.1). Judas é
um nome hebraico e grego comum entre os judeus. Dos assim chamados no Novo
Testamento, os que mais probabilidades têm de ser autor da carta é o apóstolo
Judas, filho de Tiago (Lc 6.16) ou Judas, o irmão do Senhor (Mt 13.55). Este
último é o mais provável. O autor não reivindica ser apóstolo, e até mesmo
parece ser diferente dos apóstolos (v. 17). Além disso, refere-se a si mesmo
como irmão de Tiago (v.1). Em geral, uma pessoa dos dias de Judas se
apresentaria como filho de alguém, e não como irmão. O motivo da exceção aqui
pode ter sido por causa da posição de destaque que Tiago desfrutava entre os
cristãos de Jerusalém (At 15), sendo um dos pilares da Igreja (Gl 2.9).
Embora nem Judas
nem Tiago se apresentem como irmãos do Senhor, outros não hesitavam em se
referir a eles dessa forma (Mt 13.55; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19). Segundo
parece, eles não pediam para serem escutados em razão do privilégio especial
de serem membros da família de José e Maria. Aliás, Maria também em nenhum
momento reivindicou para ela o destaque por ser mãe do Senhor Jesus, sempre
se portou como alguém comum entre os discípulos (At 1.14). Judas pode ter
sido uma das pessoas mencionadas por Paulo em I Coríntios 9.5, na referencia
ao ministério ambulante dos irmãos do Senhor.”
|
Nota do site www.santovivo.net sobre a
carta de Tiago:
“De acordo
com o primeiro versículo da epístola, o nome do autor é Tiago, que se
apresenta como "servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo".
"Tiago" é a forma grega do nome hebraico "Jacó", que
significa "suplantador". Em princípio pode parecer que a autoria
esteja clara e bem definida. Contudo, não é assim. Já que o Novo Testamento
menciona várias pessoas com o nome de "Tiago", surge a questão de
qual deles teria sido o autor da carta. Temos, no mínimo, três personagens
distintos com o nome de Tiago:
1 - O maior,
irmão de João, filho de Zebedeu (Mt.10.1-4)
2 - O menor,
filho de Alfeu. (Mc.15.40).
3 - O irmão de
Jesus (Mt.13.55; Mc.6.3).
Em Atos 1.13-14
os três estão presentes, mas o texto fala de um certo Judas, que era filho de
Tiago. Não fica claro se esse Tiago era um dos três já citados ou se poderia
ser um quarto personagem. As passagens dos evangelhos que citam Tiago,
geralmente estão se referindo ao irmão de João. Sua morte é mencionada em
Atos 12.2. Não sabemos o que aconteceu com o filho de Alfeu. A partir daí,
existem outras referências que citam Tiago, em Atos e nas epístolas. Tais
passagens são normalmente relacionadas à pessoa do irmão de Jesus.
Em Gálatas, Paulo
fala de seus contatos com Tiago, irmão do Senhor, que estaria em Jerusalém.
Com base nesse texto, os outros também são associados, por dedução, à mesma
pessoa. Tal associação é bastante aceita pelos críticos e parece muito
coerente. Quem segue essa ligação de textos acaba por atribuir ao irmão de
Jesus a autoria da epístola em epígrafe. Alguns comentaristas preferem não
seguir essa tendência e se abstêm de apontar o autor.”
|
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