V. Os últimos dias de Jesus homem
1.
A comunhão de
Jesus na última ceia
João 13.21-30:
“Havendo
falado essas coisas, Jesus
perturbou-se em espírito e declarou: Em verdade, em verdade vos digo que
um de vós me trairá. Então, os
discípulos se entreolharam, sem saber de quem ele falava.
Perto
de Jesus estava sentado um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava. Então,
Simão Pedro fez-lhe sinal, pedindo: Pergunta-lhe de quem ele está
falando. Esse discípulo, inclinando-se para Jesus, perguntou-lhe: Senhor,
quem é?
Jesus
respondeu: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. E tendo molhado o
pedaço de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. E logo que comeu o
pedaço de pão, Satanás entrou nele. E Jesus lhe disse: O que estás para
fazer, faze-o depressa.
Mas nenhum dos que estavam à mesa
percebeu com que propósito ele lhe dissera isso. Alguns pensaram que, sendo Judas responsável
pela bolsa de dinheiro, Jesus quis dizer-lhe: Compra o que nos é necessário
para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres. E, Judas, tendo recebido
o pedaço de pão, logo saiu. E era noite.”
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A ceia, o
lavar os pés dos apóstolos, foi o que Jesus escolheu fazer nos seus últimos
momentos em paz, como homem, com aqueles que eram mais próximos a ele.
João, com toda
a sensibilidade que tinha sobre o evangelho, nos revela os bastidores desses
acontecimentos, o coração perturbado de Jesus, a revelação sobre Judas, a
imaturidade teimosa de Pedro e a intimidade dele mesmo, o discípulo que Jesus
amava.
Mas Jesus não
ama a todos? Ama, no que depende dele, mas esse estreitamento depende também de
nós, de nos fazermos íntimos, confiáveis, leais, gratos, esses ficam sabendo de
coisas que outros não sabem, porque esses sabem administrar a intimidade do
Espírito Santo.
Que amigo
Jesus tem encontrado em nós? Não, não pergunto que servo, que soldado, que
obreiro, mas que amigo? Íntimo, fiel e grato, na hora que é mais preciso ser?
Talvez numa hora em que ninguém mais é? Ou somos como a maioria? Insensíveis,
desobedientes e ingratos? Jesus pode contar realmente conosco?
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