domingo, novembro 15, 2015

Jesus Homem (Parte 15 de 17): Os últimos dias - A ceia

V. Os últimos dias de Jesus homem

1.   A comunhão de Jesus na última ceia

João 13.21-30:

Havendo falado essas coisas, Jesus perturbou-se em espírito e declarou: Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me trairá. Então, os discípulos se entreolharam, sem saber de quem ele falava.
Perto de Jesus estava sentado um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava. Então, Simão Pedro fez-lhe sinal, pedindo: Pergunta-lhe de quem ele está falando. Esse discípulo, inclinando-se para Jesus, perguntou-lhe: Senhor, quem é?
Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado. E tendo molhado o pedaço de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. E logo que comeu o pedaço de pão, Satanás entrou nele. E Jesus lhe disse: O que estás para fazer, faze-o depressa.
Mas nenhum dos que estavam à mesa percebeu com que propósito ele lhe dissera isso. Alguns pensaram que, sendo Judas responsável pela bolsa de dinheiro, Jesus quis dizer-lhe: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres. E, Judas, tendo recebido o pedaço de pão, logo saiu. E era noite.”

A ceia, o lavar os pés dos apóstolos, foi o que Jesus escolheu fazer nos seus últimos momentos em paz, como homem, com aqueles que eram mais próximos a ele.
João, com toda a sensibilidade que tinha sobre o evangelho, nos revela os bastidores desses acontecimentos, o coração perturbado de Jesus, a revelação sobre Judas, a imaturidade teimosa de Pedro e a intimidade dele mesmo, o discípulo que Jesus amava.
Mas Jesus não ama a todos? Ama, no que depende dele, mas esse estreitamento depende também de nós, de nos fazermos íntimos, confiáveis, leais, gratos, esses ficam sabendo de coisas que outros não sabem, porque esses sabem administrar a intimidade do Espírito Santo.

Que amigo Jesus tem encontrado em nós? Não, não pergunto que servo, que soldado, que obreiro, mas que amigo? Íntimo, fiel e grato, na hora que é mais preciso ser? Talvez numa hora em que ninguém mais é? Ou somos como a maioria? Insensíveis, desobedientes e ingratos? Jesus pode contar realmente conosco?

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