2.
Discreto: não
envergonhava o pecador
João 8.3-11:
“Então
os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a
no meio de todos, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em
flagrante adultério. Na Lei, Moisés nos ordena que tais mulheres sejam
apedrejadas. E tu, que dizes? Eles diziam isso para colocá-lo à prova, para
terem de que o acusar. Jesus, porém,
inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como
insistissem em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: Quem dentre vós estiver sem
pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ao
ouvirem isso, todos foram saindo um a um, começando pelos mais velhos; e
ficaram apenas Jesus e a mulher, em pé no mesmo lugar. Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe
perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu:
Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem
eu te condeno. Vai e não peques mais.”
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Essa passagem
não precisa de mais explicações, ela é emblemática, significativa demais revelando
o coração de Jesus. Ah, como somos diferentes, maus, julgadores, humilhamos os
outros, fazemos questão de apresentar num palanque erros alheios, aumentá-los
ao máximo, só para que os nossos sejam escondidos, diminuídos.
Jesus não
ofereceu à mulher o menor desconforto, ele sabia que na situação que ela estava
um simples olhar poderia humilhá-la ainda mais. Ele a protegeu e fez isso na fraqueza
dela, na humilhação que passava, protegeu-a de todos, e só quando estava
sozinha deu a ela a orientação, orientação para curar, para limpar, para
restabelecer, para restaurar, para a vida, não para a morte. Ah, meu Deus, como
somos diferentes...
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