terça-feira, novembro 10, 2015

Jesus Homem (Parte 10 de 17): Discreto

2.   Discreto: não envergonhava o pecador

João 8.3-11:

Então os escribas e fariseus lhe trouxeram uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio de todos, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Na Lei, Moisés nos ordena que tais mulheres sejam apedrejadas. E tu, que dizes? Eles diziam isso para colocá-lo à prova, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar, ergueu-se e disse-lhes: Quem dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ao ouvirem isso, todos foram saindo um a um, começando pelos mais velhos; e ficaram apenas Jesus e a mulher, em pé no mesmo lugar. Levantando-se e não vendo ninguém senão a mulher, Jesus lhe perguntou: Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não peques mais.

Essa passagem não precisa de mais explicações, ela é emblemática, significativa demais revelando o coração de Jesus. Ah, como somos diferentes, maus, julgadores, humilhamos os outros, fazemos questão de apresentar num palanque erros alheios, aumentá-los ao máximo, só para que os nossos sejam escondidos, diminuídos.
Jesus não ofereceu à mulher o menor desconforto, ele sabia que na situação que ela estava um simples olhar poderia humilhá-la ainda mais. Ele a protegeu e fez isso na fraqueza dela, na humilhação que passava, protegeu-a de todos, e só quando estava sozinha deu a ela a orientação, orientação para curar, para limpar, para restabelecer, para restaurar, para a vida, não para a morte. Ah, meu Deus, como somos diferentes...

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