quarta-feira, maio 06, 2015

Mais do que oração: guerra espiritual

        Existem dois tipos de oração: uma é a que coloca, no silêncio da boca, só em espírito, a vida, as dificuldades, as outras pessoas, nas mãos de Deus, essa é imprescindível para que Deus faça algo que nós não podemos fazer, não sabemos como fazer. Essa pode ser uma oração de fé, focando em Deus toda a convicção de nossas emoções, pensamentos e intenções. Essa é um clamor profundo e íntimo, feito de joelhos, em quebrantamento, muitas vezes na solidão.
        O outro tipo de oração é aquela, que tomando posse da orientação de Cristo, nos enchemos da autoridade que ele nos deu em seu nome para anular as forças infernais, expulsar os espíritos enganadores, destruir legalidades e fechar brechas, para que haja então salvação, cura, consolo, provisão, vitória, paz e libertação. Essa oração deve ser feita com o espírito, mais que com o próprio corpo, de pé, em santidade, com sabedoria, sim, mas aos brados, se for preciso, em voz alta, e acima de tudo, movida, revelada pelo Espírito Santo.
        O cuidado que devemos ter é quando o Espírito Santo, nos orientando para fazer uma oração de autoridade, nossa em nome de Cristo, fazemos uma oração tímida, pedindo a Deus, mas não usufruindo de um direito que Jesus conquistou para os homens na cruz. Muitos vão aos templos, seguem costumes religiosos e litúrgicos de suas denominações, leem a Bíblia e até fazem oração, contudo, oprimidos pelo inimigo, confundindo covardia com sabedoria. 
        Não confunda autoridade com irresponsabilidade e insensibilidade, mas entenda, em Deus, o que Deus quer fazer a você e através de você, não somente passivamente, como crente, mas ativamente, como soldado do Senhor em Cristo Jesus. Ore sempre, mas aprenda também a guerrear no mundo espiritual, a capacitação e as armas, Deus já te deu, na cruz e na ressurreição de seu filho.

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