segunda-feira, setembro 21, 2015

Somos todos especialmente iguais

        A solidão leva as pessoas a terem uma dimensão exagerada de seus problemas, de suas dores, mesmo de suas enfermidades. Quando procuramos os outros e nos relacionamos de maneira saudável com os semelhantes, entendemos que não somos os únicos, os piores, e nem os melhores. É na identificação de momentos em comum com outras pessoas, que encontramos lucidez e equilíbrio para entender que somos especiais à medida que somos iguais. O reconhecimento dessa humanidade é que leva a alma à verdadeira humildade, mas isso só depois de deixarmos o orgulho de lado e admitirmos que somos comuns e simples, como qualquer outra pessoa. Então, para ajudar alguém basta tirá-lo da solidão, não com soluções mágicas, com receitas cósmicas, com milagres sobrenaturais, mas simplesmente compartilhando humanidade com humanidade, falibilidade com falibilidade, impotência com impotência, falando, sim, mas principalmente vivendo, um dia após o outro, dias normais debaixo do sol.

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