sexta-feira, setembro 18, 2015

Incoerência, incoerência, incoerência...

        Se alguém tem vida "marital" com a namorada ou noiva antes de um casamento oficial, e ainda assim é membro, e mais que isso, é ministro e obreiro em uma igreja que ensina que isso é errado, bem, isso é problema da pessoa, é algo entre ela e Deus, não estou aqui para julgar ninguém, nem por isso, mas hipocrisia nunca faz bem, o melhor seria se desligar da igreja ou dos ministérios, para ter ao menos coerência, entre o que diz e o que se prega, e o que se apoia e o que vive. Contudo, se um líder, de ministério ou da igreja, que ensina que não se haver ter vida "marital" antes do casamento sabe dessa atitude de alguém, e ainda assim permite que tal pessoa sirva no altar, bem, aí a coisa é mais séria, pois não atinge só um vida, mas um ministério, escandaliza e suja qualquer trabalho que se ofereça a Deus. 
        Repito, não estou aqui para julgar ninguém, mas o problema, talvez ainda pior, não seja o fato em si, mas a mentira, o engano, o dizer que é isso quando se é aquilo. O mais triste é que vemos atitudes assim em líderes que pregam que a igreja deve ser diferente, que o pecado deve ser confrontado, contudo, não pagam o preço de trazer à luz algo o que está acontecendo na cara deles, muitas vezes, debaixo de conhecimento de muitos. É, dizer que se morreria pelo evangelho fica bom no púlpito, dá marketing de igreja santa e ativista, mas confrontar as pessoas pode ser ruim para a política, pode-se correr o risco de perder alguém de família importante na igreja, de posições importantes, de dízimos importantes.
        Até quando, até quando isso? Que pague o preço quem diz que paga, mas não paga coisa nenhuma.

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