05/12/12

Fale em línguas estranhas!

    Crente, você já falou em línguas estranhas hoje? Deixa o Espírito Santo consolar teu coração com o poder sobrenatural de Deus, não fique tentando manter a paz de sua alma, sozinho, isso não é necessário e nem possível. Jesus foi, em carne, mas deixou-nos o consolador para que ele nos ajudasse no caminho desse mundo.
Fale em mistérios, peça a Deus a tradução, derrame-se aos pés de Jesus, depois leia a Bíblia e seja abençoado racionalmente, entendendo o texto, meditando nele.
O alimento de Deus é perfeito e completo, um banquete, tem tudo: entrada, prato principal, água e sobremesa, isso para que você possa viver uma vida satisfeita espiritualmente. Vivendo assim o Diabo correrá de você, o amor e o perdão serão fáceis, e a paz, abundante. Deus seja louvado!
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Desprender-se do mal

   "Mas em qualquer cidade em que entrardes, e não vos receberem, ao sair pelas ruas, dizei: Sacudimos contra voz até o pó da vossa cidade que fico em nossos pés.” (Lucas 10.10-11a).
O que significa sacudir o pó? É desprender-se de qualquer mal, não levar consigo qualquer ódio, injustiça, rancor, mau entendimento, significa seguir em paz, sem mágoa, deixar o mal com o mal, seguir bem, mas seguir mesmo, sem qualquer resquício, sem nem o pó.
Quantas vezes levamos não só o pó do mal com a gente, mas sacos e sacos de terra. Se alguém nos magoou, guardamos isso nos coração, e seguimos pesados. O peso atrasa a viagem, adoece o coração, rouba a paz.
A solução é só uma: perdoar e desprender-se, totalmente, e seguir leve e limpo.
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04/12/12

Segurança, mesmo consciente de tempos difíceis

   1ª “Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.”, Mateus 16:20.
2ª “E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.”, Marcos 5:43.
3ª “E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam.”, Marcos 7:36.
4ª “E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.”, Marcos 8:30.
5ª “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.”, Marcos 9:9.
6ª “E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.”, Lucas 8:56.
7ª “E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso,”, Lucas 9:21.

Naquele momento, conforme as passagens acima, os milagres deveriam ficar em segredo, tanto quanto possível, senão o fim, que Jesus sabia que teria na cruz, poderia ser apressado. Ele não queria isso por dois motivos: primeiro, porque sabia que Deus tinha o tempo certo pras coisas, e segundo, porque vivendo encarnado, como um homem, Jesus, com todos os temores e cuidados de um ser humano comum, não iria propositalmente para um fim que lhe causasse mal.
Entenda que Jesus não pecou nessa intenção, já que no Getsêmani Ele orou pedindo que se fosse possível que Deus o livrasse do fim que teria, mas Ele estava pronto para cumprir esse fim: “E afastou-se deles a uma curta distância, e, ajoelhando-se, orava dizendo: Pai, se queres, afasta de mim este cálice; todavia, não seja feita a minha vontade, mas a tua. Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o encorajava. E, cheio de angústia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam no chão.” (Lucas 22.41-44).
Em Lucas 9.22, após uma das vezes que Ele pediu segredo, ele explica o que aconteceria com Ele, como que justificando porque estava pedindo aquela discrição: “E disse: é necessário que o filho do homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelas autoridades, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia.”. (Mesmo que os discípulos não entendessem o que realmente aconteceria com Jesus, conforme Lucas 9.45.)
Sem tamanho foi a dor que Jesus padeceu, ter que conviver o tempo todo, mesmo em momentos de aparente paz e alegria, com a certeza de que teria que viver um fim terrível de agonia física, psicológica e espiritual, de absoluta solidão e abandono. A certeza de uma dor bem menor nos daria uma vida cheia de ansiedades, de amargura, de frustração, absolutamente infeliz, que poderia “somatizar” em nós tantas enfermidades. Mas a convicção de que Deus estava no controle, de que o objetivo de Deus com a experiência era bom, era maravilhoso, era o de salvar toda a humanidade, essa convicção conduziu Jesus em segurança até o final.
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03/12/12

Comércio na Igreja: Deus se levantará contra

    "Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e revirou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, fazeis dela um antro de assaltantes." (Mateus 21.12-13)
Essa atitude deveria ser tomada hoje em dia, contra tantos que tentam tornar o Evangelho um comércio, comércio de falsa adoração e de falsas palavras, com o objetivo de manipular as pessoas, visando riquezas materiais e glorificação do ego. Às vezes enoja-me o que está sendo feito dentro da chamada Igreja, mas ainda assim Deus tem guardado para si pessoas sinceras, que não se renderam e nem se renderão à vaidade, ao dinheiro e ao inimigo de nossas almas.
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02/12/12

Meias mentiras acompanham meias verdades

     Vai chegar um momento em que as verdades terão que ser ditas por inteiras, ficamos respondendo aos confrontos com meias verdades (que sempre vêm acompanhadas de meias mentiras), com medo de afastar as pessoas de Deus, e as pessoas continuam afastadas mesmo assim. Então que esse afastamento seja porque as pessoas se decidiram diante de uma verdade inteira de Deus, se for assim o Evangelho realmente terá cumprido seu papel de confrontar e causar posicionamento.

"Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante de meu Pai, que está no céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu Pai, que está no céu.
Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.
Porque vim causar hostilidade entre o homem e seu pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra; assim, os inimigos do homem serão os de sua própria família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim."
Mateus 10.32-37
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01/12/12

A missão do músico do Senhor

        O Espírito do Senhor se retirou de Saul, e um espírito mau da parte do Senhor o atormentava. E os servos de Saul lhe disseram: Há um espírito mau da parte de Deus te atormentando; Senhor nosso, dá ordens a teus servos que estão na tua presença, que tragam um homem que saiba tocar harpa; e quando o espírito mau da parte do Senhor vier sobre ti, ele tocará a harpa, e te sentirás melhor.

        Então Saul disse aos seus servos: Procurai um homem que toque bem e trazei-o a mim. Um dos jovens respondeu: Conheço um dos filhos de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem; ele é forte, destemido, guerreiro, mestre nas palavras e de boa aparência; e o Senhor está com ele. Então Saul mandou dizer a Jessé: Envia-me teu filho Davi, o que cuida das ovelhas. Jessé pegou um jumento carregado de pão, um cantil cheio de vinho e um cabrito, e os enviou a Saul por intermédio de seu filho Davi. 

        Assim Davi veio e se apresentou a Saul, que se agradou muito dele e o fez seu escudeiro. Então Saul mandou dizer a Jessé: Deixa Davi continuar me servindo, pois eu me agradei dele. Quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi pegava a harpa e a dedilhava; então Saul sentia alívio e ficava melhor, e o espírito mau se retirava dele. 

I Samuel 16.14-23
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Adoração Instrumental: introdução ao improviso de adoração

O que eu chamarei, a partir de agora, de “adoração instrumental”, não é simplesmente fazer o acompanhamento instrumental para hinos e cânticos, também não é executar hinos e cânticos no instrumento, enquanto a pregação da palavra está sendo feito, é mais que isso. Em primeiro lugar é importante que se entenda qual é o trabalho do homem e qual é a função que somente Deus pode desempenhar. A eficácia de como somos usados, depende inicialmente das ferramentas que temos. Essas ferramentas, aprendê-las, é algo humano, claro, sempre feito debaixo da graça de Deus, mas é um trabalho que compete a nós.
As ferramentas dos músicos são as técnicas, não somente a leitura do código e a destreza nas teclas, cordas, sopros e baquetas, peculiares aos músicos que somente leem partituras, mas também são os clichês harmônicos, rítmicos e melódicos, que um músico que tem a facilidade para pegar a música de ouvido, possui. Esses clichês são colecionados à medida que se estuda e que se ouve, principalmente, música de qualidade, as raízes da arte musical, mais dos que as misturas e fusões de estilos, que já são releituras.
Bem, de posse de todas essas ferramentas, podemos usá-las. Na música instrumental, o jazz, o blues, o soul, dentre outros estilos, são linguagens que se prestam à música de improviso. Utilizar clichês mais sofisticados, no tempo e no lugar certo, dará à improvisação qualidade e originalidade. Música de improvisação, o jazz, por exemplo, costuma-se dizer que é música para músicos, só os profissionais, na maior parte das vezes, conseguem ver relevância e desfrutar da criação feita em tempo real. Com certeza, esse é o tipo de música é mais prazeroso para aqueles que tocam, e sim, elas honram ao homem, já que o colocam no limite de sua inventividade. É claro que na hora e no lugar certos, não existe nada de errado com isso.
Contudo, e isso tenho descoberto há alguns anos, essa improvisação pode ser usada na adoração, então o instrumental passar a ser mais que acompanhamento para o vocal, mas adoração em si, podendo ser usado de forma poderosa e eficaz para exaltar a Deus, liberar o Espírito Santo, derramar a poderosa presença do Senhor sobre as pessoas. Mas como separar improvisação instrumental, jazz, de adoração instrumental, ferramenta espiritual?
Quem primeiro fez isso, nos tempos modernos, e ainda faz até hoje, foram os negros das igrejas evangélicas norte-americanas. O blues e o soul nasceram dessa “spiritual music”. Contudo, podemos acrescentar a esses estilos americanos, o estilo de cada região e país. Mas é importante que se saiba que essas técnicas, são apenas ferramentas. Elas somente poderão ser usadas para a adoração quando o músico, munido de todas essas ferramentas, tiver uma real experiência de conversão, consagração e batismo no Espírito Santo.
Tentarei agora dar algumas dicas práticas de como utilizar a improvisação musical na adoração, usarei termos que serão entendidos por músicos com algum conhecimento teórico, portanto, perdoe-me pelos termos técnicos.
Os intervalos musicais e as escalas criam climas emocionais diferentes e bem definidos. A maneira mais simples de entender isso é ouvindo duas tríades (acordes de três notas), uma maior e uma menor (a diferença está no terceiro grau desses acordes, na maior, o terceiro grau é maior, na menor, o terceiro grau é menor). Qualquer pessoa com o mínimo de cuidado sensitivo (não usei o termo talento, pois acredito que todos têm capacidade para sentir a música, como acontece com a arte em geral, nem todos podem entender, mas todos podem sentir) perceberá que a tríade maior passa um clima de alegria, enquanto que a tríade menor, um clima de tristeza, de melancolia. A mesma coisa, em termos de notas soltas, ocorre com a escala diatônica maior e com a menor.

(J. S. Bach (músico alemão, cravista, organista, compositor, cantor, regente e criador de instrumentos, Eisenach, 31 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) fez um estudo minucioso dos 24 tons, 12 maiores e 12 menores, compartilhando esses vários climas que escalas diferentes criam, essa experiência está registrada nos livros Cravo Bem Temperado, volume 1 e 2, veja mais sobre isso no link).
Contudo, os acordes não se limitam às tríades, depois disso temos as tétrades, onde o sétimo grau, menor e maior, é adicionado. Depois podemos diminuir o quinto grau, acrescentar a nova, a décima primeira, a décima terceira, e assim vai. Multiplicam-se as possibilidades de acordes e os climas que eles criam. Isso tudo organizado em cima de escalas e de progressões, fabricam frases musicais que reunidas criam uma música.
Esse conhecimento técnico e sensorial da musical, debaixo do poder do Espírito Santo é que pode produzir uma adoração instrumental. Veja que sem uma experiência poderosa com o Espírito Santo de Deus, repito, sem um temor do Senhor, sem estar num espírito de oração e de consagração, a técnica de improvisação será somente jazz. Contudo, temos experimentado nesses últimos dias aqui nas igrejas evangélicas brasileiras, esse tipo de ministração para acompanhar a palavra pregada. Nessa função acrescentamos à adoração instrumental mais uma característica: sincronismo com a palavra que o Espírito Santo está pondo na boca do pregador, obviamente, sincronismo espiritual.
Não existe qualquer espécie de competição ou de predominância da música, ela caminha junto com a palavra pregada, como caminham o dom de línguas estranhas e o dom de tradução dessas línguas. Eu me encorajaria a dizer que a música poderia ser a “língua estranha”, a linguagem mais emocional, de mistérios, e a palavra, a sua tradução. Nessa ótica confundem-se e se mesclam, causa e consequência, assim como a música responde à palavra, a palavra é inspirada pela música. Bem, quem é glorificado e compartilhado, de maneira maravilhosa neste contexto, é o Espírito Santo de Deus. As pessoas são abençoadas com uma interação completa entre emoção, razão e espiritualidade.
O grande segredo é fazer o instrumento conversar com as pessoas, responder musicalmente aos apelos e ênfases da pregação. Quando o clima for de derrota, de tristeza, usamos, por exemplo, escalas e acordes menores, quando for de alegria, escala e acordes maiores. Quando a palavra evoluir, expressando uma situação onde Deus atua e a condição melhora, podemos subir de tom, ou simplesmente de altura. O reforço de notas graves mais espaçadas, e o uso de repetições rápidas de notas agudas, também podem servir para aprovar um clima criado pelo Espírito Santo.
Algumas progressões, simples e repetitivas, também podem acompanhar determinados ambientes que o Espírito está criando pela palavra, como ficar transitando entre os acordes no II grau menor e no III grau menor, criando uma tensão temporariamente não resolvida. Não é preciso tocar uma música inteira, apenas as progressões de acordes. Na verdade, na minha experiência, a harmonia tem prioridade sobre a melodia, já que a melodia está sendo feito pelo solista que é o pregador.

A simples execução de intervalos também pode recriar musicalmente o ambiente que o Espírito Santo está produzindo. Uma 3ª maior que evolui para uma 4ª justa, depois para uma 5ª justa, podem bastar para acompanhar o clima, isso feito através de arpejos. Usei aí o termo certo: recria e não disputa ou atrapalha. É claro, como já disse antes, quando a interação é prefeita, causa e consequência, palavra pregada e música que acompanha, se misturam, e um passa a inspirar o outro.

O instrumentista, porém, quando tocando com o pregador, nunca deve perder a visão de acompanhador, a mesma coisa acontece quando alguém está traduzindo línguas estranhas. Como em tudo na casa Deus, deve haver ordem e decência, orientadas pela sabedoria do Espírito Santo.
Mas o que o instrumentista, na verdade, está fazendo, é dizer um amém, um “glória a Jesus”, um “obrigado Senhor” ou um “tenha misericórdia de nós, oh Deus”, através das sonoridades de seu instrumento. Aquilo que ele poderia dizer com os lábios, diz com seu instrumento musical, a música se torna apenas um eco, um reflexo. Por isso é prioritário que antes de músico ele seja um adorador, um instrumentista espiritual, já que a música será apenas um eco daquilo que ele está deixando que o Espírito Santo fale em seu coração. Adorar instrumentalmente é falar em mistérios através das notas musicais.
Na experiência que tenho tido com o Espírito Santo, também tenho sentido que os encadeamentos e tipos de acordes podem ser simples, certas sofisticações, principalmente de acordes diminutos, não são usadas com tanta frequência. Por outro lado, o baixo pedal, manter uma nota mais grave enquanto os acordes variam, também é um recurso interessante e eficaz.
Tentei dar algumas dicas práticas, mas não tentei definir fórmulas, isso não é espiritual, isso poderia ser manipulação emocional. O segredo é estar no Espírito, manter-se ligado a Deus, prestando muita atenção à pregação, e então dar liberdade aos dedos e ao coração para experimentar emocionalmente a palavra que está sendo ministrada.
Esse texto é um material introdutório sobre o assunto, e concordo que se trata de um assunto extremamente subjetivo. Seu entendimento só será feito diante de uma experiência real, o ideal é estarmos ao vivo, num mesmo lugar, em oração, “tangendo nossas harpas” e assistindo o mover do Espírito Santo através da boca dos homens e da sonoridade musical.
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30/11/12

O jovem rico dentro de cada um de nós

    "E um homem importante perguntou-lhe: Bom Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe respondeu: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.
Sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não darás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe. O homem disse: Tenho obedecido a todas essas coisas desde a minha juventude.
Quando ouviu isso, Jesus lhe disse: Ainda te falta uma coisa. Vende tudo quanto tens, reparte com os pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. Mas, ouvindo isso, ele ficou muito triste, porque era muito rico.”
Lucas 18.18-23

Recentemente meu pastor deu uma palavra sobre essa passagem, passagem tão conhecida, de interpretação e aplicação, a princípio, tão óbvias, mas será que são óbvias mesmo?
Vamos refletir um pouco mais sobre o jovem, ele não era uma pessoa distante de Deus, ao contrário, era diligente em sua religiosidade, obediente aos mandamentos, e mais que isso, tinha discernimento sobre quem era Jesus, visto que o chamou de bom mestre. Jesus percebeu que havia algo de errado com o moço desde o início, não aceitou o elogio, pois não sentiu nele sinceridade.
Vou me dar ao direito de imaginar algumas coisas sobre o jovem: Jesus orientou-o a vender tudo o que ele tinha e repartir com os pobres. Será que no dia a dia do rico rapaz, ele era uma pessoa gananciosa, preso ao dinheiro, mesquinho? Eu acredito que não, ele devia inclusive ajudar os menos favorecidos com suas posses. Mas talvez ele fizesse isso, e repetindo, eu estou imaginando, com o que lhe sobrava.
Todavia, mesmo que ele ajudasse os outros com tudo o que possuía, como acontece com aquilo que é feito pela carne e não movido pelo Espírito de Deus, sua vida piedosa era para agradar a ele, mesmo que tivesse atitudes aparentes de uma pessoa espiritual, em seu coração ele devia se envaidecer com o estilo de vida que tinha. Não, isso não é só imaginação, não, já que é só a presença muito forte de Deus, num coração realmente humilde, que pode fazer o ego humano perder a evidência, permitindo que Deus receba a glória. Pela reação que ele teve quando Jesus pediu para que ele abrisse mão de riqueza, essa tinha pra ele um valor grande demais.
Quando Jesus orientou-o a vender tudo, tudo mesmo, ele sentiu que perderia aquilo que ele usava para “barganhar” sua falsa espiritualidade, sua religiosidade, que lhe dava um status no meio social em que vivia. É isso o que um coração com o ego entronizado quer, receber glórias de seus semelhantes. O que nos dá essa necessidade equivocada? Baixa autoestima, carência de elogios, complexo de inferioridade? Chame a psicologia do nome que for, essa é a maior vaidade humana, mais que querer ser mais rico ou mais bonito, mas querer ser mais espiritual. Sim, querer ser visto como alguém espiritual também pode ser vaidade e pecado, talvez o maior deles, foi essa vaidade que Lúcifer teve, foi essa a glória que ele quis receber, a glória de Deus.
Não, nós não precisamos ser milionários para cair nesse erro, querer mostrar para os outros que somos mais espirituais, o que podemos usar para barganhar espiritualidade pode ser menos que uma grande fortuna assim como pode ser coisas diferentes de poder material. Nossos talentos podem ser usados para estabelecer uma superioridade diante das pessoas. Pergunte a um músico se ele estaria disposto a deixar tudo por Deus, até seu talento. Muitos argumentariam que o talento que eles possuem é para servir a Deus, Deus não o tiraria isso deles, mas somente depois do talento ser entregue nas mãos de Deus, como um “isaque”, é que a vaidade é deixada em segundo plano para que somente o Senhor seja glorificado através desse talento.
Essa vaidade, porém, sempre gera incoerência. Enquanto um lado nosso quer mostrar espiritualidade, o outro poderá ser escravo de coisas materiais, de vezes pequenas e fúteis. Como saber se temos essa incoerência em nosso coração? Faça uma autocrítica, responda a si mesmo: o que você não abriria mão? E eu não estou me referindo a coisas grandes não, mas a pequenas. Existem coisas que ninguém sabe, mas que nós dificilmente viveríamos sem, dificilmente encararíamos as outras pessoas sem essas coisas. São muletas das quais ficamos dependentes. Muitas vezes disfarçamos essas coisas dando a elas outros nomes: “ah, esse é meu jeito de ser”, “é só uma pequena vaidade, não faz mal a ninguém”, “não vou enfrentar o público sem isso”, “não, isso é o que tenho de melhor, de mais importante, não posso viver sem”, etc...
Vou confessar uma fraqueza minha: cultura. Não me importo se minha roupa ou mesmo meu carro, sejam mais baratos ou mais feios do que os dos outros, mas não gosto de me sentir burro. Tenho a tendência de sempre me nivelar, e isso é uma muleta, sentindo dentro de mim, em segredo, sem que ninguém saiba, que eu sou mais culto, mais inteligente, mais “sacado”. Sim, confesso, esse é meu pecado, minha vaidade, e já precisei ser humilhado várias vezes para abrir mão disso.
(A psicologia diz que não existe complexo de superioridade, ninguém se acha melhor que ninguém, é por nos acharmos piores que reforçamos certos atributos e posses para nos colocarmos acima do outros. Tudo na verdade é complexo de inferioridade, o que muda é a forma como reagimos. Uns se encolhem de vez, inferiorizando-se, se sentido a pior das criaturas, outros se elevam, bancando uma posição arrogante, achando-se superiores.)
Mas voltando a mim, para mostrar essa superioridade sempre quis que os outros me vissem de posse de bons livros, com conhecimento de filosofia, de ciência, e mesmo de teologia. Tenho várias Bíblias, sim, elas me são úteis para fazer meus estudos e reflexões, Deus me abençoa e tem me usado nisso. Contudo, até que ponto isso é vaidade e não necessidade? É vaidade quando eu gosto de expor em público uma Bíblia diferente, melhor, mais nova, vaidade disfarçada de espiritualidade.
A prova disso é que numa ocasião eu comprei uma Bíblia muito especial, com a versão que eu queria, e no formato, tamanho e capa que eu desejava. Então, na mesma tarde, Deus me mandou dar a tal Bíblia a um amigo. Se Deus tivesse me mandado dar a ele um cheque de mil reais eu não me sentiria tão mal, mas era uma Bíblia, um livro, do jeito que eu queria, algo que faz com que eu me sinta especial. Sim, eu dei a Bíblia, foi bênção na vida de meu amigo, mas a doação foi algo extremamente doloroso que me revelou algo muito importante sobre mim.
Bem, no meu caso, aquela Bíblia foi a riqueza do jovem rico, percebi como eu estava amarrado a coisas materiais, a coisas que me davam um falso status, a coisas que poderiam me fazer sentir superior as outras pessoas. Desculpe-me por contar essa minha privacidade, mas não achei um jeito melhor de compartilhar essa reflexão com você.
E você, do que é que você não abre mão, o que é que te faz sentir-se melhor, mais forte, mesmo superior, e que você não consegue viver sem, diante dos outros? Para as mulheres pode ser um penteado de cabelo, uma roupa, um calçado, uma joia, não, não estou dizendo que não temos o direito de estarmos bonitos e bem arrumados, mas precisamos saber até que ponto esses valores externos são mais importantes que os internos, os realmente espirituais. Até que ponto o cabelo desarrumado nos envergonha mais que um pecado não confessado?
Feliz é o homem que descobre que seu maior bem é Jesus, é a presença de Deus em seu coração, é a opinião de Deus sobre a sua vida, e que o resto, sejam coisas visíveis ou virtudes subjetivas, não podem dar a ele paz, não podem fazer dele alguém melhor. Na verdade somos alguém melhor quando somos templo do Espírito Santo, quando levamos em nós o doce cheiro do Evangelho, quando nosso coração é um trono limpo e bem conservado para que Deus se assente e reine. Quando é assim, não precisamos ter nada, nenhum bem, nenhum reconhecimento humano, apenas a confiança de que Deus mora em nós e é glorificado através de nossas vidas.

Quem mais eu tenho no céu, senão a ti? E na terra não desejo outra coisa além de ti.” (Salmos 73.25).
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29/11/12

Os fins não justificam os meios

        "Os fins justificam os meios", é uma frase que representa o maquiavelismo e quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos.
Essa frase de Nicolau Maquiavel (Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527, historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento), também representa o princípio básico das religiões de maneira geral, mas é o contrário do que prega o genuíno cristianismo. Não, não espero que você concorde com isso, já que isso toca no cerne da maioria das crenças, justifica o pensamento da fé na fé, que diz que se sincera, não importa a onde esteja e de que modo seja executa. É por isso que o verdadeiro cristão tem tantos inimigos, ele não pensa assim e tem coragem de dizê-lo.
O cristianismo diz que Jesus é a verdade e somente a fé nele é que poderá salvar o homem, sinceridade somente, não salva ninguém. Bem, muitos nem acham que precisam ser salvos de alguma coisa, isso também é com a consciência de cada um, mas como eu disse, não espero que você concorde com isso...
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28/11/12

Cheios do Espírito!

    "Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de responder, nem com o que haveis de dizer. Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer." (Lucas 12.11-12).

Deus não precisa necessariamente de bons oradores, mas Deus usa tanto bons quanto os não tão competentes oradores, desde que estejam cheios de seu Espírito Santo. Claro que é muito prazeroso ouvir um orador competente e cheio do Espírito falando, mas testemunhar e adorar é direito e dever de todo filho de Deus, diferente de chamada específica para pastorear e ministrar o louvor. Contudo, quem deve nos motivar sempre é Deus, mais nada!!
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27/11/12

Tem certeza?

    Agradecer a Deus por tudo, reconhecê-lo no caminho e nas pessoas, não é necessariamente ter uma vida de comunhão verdadeira com Deus. Os homens de maneira geral, por religiosidade ou por algum tipo de misticismo, também o fazem. Você tem certeza que sua vida está no centro da vontade de Deus? Tem certeza que está agradando a Deus com sua devoção? Tem certeza que está pronto para enfrentar a eternidade? Por nos amar, o Espírito Santo está sempre nos exortando sobre a seriedade das escolhas que fazemos nessa existência.
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O mais perdoado é o mais grato

    “Certa vez, um dos fariseus convidou Jesus para comer com ele; Jesus, então, entrando na casa do fariseu, sentou-se à mesa.
E havia uma mulher pecadora na cidade. Quando soube que Jesus estava à mesa na casa do fariseu, ela trouxe um vaso de alabastro com perfume;
e pondo-se atrás dele e chorando aos seus pés, começou a molhar-lhe os pés com as lágrimas e a enxugá-los com os cabelos;* e beijava-lhe os pés e derramava o perfume sobre eles.
Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este homem fosse profeta, saberia quem o está tocando e que espécie de mulher ela é, pois é uma pecadora.”
Lucas 7.36-39 (leia até o verso 50 para um entendimento melhor)

O fariseu olhou a mulher, trouxe à tona o pecado dela, é assim o arrogante, olha pra baixo, vê o homem, procura o pior no homem. É assim aquele que não assume seus erros, ou que nem os cometeu, não por temer a Deus, mas pelas próprias forças, e obra assim sempre glorifica o homem, não a Deus. Mas o fariseu, em sua arrogância, não conhecia o principal, a Jesus, duvidou dele quando disse que Ele não era profeta, não sabia quem era a mulher.
A mulher, chamada de pecadora porque devia ter uma reputação ruim, provavelmente uma prostituta, ela sim, sabia quem era Jesus. O texto diz que ela chorava enquanto lavava os pés de Cristo com suas lágrimas e derramava sobre eles o perfume do vaso de alabastro. Infelizmente, a maior sensibilidade, a ótica correta da referência do certo, do santo, do divino, muitas vezes só é aprendida depois de muito se pecar, depois de muito se sujar, depois de ser muito humilhado.
Não despreze o pecador arrependido, aquele que errou, que foi marginalizado por isso, envergonhado, assim como entenda que muitas vezes o maior temor e sabedoria não estão naquele que aparentemente nunca cometeu grandes deslizes. Quantas vezes usamos de preconceito com pessoas que chegam machucadas e estigmatizadas na igreja, ex-viciados, divorciados, gente que já teve uma vida promíscua e mundana. Esses, depois de lavados e sarados, podem ser os vasos mais usados por Deus dentro de sua casa.
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26/11/12

As flores estão na terra

     "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã trará suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu problema." (Mateus 6.34)

Preocupa-me quem não espera em Deus um futuro melhor, a resposta para algo impossível, mas me preocupa também quem não vive o presente de maneira satisfeita, agradeça a Deus por esse momento, pelo que você tem agora, e faça isso todos os dias. Você pode até descobrir que o que mais pede já te foi dado, está bem pertinho de você e você não viu. As estrelas estão no céu, mas as flores estão ao redor de você, na terra em que você pisa.
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Voltar atrás, às vezes, a única saída

    Uma vez um pastor me disse: "Deus conta com nossos erros", por mais ante-teológica que pareça a frase, isso é às vezes a única maneira que Deus tem para trabalhar em nosso homem interior. Alguns de nós nos protegemos de tal forma, nos mantemos corretos de um jeito, e isso na força humana, que Deus simplesmente não pode manifestar seu poder em nossas vidas. Infelizmente, para nós, é preciso uma queda, para valorizarmos o braço forte do Senhor nos levantando. Eu nem estou me referindo a pecado explícito, esse erro Deus não quer contar mesmo. Refiro-me a acidentes de percurso, decisões que tomamos na vida em uma direção, quando melhor seria tomássemos em outra.
Por que Deus não nos avisou antes de errarmos? É claro que Deus avisou, mas nós estávamos cegados por uma intenção às vezes correta, nesse caso me parece que Ele nem insiste muito. Isso porque é somente vivenciando esse erro, sentindo-o todas as suas consequências, no fundo de nossas almas, é que aprenderemos determinada lição. Mas não se preocupe, quando entender isso, volte atrás, sem medo, refaça o caminho, às vezes só ganhamos quando perdemos. Nada é tão grande que Deus não possa recuperar, dinheiro, bens, relacionamentos? Deus faz milagres, restaura e em dobro, como aconteceu com Jó, aliás, o maior exemplo de alguém que parecia estar fazendo tudo certo e tudo acabou desandando.
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25/11/12

Aos casados: namore

        Aos casados: o tempo e a vida podem priorizar a esposa, a mãe, a companheira de luta em comum pelo lar e pelos filhos, mas não deixe que se perca a namorada em sua amada. A paixão é o que dispara uma relação, é a base dela, não pode nunca ser relegada. Arrume um tempo, pare tudo, e namore, um amor verdadeiro nunca esquece como é namorar, nunca deixa perder-se a juventude que há no coração de todos nós, juventude que é mantida pelo amor. Um casamento completo e satisfeito, em todos os sentidos, é fonte de santificação, protege-nos das armadilhas do Diabo, das fraquezas da carne, permite que subam com liberdade nossas orações ao Pai.

Aos músicos da igreja: notoriedade, é necessária?

        Nessa minha caminhada com Jesus, no meio de sua Igreja, já vi muita gente de talento musical, bons cantores, excelentes instrumentistas, diga-se de passagem, que não ficavam devendo nada para músicos seculares. Essa honra é nossa, dos evangélicos, como é de conhecimento geral, nos Estados Unidos da América, é tradição artistas tops terem sido criados no ceio da igreja evangélica, no meio gospel.
Já vi também muito líder querendo ministério musical reconhecido, vender CDs, emplacar hits nas igrejas e rádios, encher estádios com shows mirabolantes. Então eu torno a questionar: é assim que a coisa funciona no meio do povo de Deus? Bastar ter talento musical e querer notoriedade para que o ministério aconteça?
Talvez a pergunta certa seja até que ponto tal notoriedade serve a Deus? Não, por favor, não entendam errado, Deus chama, sim, pessoas especiais para ministérios especiais, Deus prepara pessoas, com talento, unção e carisma, para estar debaixo de holofotes e levar o Evangelho às multidões. Temos visto isso, graças a Deus, no Brasil, ministérios de música de excelente qualidade artística e aprovados com uma unção diferenciada do Senhor. Esses ministérios têm sido divisores de água no trabalho da igreja evangélica em nosso país. Mas eu torno a perguntar, precisa ser notório para ser útil nas mãos de Deus?
Claro que não, e notoriedade não é pra qualquer um. Já disse isso outras vezes, mas não concordo com aquele ditado que fala que “Deus não chama os preparados, mas prepara os chamados”, em minha opinião Deus prepara os preparados para obras específicas. Quem é preparado? Todos, de alguma forma e para um determinado fim. Portanto precisamos ter discernimento para entender o que Deus quer de nossas vidas, mesmo sabendo do potencial que temos.
O problema é que às vezes pensamos assim: “tenho talento, tenho convicção de minha chamada, então Deus tem grandes coisas pra mim”. Já tive a oportunidade de compartilhar na postagem Síndrome de super-herói minha opinião sobre sair da igreja local em carreira solo, ter um ministério independente de uma igreja local, sem estar sob a liderança direta de um pastor específico. Como disse nesse texto, respeito essa postura e acredito que ela possa vir de Deus, contudo penso que ela é exceção, não regra. As pessoas devem orar bastante quando sentem que esse deve ser o caminho para seus ministérios. Em minha experiência, na maioria das vezes, nós músicos, e eu sei disso porque sou músico, queremos é uma plateia maior, queremos mais aplausos, queremos quantidade, e não realmente obedecer a voz do Espírito, reinterando, essa é minha opinião e minha vivência.
Nessa atitude, que pode ser impulsiva, por faltar paciência para esperar em Deus que Ele nos use dentro e através da igreja local, nos colocamos numa liberdade perigosa que pode nos levar ao esfriamento e mesmo ao desvio. Não basta querer e poder tecnicamente para fazer, Deus tem que querer e só Deus pode fazer de um ministério musical uma bênção para as nações. Estendo essa minha opinião aos pregadores, que também podem ter essa tendência de carreira solo. Na verdade o que eu acredito é que a ligação com uma igreja local, que estar debaixo da autoridade de um pastor, conviver com uma comunidade, com sua hierarquia, com os departamentos, no dia a dia, é indispensável para que recebamos o tratamento do Senhor em nossas vidas, tratamento esse que tem como objetivo moldar nosso homem interior. O personagem de artista pode ficar mais evidente que o servo de Deus, esse último não é personagem, não é uma capa, mas a realidade do coração que obedece verdadeiramente a Deus em humildade e em simplicidade.
Lembro-me de Johann Sebastian Bach (Eisenach, 31 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750), músico alemão. "Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo considerado o maior virtuose de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer." (fonte: wikipédia).
Bach trabalhou em várias cidades e desempenhar diversas funções como instrumentista, cantor, compositor, professor e música e construtor de órgãos, mas praticamente, na maior parte do tempo, Bach foi músico local alemão (cantor chefe e organista) de igreja luterana, não um artista pop reconhecido em toda a Europa como outros (Handel e Mozart, por exemplo). Hoje ele é considerado "um dos mais prolíficos compositores do ocidente. O número exato de suas obras é desconhecido, mas o catálogo BWV assinala mais de mil composições, entre elas inúmeras peças com vários movimentos e para extenso conjunto de executantes. A vastidão de sua Obra fica ainda mais óbvia quando se sabe que possivelmente metade dela se perdeu ao longo do tempo." "Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o veem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero." (fonte: wikipédia).
Não, fama e reconhecimento da maioria nada significam, principalmente para um servo de Deus que só quer adorar ao seu Senhor através de sua musicalidade, isso basta, só isso.
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24/11/12

A vida não é só festa

        "E também como aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, do céu choveu fogo e enxofre, destruindo a todos." (Lucas 17.28-29).

Temos direito à alegria, mas temo por aqueles cuja alegria está somente em comer, beber e festejar.
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Pare e obedeça!

    Então nós dizemos: "estou fazendo tudo certo, estou me esforçando, estou trabalhando, mas a bênção não vem, parece que nunca me sinto satisfeito, qual é o problema?". Deus é educado, se alguém fala, Ele se cala, se alguém faz, Ele espera. Pare de fazer a coisa errada, mesmo que ela aos seus olhos pareça a certa. Deus não faz porque nós nos esforçamos, mas porque nós o obedecemos. Pare de cavar em poços secos, não adianta insistir e ir mais para o fundo, pare e ouça a voz de Deus. Ela te orientará a cavar o poço certo, sim, você terá que fazer a sua parte, mas ela não lhe será pesada, e as águas vivas logo aparecerão, alimentando seu corpo, sua alma e seu espírito.
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23/11/12

Um caniço agitado pelo vento

       "E, quando os mensageiros de João se retiraram, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há outro maior que João" Lucas 7.24,28a

Um caniço agitado pelo vento, somos nós, quando Deus nos usa, mais do que isso? Um pedaço de bambu vazio, cujo som que produz nada mais é que o movimento do vento por seu interior? Esvaziados de tudo, podemos fazer algo de útil a não ser deixar que o Espírito Santo passe por nós e crie uma bela melodia?
Mesmo assim tem muita flauta querendo soprar a si mesma...

Religião, para que religião?

    Alguns a usam para fugir da culpa, participam das cerimônias e rituais com a severidade de quem toma um remédio amargo, que não se sabe bem pra que serve, mas se é remédio é pra ser tomado. Outros se apaixonam pela teoria das religiões, já que buscam respostas intelectuais, se encantam com as ideias, mas mantêm-se longe da prática. Poucos se envolvem com a prática, e desses muitos se decepcionam com a realidade dos praticantes.
Mas com tudo isso, ninguém que buscou uma experiência real com Deus, não apenas esporádica, quase que por sorte, mas experiência alcançada com meticuloso cuidado, e nem vou usar a palavra fé, já que ela é álibi para se acreditar em qualquer coisa, todo mundo que buscou uma experiência assim encontrou um Deus pessoal e que age de forma positiva na vida das pessoas.
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22/11/12

Músico, sê fiel no pouco

         “E ele lhes disse: Acompanhai-me a um lugar deserto e descansai um pouco. Porque os que iam e vinham eram muitos, e eles não tinham tempo nem para comer. Assim, eles se retiraram de barco para um lugar afastado e deserto. Todavia, muitos os viram partir e os reconheceram; e, vindo de todas as cidades, correram a pé para lá e chegaram antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão dela, pois eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.” Marcos 6.31-34

Tantas vezes Jesus quis se retirar, ter uma privacidade só ou somente com os apóstolos, mas a multidão o seguia e Ele, mesmo cansado, por compaixão, ensinava as pessoas e até as alimentava fisicamente.
Então eu penso no ministério musical, quantas vezes por ser um culto com menos pessoas, e não menor por causa disso, mas por ser um evento menos frequentado na igreja, os músicos deixam de participar. O que se passa na cabeça deles? Só Deus sabe, mas sei que na minha já passou o pensamento equivocado de que eu não preciso ficar desgastando minha atuação com trabalhos pouco evidentes.
Será que Jesus agiu assim? Quando precisava compartilhar coisas importantes com os apóstolos, e esses tinham prioridade já que seriam eles que compartilhariam o Evangelho com o mundo depois que a obra redentora fosse feita, será que Jesus se sentia constrangido em ter que dar atenção à multidão?
Como ter um ministério verdadeiro sem que haja humildade? É preciso servir ao indivíduo, antes do coletivo, é precisa morrer para que Cristo viva, é preciso desaparecer, não no meio da multidão, mas entre um grupo pequeno de pessoas, para que a obra de Deus seja feita sem vaidade. Para isso não se negue a servir numa pequena congregação, só ou com companheiros de ministério, às vezes, com menos experiência musical. Celebridade, fama, dinheiro? Essas necessidades não existem no coração de um servo, elas podem até ser consequências, mas não motivações. 
Músico, sirva a Deus servindo as pessoas, sem se importar com o número delas, com a relevância do culto, já que todos os cultos são importantes pra Deus assim como todas as pessoas podem ser abençoadas, sejam no número que forem, através do seu cantar e do seu tanger de harpa.

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.” Lucas 16.10
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21/11/12

Não é fácil pra ninguém, mas Jesus dá a paz

         Vejo gente dizendo que seu problema não pode ser resolvido, muitos, para conviverem com algo de solução complicada, mudam os valores, reinterpretam as coisas, acomodam-se à justificativa equivocada de que afinal de contas não é um problema que eles têm, apenas uma característica que pode ser administrada.
Mas será que é fácil para um viciado em drogas, em cocaína, em crack, deixar o vício? E para uma prostituta, é fácil esquecer todo um passado de vida promíscua, sentir-se limpa mesmo depois de tudo o que se fez? E para um assassino então, mesmo perdoado por Deus, ele terá que conviver com as consequências de seus atos enquanto viver nesse mundo. Nem para um fumante, é fácil deixar a nicotina, para um depressivo, os remédios e os impulsos suicidas...
Bem, não é fácil pra ninguém, e muitos, mesmo depois de perdoados e libertos, terão ainda uma vida de lutas, de resignações, de "nãos" à carne. Não, viver nesse mundo é bem difícil, portanto não se refugie no engano de que seu problema é o maior de todos, que você tem motivos pra ser o que é, que é uma vítima de tudo. Vou dizer agora aquilo que você já ouviu: se entregue pra Jesus, confie nele, muitas coisas não tem solução, mas consolo e paz isso existe para os que descansam em Deus, pode ter certeza.
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20/11/12

Não fique fora de uma igreja!

          Deus não usa porque é perfeito, mas porque Ele quer usar, e porque, muitas vezes, não tem outra opção. Quem conhece um pouco de história sabe da inquisição, da contra-reforma, e de todo o mal que esses acontecimentos da Igreja Católica fizeram aos homens, aos cristãos, à liberdade. Quem lê jornal e vê televisão também sabe de homens que se dizem pastores evangélicos e que agem como lobos, priorizando dinheiro e poder desse mundo.

Mas assim como não podemos desprezar 1.200 anos em que a Igreja Romana era a representante oficial do cristianismo na terra, também não podemos menosprezar tudo o que o protestantismo das igrejas evangélicas fez nesses 400 anos ensinando que o cristianismo genuíno é aquele pregado por Jesus e pelos apóstolos, onde não há necessidade de acréscimos de doutrinas, seja por decretos ou tradições, ou de outros mediadores, além de Cristo.

Seja como for, a Bíblia diz que o Evangelho será pregado a toda a criatura, e só então começará o "fim", portando ninguém poderá usar a desculpa de que ninguém lhe falou de Jesus. Não fique fora de uma igreja cristã verdadeira, um soldado solitário nada pode, você tem centenas de pessoas que pensam como você e que podem ajudá-lo em uma causa que não é dos homens, mas de Deus.
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19/11/12

Síndrome de super-herói

        Respeito a chamada individual de cada um, temo, porém, ministérios tipo "paladino solitário", que se manifestam de duas maneiras: primeiramente trabalhando ministerialmente paralelo à igreja, sem que esse caminho ministerial esteja dentro de uma igreja, sujeito a um pastor. Isso pode levar a pessoa a uma "independência" perigosa, além de desconsiderar um sistema, que é a igreja local, pronto para receber, curar e alimentar os frutos de qualquer ministério.

A outra maneira é ter um ministério ligado à igreja, contudo numa disposição de "estou fazendo pra Deus e não preciso dar satisfação a ninguém". Ambos os jeitos prejudicam o único objetivo de qualquer ministério: o indivíduo. Suas necessidades não são levadas em conta, mas somente a vaidade de quem quer trabalhar, sim, mas sem estar sujeito à autoridade.

Bem, como eu disse no início, respeito a chamada de cada um, contudo essa é minha opinião, em minha área, a música, vejo a necessidade que temos de pessoas talentosas e chamadas, que por um motivo ou por outro seguem em "carreira solo" colocando-se distantes da visão da igreja local, debilitando-a, para essas só o tempo ensinará que esse não é o melhor caminho.

Se você tem um ministério independente da igreja, não me leve a mal, mas considere os prós e contras de sua visão, e acima de tudo avalie-se pelos frutos, que não são aplausos, mas vidas salvas, tenho certeza de que se Deus está a sua frente você está seguro do que está fazendo.
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18/11/12

Santidade: ferramenta limpa para uso de Jesus

      Santidade não é lugar pra se chegar, não pode ser um objetivo em si mesmo, solitário, aparentemente espiritual, mas que honra o que a tem, assim como acontece em muitas religiões, principalmente orientais. No verdadeiro cristianismo, santidade é condição que se experimenta à medida que se caminha com Jesus e que se faz a vontade dele. Santidade nos prepara para trabalhar para Deus, para servi-lo melhor, é disposição da ferramenta para que funcione com eficácia. O que adianta um martelo novo e limpo, com o cabo de madeira envernizada e com a ponta de metal brilhando, mas guardado em uma gaveta, trancafiado, sem uso? Com o tempo ele envelhecerá, poderá enferrujar-se, sozinho e inútil. É Jesus quem dá sentido a tudo, dele, nele e para ele.

Pedis e não recebeis, porque pedis de modo errado, só para gastardes em vossos prazeres.” (Tiago 4.3), sim, mesmo santidade pode ser desejo de coração vaidoso, que quer essa virtude para impor-se de alguma maneira.
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17/11/12

Um jumentinho amarrado, que ninguém montou

   “Quando se aproximavam de Jerusalém, Betfagé e Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos e disse-lhes: Ide ao povoado que está adiante de vós, e logo que ali entrardes encontrareis um jumentinho amarrado, em que ninguém ainda montou. Soltai-o e trazei-o. E se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? Respondei: O Senhor precisa dele, e logo o mandará de volta para cá.
Eles foram e acharam o jumentinho amarrado a um portão, do lado de fora na rua, e o desamarraram. E alguns dos que ali estavam lhes perguntaram: Que fazeis, soltando o jumentinho? Eles responderam como Jesus lhes havia mandado; e deixaram que o levassem.
Então levaram o jumentinho a Jesus, lançaram sobre ele seus mantos, e Jesus o montou.
Muitos também estenderam seus mantos pelo caminho, e outros, ramos que haviam cortado nos campos. E tanto os que iam à frente dele como os que o seguiam, exclamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana nas alturas!
Jesus entrou em Jerusalém e foi ao templo. Tendo observado tudo em redor, como já era tarde, foi para Betânia com os Doze.” 
Marcos 11.1-11


Você está buscando uma bênção? Saiba que Deus a tem pra você, mas não é qualquer bênção, metade da solução, uma parte da cura, ele a tem inteira, na melhor forma, no tempo perfeito.
Jesus procurou manter-se incógnito, o quanto isso era possível, durante quase toda a sua trajetória pela terra. Orientava os curados a não fazer propaganda da bênção. Procurava manter-se distante das multidões, como já disse, naquilo que era possível.
Contudo, o momento do texto acima era crucial, ele estava entrando em Jerusalém, lá o centro da obra que ele realizou ocorreria. Dessa vez ele deixou-se ser conhecido, mesmo que as pessoas não entendessem sua missão. Elas ainda o viam como o libertador físico, político e militar, à semelhança do rei Davi, que estava vindo para livrar os judeus da opressão romana.
Para esse momento ele precisava de um meio de transporte, e é aí que nossa reflexão chega ao ponto, o meio de transporte que ele escolheu simbolizava toda a obra redentora que ele fez: uma cria de jumento, que ainda não tinha sido montada.
Qual o trabalho que os discípulos tiveram para achar o jumento? Praticamente nenhum, eles tiveram apenas que obedecer a Jesus, o jumento estava amarrado, esperando para ser levado, e aos que questionaram por que eles o estavam levando, bastou responder: o Senhor, ou o mestre, precisa dele. Simples assim e o jumento foi levado.
Era um jumento, não um cavalo, não um animal atrelado a uma carruagem, um simples jumento, isso mostra a humildade de Jesus. Contudo, não deveria ser qualquer jumento, era pra ser um jumento novo, que ninguém ainda havia montado. Isso mostra santidade, limpeza, purificação, uma montaria “virgem”, e acima de tudo a realeza de Jesus, era costume que para uso real ou sagrado o animal fosse assim. Humildade e santidade, essas são as características principais que esse rei tem, não a pompa de um imperador, nem com os armamentos de um legionário, mas com a simplicidade de alguém que é escolhido por Deus.
É essa a bênção que Jesus tem pra você: um jumentinho amarrado, que ninguém ainda montou. Significa que o que o Senhor tem pra você é só pra você, exclusivo, especial, a bênção não será roubada de ninguém, não será tirada à força, você não precisará usar de qualquer tipo de violência para se apossar dela. Mas ela estará lá, amarrada, pronta pra você, isso quando você chegar à Jerusalém, quando chegar ao lugar e no tempo certo. Até então, ande com humildade, seja discreto, espere em silêncio.
Mesmo depois que você estiver de posse da bênção também deverá caminhar em humildade e em santidade, sem esnobar-se por ter tido sua oração respondida. Contudo, sua felicidade será completa, mesmo que os outros não a entendam, e as pessoas não entendem mesmo a bênção de Deus, você terá a certeza de que está no lugar certo, do jeito certo, pleno da posse da bênção de Deus.
A bênção de Deus é isso, um jumentinho que ninguém nunca montou, pode parecer pequena e humilde, mas é aquilo que Deus tem pra você, é separada, é limpa, exclusivamente sua e tenha certeza, será o suficiente.
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16/11/12

Quem segue a Jesus tem um testemunho real

    Quero enfatizar isso, já que é um engano que eu cometo. Às vezes frequentando uma igreja, gente como eu, que presunçosamente acha que já viu de tudo nessa vida, que já sabe tudo, julga as pessoas. Pensamos: "pessoas limitadas, sem programa, estão aqui por mera religiosidade". Mas nesse último culto que participei, novamente Deus revelou a alma de um de seus pequeninos, mais uma vez vi que dentro de um coração, às vezes discreto e simples, existe um tesouro de Deus guardado. Não duvidemos, existe muita gente com experiências reais com Jesus, que foram difíceis de serem vividas, mas que depois trouxeram alegria e vitória. Existe muita gente provando a realidade que é a presença de Deus. E quanto a nós, temos experimentado isso? De verdade? Ou seguimos distantes, enxergando Jesus, mas de longe, desconfiados, amargos...
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Sobre quem estão os holofotes?

      “É necessário que ele cresça e eu diminua.” João 3.30

Até que ponto nossa visão de trabalho, de ministério, para Deus, é realmente aprovada por Deus? Até que ponto o fazemos por obediência e não por vaidade? Até que ponto estamos quebrantados de forma que Deus realmente esteja sendo glorificado e compartilhado através de nossos ministérios? Em especial, faço essa exortação aos músicos, instrumentistas e cantores, da igreja. Até que ponto você está fazendo o que Deus quer e não o que você quer? Sabe como você pode saber isso? Através dos frutos, seu ministério realmente tem dado frutos, e frutos que permanecem? Também aos músicos, frutos não são aplausos...
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15/11/12

"Deus meu, por que me desamparaste?"

    “E à hora nona, Jesus exclamou em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactani?, que traduzido é: Deus meu! Deus meu! Por que me desamparaste?” (Marcos 15.34).

Não, Jesus não reclamou, não aliou a Deus qualquer injustiça, naquele momento Ele apenas constatou o fato, que fato? Que Deus o tinha desamparado, isso era errado? Não, aquela foi a maneira que havia para Deus salvar todos os homens, desamparar seu filho. Jesus sabia muito bem disso, conhecia sua missão desde o princípio, muitos que ele abençoou, Ele sabia que no final o trairiam, o desamparariam. Quantos de nós podemos suportar isso, passar pela provação, pelo abandono temporário de Deus, crentes de que Deus está fazendo o melhor, de que Ele tem um propósito com esse desamparo. Nenhum de nós, todavia, poderia passar por um desamparo do tamanho que Jesus passou, com tanta dor física, tanta humilhação psicológica, suportando tanta blasfêmia, tanto insulto. Mas Jesus passou isso por todos nós.
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14/11/12

No centro da vontade de Deus

  “Jesus lhe respondeu: Se alguém me amar, obedecerá à minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada.” João 14.23

Coloque-se no centro do plano de Deus para sua vida e você verá suas orações respondidas, suas necessidades, todas, supridas, sua felicidade completada, o impossível feito. Qual é a vontade de Deus para todos nós senão que caminhemos com Ele, adoremos seu nome e compartilhemos com os perdidos a sua salvação? Disponha-se, sirva a Deus e Ele porá seus pés numa rocha.
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13/11/12

O cego de Jericó: 4 momentos de um milagre

   “E foram para Jericó. Quando ele, seus discípulos e uma grande multidão saíam de Jericó, junto do caminho estava sentado um mendigo cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. Quando ouviu que era Jesus Nazareno, ele começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Muitos o repreendiam para que se calasse, mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim!
Jesus parou e disse: Chamai-o. Chamaram o cego, dizendo-lhe: Coragem! Levanta-te, ele está te chamando! Lançando de si a sua capa, levantou-se de um salto e dirigiu-se a Jesus.
E Jesus lhe perguntou: Que queres que te faça? O cego respondeu: Mestre, que eu volte a ver.
Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. Imediatamente ele recuperou a visão e foi seguindo Jesus pelo caminho.
Marcos 10.46-52

1º Sinta sua dor, não a esconda, ciente dela, não tema a multidão, sua repreensão, não se intimide, grite, grite alto para Deus: é momento de sentir, você tem esse direito.

2º Desprenda-se do orgulho, abaixe as armas, solte-se de tudo que possa prendê-lo e siga em direção a Deus: é momento de se humilhar, você tem esse dever visto que precisa de Jesus.

3º Seja objetivo, seja racional, diga qual é o seu problema, o principal, em alto e bom som: é momento de pensar e de falar, não se disperse, encare seu problema de frente.

4º Tenha fé, a palavra de Jesus pra você é que você está curado, abençoado, liberto: é momento de crer, descanse na certeza de que Jesus tem poder e graça para te abençoar, seja qual for seu problema.
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