E havia uma mulher
pecadora na cidade. Quando soube que Jesus estava à mesa na casa do fariseu,
ela trouxe um vaso de alabastro com perfume;
e pondo-se atrás
dele e chorando aos seus pés, começou a molhar-lhe os pés com as lágrimas e a
enxugá-los com os cabelos;* e beijava-lhe os pés e derramava o perfume sobre
eles.
Mas, ao ver isso, o
fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este homem fosse profeta,
saberia quem o está tocando e que espécie de mulher ela é, pois é uma pecadora.”
Lucas 7.36-39 (leia até o verso 50 para um entendimento melhor)
O fariseu olhou a mulher, trouxe à tona o pecado dela, é assim o
arrogante, olha pra baixo, vê o homem, procura o pior no homem. É assim aquele
que não assume seus erros, ou que nem os cometeu, não por temer a Deus, mas
pelas próprias forças, e obra assim sempre glorifica o homem, não a Deus. Mas o
fariseu, em sua arrogância, não conhecia o principal, a Jesus, duvidou dele
quando disse que Ele não era profeta, não sabia quem era a mulher.
A mulher, chamada de pecadora porque devia ter uma reputação ruim,
provavelmente uma prostituta, ela sim, sabia quem era Jesus. O texto diz que
ela chorava enquanto lavava os pés de Cristo com suas lágrimas e derramava
sobre eles o perfume do vaso de alabastro. Infelizmente, a maior sensibilidade,
a ótica correta da referência do certo, do santo, do divino, muitas vezes só é
aprendida depois de muito se pecar, depois de muito se sujar, depois de ser
muito humilhado.
Não despreze o pecador arrependido, aquele que errou, que foi
marginalizado por isso, envergonhado, assim como entenda que muitas vezes o
maior temor e sabedoria não estão naquele que aparentemente nunca cometeu
grandes deslizes. Quantas vezes usamos de preconceito com pessoas que chegam
machucadas e estigmatizadas na igreja, ex-viciados, divorciados, gente que já
teve uma vida promíscua e mundana. Esses, depois de lavados e sarados, podem
ser os vasos mais usados por Deus dentro de sua casa.
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