sexta-feira, julho 17, 2015

Música: o que é mais conveniente para a adoração

        "Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder!
Louvai-o por seus atos poderosos; louvai-o segundo a excelência da sua grandeza!
Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltérios e harpas!
Louvai-o com danças e tamborins; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas!
Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes!
Todo ser que respira louve o Senhor. Aleluia!" Samos 150

        A Bíblia diz que todo instrumento pode louvar ao Senhor, mas não diz que toda música pode. 

        Graças a Deus vivemos tempos em que a Igreja tem se libertado de preconceitos, e mesmo estilos musicais diferentes podem ser usados dentro do escopo de atuações do povo de Deus. Com certeza músicas com ênfase rítmica e com estilos mais modernos e regionais, são úteis, principalmente para evangelismo. Contudo, para adoração, para levar a congregação à presença de Deus, com equilíbrio para que atinja a maior parte possível de crentes, com culturas e gostos diferenciados, certos estilos são mais adequados que outros. 
        Se mesmo um cavaquinho, usado originalmente na música portuguesa e em rodas de pagode, pode ser usado para adoração, com a aprovação do Salmo 150, o estilo fado português ou o samba afro-brasileiro, podem não ser os mais convenientes. Lembremos que a música secular, especialmente a latina e a de procedência africana, é extremamente dançável, o balanço natural dessas músicas mexem com o corpo, principalmente com as cinturas, é algo quase que natural e bem sensual. Essa disposição com certeza não é a mais espiritual, os hebreus dançavam, mas era (e é, já que pode se verificar isso ainda hoje nas festas folclóricos e religiosas de Israel) diferente, pois o ritmo usado era outro. 
        O músico por sua vez, precisa ter esse discernimento, já que uma qualidade necessária a um bom músico é saber o que fazer na hora certa, é que estilo tocar para que a linguagem seja beneficiada de maneira que a proposta do momento seja mais eficiente. Como músico, já tive a oportunidade de tocar, tanto profissionalmente, em bailes, cerimônias e bares, quanto ministerialmente, em igrejas evangélicas, cada lugar pede um tipo de música, e apesar de podermos misturar as coisas às vezes, de maneira interessante, algumas coisas não são convenentes que serem feitas em certos momentos. 
        Mas para usar certo, é preciso conhecer, se conhece ouvindo coisas diferentes e de boa qualidade, mas principalmente estudando. 

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