A racionalização, o uso lúcido e puro do intelecto, no máximo, nos leva a conhecer minuciosamente o problema, a explicação de porque ele veio a existir, seu início.
A solução, o final do problema, contudo, depende de um posicionamento emocional, mesmo apaixonado, do nosso coração, mais do que da nossa mente.
É uma convicção profunda que se usa para que as coisas realmente mudem, muitas vezes desconsiderando qualquer raciocínio lógico.
A mente viaja, mas é o coração que chega ao destino, a razão contempla, avalia. A fé, todavia, toma posse, por quê? Porque a matéria prende-se ao mundo visível, contudo, a libertação maior se encontra no plano espiritual.
(Há algum tempo fiz uma reflexão parecida, só que com os papéis da mente e do coração invertidos, antes achava que o homem se perdia nas paixões e se encontrava na razão.
Aqui vejo que são os raciocínios que nos embaraçam, a paixão, contudo, verdadeira, que ama não só a si mesmo, mas também aos outros, é que nos foca no melhor das vidas, a paixão que vai além da carne e da mente, a paixão do espírito.
A matéria e a mente, por mais astutas e inteligentes que sejam, não podem vencer o espírito, o espírito, contudo, vence a carne e prevalece sobre ela eternamente.)
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