“Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas. O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei. O Senhor é a força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido. Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; e apascenta-os e exalta-os para sempre.” Salmos 28.6-9
Quando chegarmos no ponto de saber que nosso maior prazer é Deus, agradá-lo como prioridade e ele nos agradar como nada mais, então, teremos a paz que permanece, a força para viver o exemplo do Cristo, e a sensibilidade para ouvir e obedecer o Santo Espírito. O preço para isso, contudo, é bem caro, muitos não estão preparados para ele, melhor que vivam suas porções de fé com segurança, ainda que tendo conhecimento espiritual limitado, que tentarem ser o que na verdade não querem ser porque não querem pagar o preço. O preço é ver morrer todos os outros prazeres, chegar num ponto onde a vida não tem mais graça, que o mais importante é estar conectado a Deus.
Isso não nos faz ermitãos isolados, sem noção da realidade, mas nos capacita a enfrentar a realidade como ferramentas úteis nas mãos de Deus. Como já dito outras vezes aqui, não basta limpar e esvaziar o vaso, é preciso enchê-lo depois com a água do Espírito, saciarmos nossa sede mais profunda com ela, e quando o vaso esvaziar-se, enchê-lo de novo com a água pura. O vaso, neste mundo, é pequeno, limitado pelo corpo físico no qual nosso espírito está preso, assim é preciso momentos diários de profunda conexão espiritual com Deus para que o vaso se mantenha cheio do Espírito. Se não fizermos isso, o vaso vazio nos fará sofrer, e tentaremos enchê-lo com outros prazeres.
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