10/01/19
Orai sem cessar
09/01/19
Cinco coisas sobre o amor
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.” I Coríntios 13.4
O amor é sofredor: aquele que só quer alegria, que tem alma hedonista, mesmo maquiada de espiritualidade e moralidade, que recusa-se a perder, a sofrer em prol do direito alheio, mesmo que seja um direito injusto, esse não aprenderá sobre a profundidade do amor, do verdadeiro amor sacrificial de Cristo, e não nos iludamos, se fomos chamados para as honras do cordeiro, também fomos chamados para os seus sofrimentos neste mundo.
O amor é benigno: sofrer por amor, só isso, não faz o amor completo, muitas vezes pode nem ser amor, mas só um sacrifício inútil, é preciso ver o próximo com bons olhos, não como um egoista insensivel, mas como um carente do afeto que nós temos o privilégio de poder ofertar, ofertar com benignidade, com a maturidade do que se coloca como pai, como irmão, e não como criança mimada que só quer receber e nada dar.
O amor não é invejoso: antes, é grato e generoso, se alegra com a felicidade alheia, com a honra alheia, com o sucesso alheio, e que vê mesmo numa fraca esperança um futuro vitorioso, sonhando junto do esperançoso, do sonhador, em amor, incentivando a continuar, consolando na palavra que a espera terá fim, crendo mesmo estando vivendo uma falta ainda maior, no amor o outro tem lugar de destaque acima do nosso ego.
O amor não é leviano: ele gosta com o coração, abençoa com emoção, não fala coisas boas só por educação, por política, por conveniência, não desvaloriza o sofrimento alheio, nem menospreza a dor do outro, arrogando no coração ter um problema maior, ter um direito maior de receber de todos atenção, antes é empático, se alegra com os que alegres estão e chora com os que choram, o amor leva a causa alheia a sério.
O amor não se ensoberbece: se o amor valoriza mais o outro que a si mesmo, no coração de quem ama não há lugar para o palco, mas para a plateia, que o primeiro lugar seja do outro, que o momento seja do outro, que os aplausos sejam para o outro, então, enquanto amamos, por Deus somos amados, olhamos para fora de nós e aprendemos com a sabedoria dos outros, enquanto desfrutamos do amor de Deus onde existe a paz que permanece.
08/01/19
Soltai e soltar-vos-ão
07/01/19
Demos a outra face
“Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.
E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto.
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.”
Lucas 6.26-36
A estética moral do evangelho assim como sua eficiência espiritual reside na essência do texto acima, não exigirmos direitos, de ninguém, mas esperarmos em Deus quando, quanto, como e se devemos recebê-los. Como se enganam os que acham que vitória em Cristo é receber honra social e material só porque cremos no Deus todo poderoso e dono de tudo, os que veem o caminho com Jesus asssim, que o interpretam simplesmente como sendo escolher o lado que é vencedor para receber direitos visíveis e a curto prazo, erram e caem facilmente nas mãos de hereges. O evangelho tem a ver com transformação do nosso homem interior, com ganho e aperfeiçoamento de caráter, e no ser humano isso é feito, em grande parte das vezes, com perdas, não com ganhos, com humilhação, não com exaltação, com abrir mão, dar um passo atrás, guardar silêncio e não reagir.
Dessa maneira deixamos Deus fazer as coisas, nos defender, lutar por nós, dar as respostas, sem que vendamos nossa paz por preço algum. Se a conquista de nossa vida eterna, do perdão dos nossos pecados, da proteção contra todo mal, se tudo isso ganhamos pela vida, morte e ressurreição do próprio Deus encarnado e sem pecado, então não podemos trocar isso por uma provocação do homem mal e egoista que se deixa ser usado por demônios mentirosos. Muitíssimo maior é o que está em nós, muito mais precioso e puro que qualquer homem, mulher, diabo ou seja lá o que for. Assim não percamos tempo nem paz permitindo ficar em nosso coração ou se converter em palavra ou atitude qualquer insegurança que faça com que nos rebaixemos perante a vaidade e a maldade dos outros. Antes sigamos as orientações acima, sempre oferecendo a outra face em paz e em humildade.
06/01/19
Atrás de nossos olhos
05/01/19
Poderoso em obras e palavras
04/01/19
Os últimos serão os primeiros
“E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros.” Lucas 13.30
Ah, a nossa pressa, de chegar, de fazer, de ter, de mostrar, por causa da nossa ansiedade de viver. Assim, nos vendemos, agradamos as pessoas erradas para sermos livres e acabamos escravos, fazemos um monte de coisas para ter um futuro confortável, e acabamos sem um presente feliz. O tempo de Deus não funciona assim, ele não contempla quantidade, mas qualidade, e entenda certo, não estou dizendo que podemos passar um monte de tempo fazendo bobagens para ter um curto tempo no final fazendo a coisa certa, não é isso. Contudo, Deus pode nos deixar nos bastidores por muito tempo, não fazendo algo de errado, mas também não sendo admirados por estarmos fazendo a coisa certa.
Muitos de nós talvez precisem passar por décadas de silêncio, para então, um dia, sermos levantados por Deus para fazermos uma coisa, simples, mas que abençoará a muitos e fará valer, pelo menos para nós, por todo o tempo passado no ostracismo. Por quê? Para ser útil nas mãos de Deus e com Deus, repito, as coisas funcionam diferentemente. Assim, não se sinta menos por ser o último, o último a ser lembrado, a ser usado, a ter uma oportunidade para mostrar seu melhor. O seu melhor precisa de tempo para ser lapidado e só lapidado será belo, terá um brilho ímpar, será objeto de admiração pela beleza que sempre teve, mas que só apareceu depois de lapidado, lapidado pelo tempo de Deus.
03/01/19
Quem perde, acha
“Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, acha-la-á.” Mateus 10.39
Quem perde, acha, um dos princípios fundamentais do evangelho, mas será que entendemos de fato isso? O que significa perder? O que é achar? Bem, pode variar, de pessoa para pessoa, e Deus não cobra de mim baseado naquilo que cobra do outro, nem o contrário. Deus conhece a cada um de nós com profundidade, sabe o que é importante para cada um de nós, e acima de tudo, sabe o preço que cada um de nós tem. Até onde vamos para defender um ponto de vista, para exigir um direito? E não me refiro aqui a ponto de vista errado, nem direito ilegítimo, contudo, tem um ponto em que o lícito se torna inconveniente, que continuar de posse do que é justo, significa perder a paz e agredir o outro, mesmo que o outro seja injusto.
Por que vivemos num mundo errado, dominado pelo homem cruel e pelos demônios é que devemos saber o momento de parar, de entregar os pontos, de dar ao que nos pede a capa, a capa e a camisa, por um simples motivo, continuarmos vivos, vivos em Deus e para Deus. Quando entendemos a importância de abrir mão de vaidades, de dar a última palavra, de vencer uma discussão, de não nos impormos como superiores pela força, seja ela física ou intelectual, quando preferimos abaixar a cabeça e sair do jogo, muitas vezes diante de uma maioria que nos vê como perdedores, é que entendemos o ensino de Jesus em Mateus 10.39. É nesse ponto que perdemos por amor do Senhor, e quando isso ocorre, ganhamos a verdadeira vida.
02/01/19
Andamos por fé, não por vista
“Porque andamos por fé, e não por vista” II Coríntios 5.7
Assim, nada de darmos pro homem mais valor que ele tem, Deus é maior e cremos nele, nada de darmos pro diabo mais poder que ele tem, Deus é maior e cremos nele, nada de darmos pra este mundo mais importância que ele tem, Deus é maior e cremos nele, nada de darmos pra esta vida mais beleza que ela tem, Deus é maior e cremos nele. O homem hoje nasce e amanhã morre, do pó ao pó, frágil é e pouco dura. O diabo é mentiroso e perdedor, já está condenado, é anjo caído destinado ao inferno. O mundo é mau e sua honra é falsa, nele não há justiça. A vida é vã e seu prazer é finito, inviável pra dar a paz que permanece.
Nada de nos ocuparmos demais em armazenar para o futuro, ainda que andando com sabedoria no presente. Nada de confiarmos nas promessas humanas, elas só tentarão nos escravizar para servirmos aos homens. Nada de olharmos demais para os próprios umbigos, nossos sentimentos são enganadores e míopes. Nada de acharmos legitimidade na mágoa ou na crueldade humana, são deuses tão falsos quanto os ídolos e os demônios. Andemos por fé em Deus, olhando para Deus, em paz pelo perdão que Cristo nos dá, indiferente das circunstâncias, da realidade, da nossa saúde, da política e da economia do mundo, fazendo o nosso melhor e descansando no Senhor, que recompensa todos aqueles que nele creem.
01/01/19
Um 2018 com mais vitória!
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Jeremias 29.11-13