sábado, janeiro 05, 2019

Poderoso em obras e palavras

      E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.Lucas 24.19-20

      “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1.1-4, 14

      Um mundo em trevas, acostumado com a hipocrisia de religiosos que pregam e não praticam, crucificou Jesus, mas será que hoje é diferente, mesmo nas igrejas evangélicas? Será que realmente damos valor para quem fala e vive o que fala? Infelizmente não, damos tanta atenção e honra para os que discursam em púlpitos luxuosos, coisas agradáveis aos nossos ouvidos, profecias de alegria e de vitória, sempre sobre um inimigo que está do lado de fora, nas pessoas, no diabo, no mundo, mas nunca em nós mesmos. A esses, que fazem da alma andor para a incoerência, cujas palavras são vazias e só servem para manipular os tolos, muitos ouvem, e pagam caro para ouvir, enquanto o Espírito Santo é calado.
      Se fosse possível ou mesmo necessário, respeitando todo o contexto histórico, social e cultural atual e pelas referências atuais de Deus encarnado, se Jesus vivesse nesses tempos o que viveu há dois mil anos atrás também seria crucificado. A coerência de falar e fazer, e principalmente de ser verbo de Deus, que diz e cria, que verbaliza e passa a existir o que foi tido, e isso em boas obras, sempre desperta ódio daqueles que se acham donos das religiões oficiais. Infelizmente, depois os seguem as massas, volúveis e inconstantes, como folhas secas ao vento. Abramos os olhos para discernirmos os hipócritas dos verbos, verbos são aqueles que praticam o que falam e praticam obras realmente agradáveis a Deus.
      Deus não usa meramente palavras, tudo o que ele diz acontece, as palavras de Deus são sempre “verbo”, e o “verbo” de Deus, o potencial que ele usa para manifestar sua vontade criativa no mundo, desde o início dos tempos, é Jesus, Jesus é o verbo de Deus. Em Cristo encarnado, o verbo de Deus se fez carne, toda a vontade essencial de Deus para o homem encarnou-se e andou entre os homens. Por isso Jesus é mais que um profeta, um líder religioso, um criador de religião, ele não pode ser equiparado a ninguém, por mais sábio, caridoso e santo que esse seja. Quanto a nós, que falamos e não vivemos, seremos julgados não só pelas más ações que fizemos, mas pelas palavras ruins ou falsas que dissemos. 

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