sexta-feira, fevereiro 09, 2018

Carnaval: nenhum bem tem

      Desculpe-me se você pensa diferente, se já tem opinião oposta formada, se acha que demonizar o carnaval é extremismo, nem perca tempo com este texto. Eu estou convicto que o carnaval nenhum bem tem, por quê? Porque em primeiro lugar é uma mentira divulgada pela mídia, principalmente pela Rede Globo, obviamente para ter lucros financeiros e manipular o povo. Nem caiam no engodo dessa campanha que estão fazendo neste ano, que diz que tem que haver respeito com o não das mulheres, senão é assédio e estupro. Eles só estão tentando dar alguma legitimidade para a promiscuidade, administra-la.
      Em momento algum é "dado nomes aos bois", pecado é chamado pelo nome ou é instado a ser deixado, a realidade do carnaval é outra. Prova disso é que campanha de uso de preservativo é feita nessa época, não para que sexo casual não seja feito, mas para que seja feito com toda a liberalidade, porém com proteção. Proteção pra quê? Para o corpo, não para a alma e o espírito. Carnaval não é alegria, não é festa familiar, não é sob nenhuma circunstância do bem. A ideia é liberdade para prazeres carnais, para ser bem objetivo, sexo, álcool e drogas, e nem venham argumentar que gera emprego, crime, guerra e prostituição também geram emprego.
      É de conhecimento geral que as escolas de samba do Rio de Janeiro têm ligação com jogos ilícitos e tráfico de drogas, mas não é só lá. Em outros lugares do Brasil essa falsa festa tem ligação promíscua com o crime. Carnaval só envergonha o Brasil para o resto do mundo que liga o povo brasileiro com falta de decoro e depravação. O turismo de sexo infantil é altamente divulgado nesse período, doentes e criminosos principalmente da Europa e EUA vêm ao Brasil violentar nossas crianças.
      O que fazer? Comece não dando qualquer espécie de apoio ao carnaval. Não vá às ruas, muito menos a clubes, mas principalmente, não assista a TV Globo e Rede Bandeirantes, emissoras que mais promovem esse evento, nesses quatro dias, aliás, o melhor seria evitar a Globo o ano inteiro. Guarde seus olhos e seus ouvidos, então, sua mente e seu coração, estarão mais protegidos. Gostaria mesmo de fazer a você um desafio: não assista esses canais de forma alguma, entre 6a. feira à noite e a próxima 4a. feira à tarde, nem zapeie pela Globo e Bandeirantes. Será que você consegue, cinco dias num ano sem TV Globo?
      Você já pensou em por que as redes de televisão investem tanto em carnaval, por que colocam tantos repórteres nas transmissões, transmitem eventos carnavalescos quase que 24 horas por dia no período? Quem gosta de carnaval com certeza não fica em casa assistindo, principalmente à noite e na madrugada. Esses saem e participam incansavelmente de blocos e clubes. O carnaval na TV é para "converter" os que não gostam de carnaval, que ficam em casa. Falando de maneira bem clara, a ótica principalmente erótica da carnaval, é apresentada como uma genuína tentação do mal. O carnaval na TV é pra pegar os crentes, que muitas vezes na privacidade do lar são seduzidos por essa "festa da carne" * .
      Eu sou um cristão bem aberto, talvez, liberal demais para alguns, mas minha liberdade passo pelo crivo do Espírito Santo. Não sou falso moralista, nem hipócrita, contudo, carnaval, definitivamente, não tem nada de bom. Mesmo pra quem quer beber algo, sociabilizar e ouvir música secular, ambiente de carnaval não é recomendado. Você pode ouvir uma música melhor, num ambiente mais confortável, onde se pode ouvir o que as pessoas têm a dizer, sem o som ensurdecedor e hipnótico do carnaval atual, que se já não era muito bom no passado, hoje é absolutamente horroroso.
      Algumas igrejas tinham, nem sei se ainda têm, o costume de fazer um bloco ou trio elétrico cristão. Saíam nesse período pelas ruas, cantando música gospel, tentando fazer evangelismo. Eu, pessoalmente, acho essa atitude sem sabedoria, lícita? Mas inconveniente, quem quer ser evangelizado estando no frenesi da adrenalina carnavalesca? Infelizmente e realisticamente, ninguém. As terríveis consequências de escolhas feitas num período onde os demônios têm total legalidade para agir, serão colhidas depois. O ideal são os retiros, e nem precisa ser os explicitamente religiosos, mas ir pra zona rural e buscar descanso no campo. Fuja do carnaval, meu querido e minha querida!
      Outra coisa triste, que precisa ser dita, é que oficialmente a igreja católica não se posiciona contra essa festividade do capeta. Sim, muitos jovens e casais católicos também participam de retiros, nesse período, graças a Deus. Mas uma denominação cristã poderosa como a Igreja Católica podia usar sua influência para desconstruir essa terrível tradição do povo brasileiro. Aliás, essa concessão à carne e ao mal, é só mais uma das barganhas que a igreja romana faz com a carne e com o inimigo, com o objetivo de agradar o mundo e não perder fiéis. O cristianismo verdadeiro não faz trocas com o diabo, sob hipótese alguma.
      Agora, pra finalizar, uma orientação de sabedoria aos cristãos genuínos, convertidos, novos nascidos por Cristo e que buscam viver em todo o tempo com as lâmpadas cheias do óleo santo: não fiquem de bobeira nesse período, nem em cima do muro. Se nossa vigilância urge em todo o tempo, muito mais no carnaval quando um grande número de pessoas estão por aí alcoolizadas, drogadas, sensualizadas. Cuidado com o trânsito, cuidado com o mundo, cuidado com os espíritos malignos, estejamos em oração e não entremos na mentira da mídia, não é um período de vida, mas pra muitos, de morte, tenhamos muito cuidado. Todavia, não sejamos extremistas estúpidos, ainda assim, com tudo que foi dito nesta reflexão, respeitemos quem escolhe ver relevância no carnaval.

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*Origens do Carnaval

      Ele é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as “saturnais”, realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de “bisavô” dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como “carro naval”, pois tinham formato semelhante a navios. Alguns pesquisadores enxergam aí a origem da palavra “carnaval”. A maior parte dos especialistas, porém, acha que o termo vem de outra expressão latina: carnem levare, que significa “retirar ou ficar livre da carne”.
      Isso porque, já na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de “liberdade” antes das restrições impostas pela quaresma. Nesse período de penitência para os cristãos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A variação da data do Carnaval no calendário se deve justamente à ligação direta com a Páscoa – que, no Hemisfério Sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia do outono. Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas. A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do “entrudo”, uma folia feita em Portugal, onde eram comuns as brincadeiras com água.

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