terça-feira, julho 30, 2024

Compaixão, nosso maior bem

      “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos.I Timóteo 6.6-8

      Compaixão pelo sofrimento alheio, eis uma definição para piedade que cabe na lição do texto bíblico inicial. Paulo diz que estarmos felizes por sermos piedosos é riqueza maior, e diferente de bens materiais e aprovações humanas é tesouro que poderemos levar deste mundo para o outro. O que mais temos orgulho em possuir, uma boa resistência, um carro luxuoso, roupas e restaurantes caros para usufruirmos, ou piedade? Será, que ainda que nos postemos como evangélicos, que sejamos assíduos em igrejas, que conheçamos a Bíblia e nos orgulhemos de ser cristãos, de fato damos mais importância a virtudes morais, principalmente aquelas que beneficiam os outros com total discrição nossa, que a vaidades, ainda que sejam religiosas?  
      Compaixão pelo sofrimento alheio, até que ponto somos empáticos com a dor do outro e isso nos dá felicidade maior, mesmo que ninguém veja? E não me refiro a termos compaixão de pessoas próximas, parentes, amigos, irmãos de igreja, mas de desconhecidos, distantes, mesmo os que se postam como nossos opositores, que sabemos que sofrem de alguma forma? Novamente caímos na base do evangelho, amor e principalmente amor pelos inimigos, ah, se católicos e protestantes soubessem o mistério que esse ensino possui. Amar o inimigo não é vencer o mal do outro com o nosso bem, mas é vencer o nosso próprio mal, não é favor feito ao outro, mas cura que damos a nós. Isso é que importa, o resto não deixará este mundo.

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