“Não apaguem o Espírito.” I Tessalonicenses 5.19
Um cilindro fino e comprido de parafina, com um pavio no meio, que é queimado para produzir uma chama, mas sob um vento que teima em apagar o fogo o tempo todo, eis o desafio maior de se viver neste mundo. No mundo estamos limitados a isso para iluminar, só na eternidade seremos livres para clarear infinitamente, isso se perseveramos em manter, ainda que com muita dificuldade, a vela acesa o máximo possível no plano material. O que acende nosso espírito é o Espírito de Deus, estando a vela limpa pela fé no perdão que há em Cristo, mas são as obras que o mantêm aceso. A oração é só início do processo, não se acende uma vela para escondê-la, é preciso dar utilidade à luz que ela produz.
Utilizar a luz da vela, entretanto, a expõe ao mal do mundo e aos limites do nosso corpo. Unção, um tipo especial de paixão, paixão por Deus, não por religião nem por igreja, é chama de uma pequena vela, facilmente se apaga, assim precisa ser acesa o tempo todo, vigiando com cuidado para que os ventos do mundo não a apaguem. Não pense que um culto abençoado de domingo à noite, com um louvor “quente” e envolvente, te dará unção para muito tempo, às vezes na segunda-feira à tarde a unção do domingo à noite já se apagou. Temos que nos apaixonar por Deus todos os dias, não dormirmos sem acendermos a chama, para acordarmos com ela, buscando mantê-la acesa o máximo que pudermos.
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