sábado, setembro 14, 2024

Limitados vasos de barro

      “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. I Pedro 5.6-7

      Isso precisa ser repetido aqui, somos limitados vasos de barro, pequenos e frágeis, tentando reter unção espiritual de Deus para passar curtos e diários períodos de nossa jornada no plano material. Tais vasos precisam ser conhecidos e respeitados, asseados e enchidos, dia a dia até o final de nossas existências neste mundo. Nunca achemos que já fizemos tudo que precisávamos, que já lutamos tudo que podíamos, e quando nossos vasos, nossos corpos físicos e nossas almas míopes, já estiverem debilitados para fazer o máximo, nossos espíritos ainda poderão seguir trabalhando, vigiando em santidade e amor, iluminando principalmente os que estão próximos a nós, conectados ao Altíssimo e aprendendo mais de seus mistérios. 
      Se há um trabalho que nunca cessa é o de sermos humildes, não caiamos na tentação que muitos caem no final de suas vidas aqui, acharmos que por já termos nos esforçado bastante temos direito ao orgulho. Por que tantos passam velhices sofridas, torturados por doenças físicas e mentais, sozinhos quando precisam de companhia? Porque abriram mão da humildade, que muitas vezes nunca tiveram, mas que quando eram reconhecidos pelos homens como trabalhadores valorosos fingiam ter. É fácil sermos humildes no palco, desempenhando nossa melhor atuação, mas quando tudo que podemos fazer é nos sentarmos na plateia e aplaudirmos os outros, humildade nos é imposta, então, ou a assumimos ou nos tornamos amargos e loucos.  

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