“Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” I Pedro 4.15-16
Há poder no sofrimento, repito, o poder de confrontar o ser humano com provas específicas, que nelas sendo aprovado conquista um crescimento moral, portanto, espiritual, diferenciado. O que pouca cobrança recebe, pouco precisa fazer, pouco sofre, com efeito pouco cresce. Mas será que existe alguém que vem a este mundo “a passeio”, que não é provado de alguma forma? Não, ainda que sob nossos míopes olhos possamos achar que alguns se esforçam menos que nós, podem até se esforçar menos, mas não para fazer o que nós temos que fazer. Provas são diferentes para pessoas diferentes, por isso que não devemos julgar pela aparência, só Deus conhece o coração, a prova, o sofrimento e o esforço de cada um.
Mas muitos sofrem justamente por não quererem sofrer, assim, ao invés de aceitarem com humildade os limites que o “universo” lhes impõe e que têm um propósito divino, sofrem por orgulho, assim, ao invés de serem vitoriosos e crescerem, permanecem derrotados e acrescentam à sua luta original e útil uma segunda e inútil luta. Só temos vitória nas batalhas que Deus nos coloca, nas que inventamos ou que nos colocamos por teimosia ou vaidade sempre somos derrotados, vitória nessa batalhas podem até nos fazer importantes diante de homens, mas nada acrescenta a nossos homens interiores, portanto não levaremos como virtudes que definirão nossa posição na eternidade espiritual. Qual a qualidade do nosso sofrimento?
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