“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo.” II Coríntios 1.3-5
Há poder no sofrimento! Como costumo fazer, quando toco em alguns temas, sofrimento “masoquista”, de quem se submete à qualquer espécie de violência, que podendo reagir, não reage, não é o tipo de dor a que me refiro nesta reflexão. Isso pode ser só efeito de mente doente, de quem não se respeita e é carente por qualquer atenção, mesmo que seja atenção estúpida, mas principalmente, sofrimento sem comunhão e paz com Deus. Há limites e quem estabelece a referência é nossa conexão verdadeira com o Deus verdadeiro. Contudo, precisamos olhar diferente quem traz em si alguma limitação impossível de ser superada, com a qual terá que conviver por toda a vida, na área física, mental e mesmo social.
A cadeirantes e portadores de transtornos mentais devemos tratar com cuidado, a dificuldade que para os que se acham “normais” parece menor, para esses pode ser maior, assim chama-los de ociosos ou covardes é injusto. Limites físicos são fáceis de serem verificados, já os psicológicos, não, e não estamos generalizando, mas muitos não constroem enfermidades psiquiátricas por fazerem escolhas morais erradas, mas podem ter dificuldade para escolher certo por serem enfermos. Creio num Deus justo, que “dá o frio conforme o cobertor”, se há alguma lucidez com humildade, a pessoa tem condições de ser feliz e de fazer os outros felizes, seja qual for sua capacidade, e isso também não nos exime de auxiliar os fracos.
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