terça-feira, setembro 17, 2024

Uma paixão eterna (3/4)

      “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” I João 4.19

      A existência temporária na matéria é uma grande metáfora da vida espiritual eterna, assim nossos corpos, nossos sentimentos, nossas relações sociais e afetivas, nossa interação com o planeta, animais, natureza e tantos elementos da Terra e dos outros corpos celestes, são meios que aprouve a Deus usar para que evoluamos no espírito. Se antes vivemos neste mundo para depois experimentarmos “céus” e “infernos” no outro mundo é por dois motivos: o primeiro é que não somos “criados” já prontos para a vida espiritual, o segundo é que antes de experimentarmos posições mais “duradouras” passamos por uma preparação ou por um teste em existências mais limitadas. Se é assim com tudo, também é com a paixão. 
      Provamos paixões temporárias para aprendermos a escolher a duradoura, essa não é potencializada pelas emoções humanas da alma e do corpo, mas pelo espírito pessoal eterno conectado ao Altíssimo Santo Espírito de Deus. Se paixões passam, a que experimentamos por Deus, ainda que queimando numa vela pequena e frágil, que facilmente se apaga, pode ser acesa e acesa neste mundo, todos os dias, até ser acesa para sempre no outro mundo. Amar a Deus não cansa, nunca decepciona, sempre nos alimenta, para isso basta que escolhamos amá-lo, a princípio pela fé, de forma racional, para depois provarmos uma emoção especial, que chamamos de unção, uma paixão que nasce e permanece no espírito imortal, não na carne. 

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